EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2024 | TEMA: Jó, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos | Escola Biblica Dominical | Lição 09: Eclesiastes 1 a 4 – As Experiências da Vida
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Eclesiastes 1, 2, 3 e 4 há 18, 26 e 22 e 16 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Eclesiastes 1.1- 11; 3.1-15 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
O livro de Eclesiastes foi escrito pelo “pregador” (1.1). É provável que o título vem de Eclesiastes, a forma latina da palavra grega para pregador. Isso explica o estilo, que é o de quem ensina através de um sermão, ou talvez de vários sermões ou afirmações orais. O tema da sua tese é avaliar os benefícios, se é que existem, de viver e trabalhar para o prazer, para si e para o pecado, enquanto Deus e as Suas reivindicações são negligenciadas. A palavra “pregador” também contém a ideia de ajuntar ou convocar uma assembleia (no grego, ekklesia). Dessa forma, entendemos que o povo é convocado a se reunir para ouvir o pregador, visto que Salomão esteja juntando as experiências da sua vida para instruir o povo a respeito dos erros que ele cometeu.
OBJETIVOS
Entender a vida como um trabalho árduo e sem sentido na concepção do autor de Eclesiastes.
Compreender essas duas dimensões: tempo e eternidade.
Analisar a dualidade e conflitos da vida segundo o Pregador.
PARA COMEÇAR A AULA
Comece sua aula explicando que Eclesiastes não é uma narrativa que segue uma trama abrangente, exibindo de maneira fácil e identificável um início, um clímax em algum lugar no meio, e uma conclusão. O que unifica o livro é a declaração de que há uma alegria dada por Deus que pode ser encontrada na vida, embora uma nota grave de “sopro”, “névoa“, “transitoriedade” ou “mudança” seja tocada no contexto da busca mais básica por algum tipo de ponto fixo de referência e sentido no trabalho pessoal. Eclesiastes indica o saber e o viver que trazem prazer à própria vida e alegria em funções básicas da vida.
LEITURA ADICIONAL
FATOS A ENFRENTAR A PARTIR DA EXPERIÊNCIA
Uma das passagens mais fascinantes do livro é uma viagem de exploração através das recompensas e satisfações da experiência. Com Coelet, vestimos o manto de um Salomão, o mais brilhante e menos limitado dos homens, para iniciar essa pesquisa. Tendo todos os dons e poderes à nossa disposição, seria estranho se voltássemos de mãos vazias. Começamos com a sabedoria – a mais promissora das buscas. Neste mundo desordenado, porém, “na muita sabedoria há muito enfado” (1.18) e isso decorre da própria percepção adquirida. E, em última análise, seja o que for que a sabedoria possa fazer por alguém, ela nada pode fazer quanto ao final da vida. Nesta crise o sábio fica tão desarmado quanto o estulto (2.15-17), e se a sua sabedoria não vale nada neste aspecto, não passa de um fracasso despretensioso. Então passamos para a “loucura” e a “estultícia” (1.17; 2.3b). E isto parece bem atual, fazendo coro com algumas de nossas tentativas de desviar-nos do que é racional, passando a explorar o absurdo e o mundo das alucinações. O prazer, naturalmente, é um outro reino: um reino de muitos aspectos que apela para os apetites sensuais numa das pontas da escala (2.3, 8c) e para as alegrias da estética do especialista e o trabalho criativo na outra. Mesmo na melhor das hipóteses, esta busca só vai nos satisfazer de passagem. Então vem o reconhecimento: “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos” (2.11) e, pensando na morte, o computo final resulta em nada. O que torna tudo ainda mais doloroso é saber que este resultado nulo é uma obliteração, um desfazimento. Os valores existem, sim: “a sabedoria é mais proveitosa do que a estultícia quanto a luz traz mais proveito do que as trevas (2.13); mas nenhum valor permanecerá quando não estivermos mais aqui, ou se não houver ninguém para lhes dar valor.
