Lição 06: Josué 7 e 8 – A Cidade de AI e o pecado de Açã | EBD – PECC | 1° Trimestre De 2021

EBD | 1° Trimestre De 2021 | Revista da Escola Dominical PECC CPAD | TemaJosué – Sê Forte e Corajoso! Eu sou Contigo| Lição 06: Josué 7 e 8 – A Cidade de AI e o pecado de Açã

OBJETIVOS 

Entender que o pecado tem consequências. 

Mostrar que o amor de Deus não o impede de agir com justiça. 

Aprender que, se há arrependimento, pode haver também misericórdia.

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR 

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Josué 7 e 8 há 26 e 35 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Josué 7.1-26 (5 a 7 minutos). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. 

Há duas formas de estudar a Escritura que podem e devem-se fundir na melhor extração da interpretação do texto bíblico, que são: o estudo progressivo (livro a livro); e o sistemático (estudo lógico dos temas). O tema em voga é o pecado, que apareceu aqui na nossa leitura progressiva da Escritura. Nossa sugestão é que o tema seja explorado em suas diretrizes sistemáticas e aplicada ao estudo pontual que faremos do capítulo 7 de Josué. 

Ao desenvolver o tema do peca do, a leitura será enriquecedora e a aula fluirá ao entendimento correto do texto estudado. Assim, entende remos como o pecado trouxe consequências amargas nesta história, que, infelizmente é uma mancha (mesmo tendo poucas) no currículo de Israel sob a liderança de Josué. 

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PARA COMEÇAR A AULA 

Explique, por meio das doutrinas dos atributos de Deus, o quão santo e justo é Deus, mesmo no atributo da ira. O exercício desse atributo divino opera não sob uma pretensa e pecaminosa atitude, como a humana, mas, invariavelmente, de maneira justa. Explore também a misericórdia de Deus e como Ele perdoa pecadores arrependidos como abordado no tópico II; mas faça-o sem perder de vista as consequências amargas do pecado, como descrita no tópico III.

LEITURA ADICIONAL 

A identificação da transgressão (7.1021)

Três pessoas agem nesta secção: Deus explica e dirige; Josué obedece e procura; e, Acã, confessa. Isso restabelece a ordem normal dos acontecimentos no livro de Josué, algo que esteve faltando no ataque contra Ai. Introduzem-se a explicação divina e a direção mediante a ordem a Josué Levanta-te! O primeiro Levanta-te! (heb. qum) introduz a explicação sobre a situação calamitosa em que Israel se encontra.

O segundo “Levanta-te!” (v. 13; a ARA traduz por dispõe-te) explica o que Israel tem de fazer para resolver a situação. Deus ordena a Josué que fique de pé. Oração e jejum continuam inaceitáveis até que se remova o impedimento. A ordem a Josué para levantar-se contrasta com a incapacidade que Israel tem de resistir aos inimigos (v. 12). 11-12. Duas expressões emolduram o catálogo de pecados de Israel. A primeira, a transgressão da aliança, nega qualquer culpa da parte de Deus.

A afirmação “violaram” tem a mesma raiz do verbo atravessar (‘br) em Josué 6.7; e, assim, intensifica a consequência do pecado. Israel não poderia se opor a quaisquer outros inimigos (s 6.7) porque havia se oposto à aliança com Deus. A declaração seguinte, “tomaram das coisas condenadas” (isto é, consagradas a Deus), especifica o tipo de violação da aliança. Deus possuía as coisas condenadas (hrm) na captura de Jericó (s 6.18-19, 24). Tomar os bens de Deus é roubo. A negação do roubo é engano.

Depois de enumerar e indicar os pecados de Israel como o motivo da derrota, o texto agora explica um fato assustador: enquanto Israel possuísse as coisas condenadas, Deus considerá-lo-ia coisa condenado. Deus não conquistaria vitórias para Israel. Ao contrário, ele garantiria a derrota e destruição do povo. Ou Israel destrói as coisas condenadas que possui ou será destruído como coisa condenada. 

Livro: “Josué, introdução e comentário” (Richard Hess. Editora Vida Nova, Pág. 133) 

Leitura Bíblica Para Estudo 

Josué 7.1-26

Texto Áureo

“Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas; porque Açã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das coisas condenadas. A ira do Senhor se acendeu contra ofilhos de Israel.” Js 7.1 

Verdade Prática

A desobediência a Deus gera maldição. Ouvir e obedecer a Deus resulta em bênção.

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INTRODUÇÃO I. DESOBEDIÊNCIA E DERROTA Js 7.1-26 – 1. O pecado de Açã Js 7.1 – 2. Prepotência e derrota vs 7.3 – 3. Achando e corrigindo o erro Js 7.12 II. DESTRUIÇÃO DE AI Js 8.1-29 – 1. Ouvindo Deus primeiro Js 8.1 – 2. Nova estratégia Js 8.14 – 3. Destruição de Ai Js 8.28 III. APRENDENDO A LIÇÃO Js 8.30-35 – 1. Erigindo um altar Js 8,30 – 2. Copiando a Lei Js 8.32 3. Bênção e maldição Js 8.34 APLICAÇÃO PESSOAL

Devocional Diário

Segunda – Js 7.2 

Terça – Js 7.6 

Quarta – Js 7.10 

Quinta – Js .11

Sexta – Js 8.3 

Sábado – Js 8.35 

Hinos da Harpa: 175 – 96

INTRODUÇÃO 

Jericó e Ai oferecem um retrato contrastante entre o resultado da obediência e as consequências da desobediência. Enquanto Israel não eliminou o pecado, permaneceu debaixo de maldição, e foi derrotado. No capítulo 8, Israel finalmente prevalece contra Ai e, pela leitura da Lei, o povo aprende a lição advinda dos dois episódios. 

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1. DESOBEDIÊNCIA E DERROTA (Js 7.1-26) 

O capítulo 7 de Josué começa e termina falando sobre a ira do Senhor. Como um fogo consumidor, a ira do Senhor se acende contra Israel pela desobediência de Acã (v.1). E só se apaga quando Israel enfrenta o problema e elimina o pecado do meio de si.

1. O pecado de Acã (Js 7.1) “Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas, porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das coisas condenadas. A ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.” 

O primeiro verso do capítulo 7 começa exibindo claramente a razão da vergonhosa derrota dos israelitas em Ai. Acã desobedeceu a ordem de Deus, tomando das coisas condenadas, e retendo consigo o que pertencia ao Tesouro do Senhor. Como já havia sido prenunciado, todo o arraial se tornou maldito, Israel foi confundido e a ira do Senhor se acendeu contra o povo (Js 6.18 19; Dt 13.17). 

Somos tentados a achar que determinados pecados são inofensivos, ou que, no máximo, trarão consequências somente para nós. Nada mais enganoso. Assim como o pecado de Adão trouxe consequências para toda a humanidade, o pecado de Acã trouxe consequências desastrosas, não só para ele e sua família, mas para toda a comunidade de Israel.

2. Prepotência e derrota (Js 7.3). “E voltaram a Josué e lhe disseram: Não suba todo o povo; subam uns dois ou três mil homens, a ferir Ai; não fatigueis ali todo o povo, porque são poucos os inimigos”. 

Como em Jericó, Josué enviou alguns espias a Ai para avaliar a situação. O relatório, porém, ao invés de ressaltar a confiança em Deus, consistiu em subestimar a força de Ai diante o poderio militar de Israel (Is 2.24). Josué faz segundo os presunçosos espias aconselharam, e o resultado é uma derrota vergonhosa. 

Sucedeu a Israel tudo o que deveria acontecer com os seus inimigos: o exército de Israel virou as costas diante de seus inimigos e o coração do povo se derreteu de temor. Em que pese ter escolhido Israel como povo santo, o Senhor deixa bem claro que não faz acepção de pessoas ou nações. Todos os que pecarem sofrerão as mesmas consequências. Todos os que se arrependerem serão perdoados. 

3. Achando e corrigindo o erro (Js 7.12). “Pelo que os filhos de Israel não puderam resistir aos seus inimigos; viraram as costas diante deles, porquanto Israel se fizera condenado; já não serei convosco, se não eliminardes do vosso meio a coisa roubada.” 

Finalmente, Josué e os anciãos se prostram diante de Deus para lamentarem, perplexos, a derrota. Josué estava paralisado, perguntando a Deus o porquê da derrota. Mas Israel, e não o Senhor, havia falhado em guardar a aliança. Um ponto interessante é a preocupação de Josué com o nome do Senhor (v. 9).

Se o povo santo de Deus perecesse ali, o testemunho do nome e do poder de Deus seria prejudicado. Era necessário purgar o pecado e purificar o povo para dar continuidade à conquista. Então, o Senhor exorta Josué a parar de lamentar e enfrentar o problema, revelando a existência do pecado no meio do arraial. Enquanto a situação permanecesse, Israel estaria condenado à derrota (v. 10-12). 

A partir do verso 13 até o 18, Acã teve várias oportunidades de confessar o erro e devolver o que havia roubado; mas preferiu ocultar-se, até que não lhe restasse alternativa. Ao confessar, ele descreve que a raiz de sua espiral decadente de transgressões foi a cobiça. Esta o levou a furtar uma capa babilônica que deveria ter sido destruída, além do ouro e prata de Jericó que pertenciam ao tesouro do Senhor.

Por fim, mentiu ao ocultar os objetos debaixo de sua tenda, envolvendo sua família na transgressão (Dt 5.19-21). Porém, o mais grave da conduta de Acã foi ter tomado para si objetos que deveriam ser consagrados ao Senhor. Toda vez que Deus separa ou santifica algo para si (sétimo dia, árvore do conhecimento do bem e do mal, primogênitos, Israel, dízimos, despojos etc.), está presente o poder da Lei da Soberania, ou seja, que Ele é Soberano sobre o que foi santifica do.

Quem quebra esta Lei está a rebelar-se contra o Senhor Deus, por isso recebe juízo implacável. Essa foi a principal razão de Acã e sua família terem sofrido tão duro castigo. 

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II. DESTRUIÇÃO DE AI (JS 8.1-29)

1. Ouvindo Deus primeiro (Js 8.1).“Disse o Senhor a Josué: Não te mas, não te atemorizes; toma contigo toda a gente de guerra, e dispõe -te, e sobe a Ai; olha que entreguei nas tuas mãos o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra.” 

Após eliminar o pecado do arraial e aplacar a ira do Senhor, a campanha de Israel retoma o seu devido curso e recomeça da maneira correta: Josué escuta o comando do Senhor antes de partir, sendo guiado e motivado por Ele. 

Sem dar detalhes, o Senhor ordena que Josué prepare uma emboscada atrás da cidade. O que importava, de fato, não era a maneira como as coisas aconteceriam, e sim que o povo aprendesse a ouvir a orientação de Deus e obedecer à Sua vontade soberana. 

2. Nova estratégia (Js 8.14). “E sucedeu que, vendo-o o rei de Ai, ele e os homens da cidade apressaram-se e, levantando-se de madrugada, saíram de encontro a Israel, à batalha, defronte das campinas, porque ele não sabia achar-se contra ele uma embosca da atrás da cidade.” 

Com a nova estratégia dada por Deus, Josué tratou de planejar cuidadosamente os seus detalhes, agora confiante que Deus já havia entregado a vitória ao Seu povo. Desta vez, Josué enviou 30 mil homens para emboscar a cidade à noite e ficarem alertas aguardando o sinal para atacar.

De madrugada, preparou ainda mais uma emboscada, desta feita de 5 mil homens entre Betel e Ai; e também levou mais um contingente com ele para que fosse visto próximo à cidade (vv. 3-13). Agora, é o rei de Ai que se precipita, subestimando o exército de Israel e deixando a cidade completamente aberta e desprotegida (vv. 16-17). 

3. Destruição de Ai (Js 8.28). “Então, Josué pôs fogo a Ai e a reduziu, para sempre, a um montão, a ruinas até ao dia de hoje.” 

Rememorando o cajado de Moisés tocando o Mar Vermelho (Êx 14.16); e, de maneira semelhante, ao episódio da batalha contra os amalequitas, em que Moisés deveria manter os braços estendi dos para o exército de Israel prevalecer (Êx 17.11-12); agora o Senhor ordena que Josué estenda a lança para Ai. Ele a manteve estendida até que os moradores de Ai fossem totalmente destruídos (vs. 18,26). Esse fato funciona como uma confirmação de que sua autoridade provinha de Deus e que o Senhor era com ele.

O gesto também serviu de sinal para que a emboscada entrasse em ação (v.19). Assim como Jericó, Ai caiu e foi reduzida a cinzas e ruínas. Seu rei também sofreu um destino trágico e, juntamente com a cidade, foi enterrado sob um monte de pedras, servindo isto de memorial para o povo de Israel e nações vizinhas.

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III. APRENDENDO A LIÇAO (Js 8.30-35) 

Após Jericó, o fracasso em Ai e, finalmente, a vitória sobre a cidade, fez Israel aprender importantes lições sobre obediência e fidelidade a Deus, as quais o povo levaria consigo pelo resto da campanha liderada por Josué.

1. Erigindo um altar (Js 8.30). “Então, Josué edificou um altar ao Senhor, Deus de Israel, no monte Ebal.” 

Para sedimentar o ensinamento no coração do povo, Josué edifica um altar, reescreve a Lei de Moisés em pedras e procede a sua leitura diante de todo Israel, inclusive dos estrangeiros agregados no processo de conquista. Apesar de o texto não mencionar, o monte Ebal, ao norte, e o monte Gerizim, ao sul (v. 33), ficavam um de frente para o outro, ambos com vista para uma locação muito importante para os hebreus: Siquém.

Foi nesta localidade que Deus apareceu a Abraão e prometeu que daria a terra de Canaã à sua descendência. Abraão, em resposta, edificou ali um altar ao Senhor (Gn 12.6-8; Dt 11,29-30). Josué, ao edificar ali um altar, rememorava a promessa feita a Abraão e celebrava o seu cumprimento. Sinalizava também, a Deus, que a mesma fé e convicção que habitou em Abraão, regia também o coração de seus descendentes. 

2. Copiando a Lei (Js 8.32). “Escreveu, ali, em pedras, uma cópia da lei de Moisés, que já este havia escrito diante dos filhos de Israel.” 

Copiar textos é uma eficiente técnica de memorização. O Senhor havia ordenado a Josué pessoalmente que não cessasse de falar deste Livro da Lei (s 1.8). E, ao longo de todo o livro de Josué, vemos como o comandante levou isto a sério.

Memorizar os textos das Sagradas Escrituras nos ajuda a to mar as decisões corretas diante dos dilemas de nosso dia a dia, desde as decisões mais simples às mais cruciais. Em conjunto com o sincero desejo de obedecer, a memorização da Palavra nos deixa em sintonia com o Espírito Santo, que vivificará a Palavra em nosso coração (Jo 14.26). 

3. Bênção e maldição (Js 8.34). “Depois, leu todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, segundo tudo o que está escrito no Livro da Lei.” 

Outra técnica de memorização eficaz é o exemplo. Após vi verem situações contrastantes na prática, o povo guardaria no mais profundo de seus corações as palavras da lei e as praticaria. A bênção adviria da obediência irrestrita a Deus; e a maldição, sobreviria àqueles que resistem a Deus e o desobedecem. O povo foi colocado em frente aos dois montes próximos a Siquém, como se estivessem num grande anfiteatro, local propício para que todos escutassem atentamente a leitura da lei (Dt 11.29).

Após a leitura de cada palavra, ninguém poderia se escusar alegando que pecou por desconheci mento da Lei. A nova geração que iniciara a campanha de conquista da terra: homens, mulheres, crianças e estrangeiros, enfim, todos sairiam dali plenamente conscientes das consequências de suas escolhas dali para a frente. Deus desejava abençoar a Israel e à sua descendência. 

APLICAÇÃO PESSOAL 

Não podemos esquecer que o Deus de amor também é o Deus de justiça. Arrependamo-nos de nossos pecados cotidianamente, pois o SENHOR é rico em misericórdia. Vivamos, pois, em santidade e justiça, esforçando-nos para que o nosso testemunho seja do inteiro agrado do Senhor. 

RESPONDA – Marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso. 

1) O primeiro verso do capítulo 7 começa exibindo claramente a razão da vergonhosa derrota dos israelitas em Ai. (V)

2) Após eliminar o pecado do arraial e aplacar a ira do Senhor, a campanha de Israel retoma o seu devido curso e recomeça da maneira errada. (F)

3) Josué, ao edificar ali um altar, rememorava a promessa feita a Abraão e celebrava o seu cumprimento. (V)

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