Livro: “A Mensagem de Eclesiastes” (Kidner. Derek. São Paulo: Abu Editora, 1998, p.5,6)
Texto Áureo
“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.” Eclesiastes 3.11
Leitura Bíblica Com Todos
Eclesiastes 1.1-11 e 3.1-15
Verdade Prática
A vida só faz sentido quando Deus faz parte dela.
INTRODUÇÃO
I- TRABALHO ÁRDUO E SEM SENTIDO Ec 1.1-2.23
1- A sabedoria humana é limitada Ec 1.16-18
2- O trabalho é frustrante Ec 2.18-19
3- É correr atrás do vento Ec 2.24-26
II- O TEMPO E A ETERNIDADE Ec 3.1-22
1- Tudo tem o seu tempo Ec 3.1-2
2- A eternidade do homem Ec 3.11-14
3- A morte é certa para todos Ec 3.20-22
III- PROBLEMAS DA VIDA Ec 4.1-16
1- Movida por inveja Ec 4.4-6
2- O valor do companheirismo Ec 4.9-12
3- A popularidade transitória Ec 4.15-16
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Devocional Diário
Segunda – Ec 1.1-17
Terça – Ec 2.1-11
Quarta – Ec 2.12-26
Quinta – Ec 3.1-15
Sexta – Ec 3.16-22
Sábado – Ec 4.1-16
Hinos da Harpa: 33 – 473
INTRODUÇÃO
O título Eclesiastes significa, “pregador” (usado 7 vezes no livro), aquele que reúne e se dirige a uma assembleia. O rei Salomão é o autor. Mais para o final de sua vida, ele examina os ciclos vividos, as tarefas em que nos envolvemos e os prazeres que buscamos. Após esse exame, ele chega à triste conclusão de que tudo o que há debaixo do sol é vão, transitório; vaidade e um paradoxo difícil de entender. Especialistas na Bíblia discutem o que ele quis dizer com esta frase e sugerem que ele se refere a “todo esforço humano, separado de Deus”. Isto é, sem Deus ninguém pode encontrar satisfação duradoura e significado, seja no trabalho ou nas diversões da vida.
I- TRABALHO ÁRDUO E SEM SENTIDO (Ec 1.1-2.23)
O pregador fala da mesmice da vida, que, por fim, é sem sentido, pois não passa de trabalho árduo. Os exemplos citados são claros. As gerações se sucedem monotonamente; o sol nasce, se põe e volta a nascer; o vento percorre seu caminho circular. A vida está sempre em movimento.
1- A sabedoria humana é limitada (Ec 1.16-18)
Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza (1.18).
É inútil buscar somente a sabedoria humana. O pregador se propõe a realizar uma investigação detalhada e se dedica à tarefa de testar a competência de tal sabedoria a fim de descobrir os princípios que ordenam o mundo. Ele descobriu que quanto mais via as obras que se fazem debaixo do sol, mais se revelava a vaidade que as motiva. Essa constatação frequentemente lhe causava aflição de espírito. Deixava-o aflito ver que muitos sábios não agiam sabiamente e que muitos insensatos não buscavam sabedoria. Deixava-o aflito ver o quão longe a sabedoria ficava dos filhos dos homens e, ao mesmo tempo, o quão rápido a insensatez atingia seus corações. O pregador conclui que a sabedoria humana produz também tristeza e frustração. Deve haver bastante dor para consegui-la, e bastante cuidado para não esquecê-la; quanto mais nós conhecemos, mas percebemos que ainda há muito a conhecer. Disso se conclui claramente que o nosso trabalho é interminável.
2- O trabalho é frustrante (Ec 2.18-19)
Também aborreci todo o meu trabalho, com que me fatiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim (2.18).
Salomão diz que odiou todo o trabalho que realizou debaixo do sol. Aqui a palavra usada não é “trabalho”, mas “labor”, que enfatiza a canseira do trabalho. Ele explica a razão desta declaração: “visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. E quem sabe se será sábio ou tolo? Contudo, ele se assenhoreara de todo o meu trabalho em que trabalhei e em que me houve sabiamente debaixo do Sol; também isso é vaidade”. A tristeza do pregador não é somente porque as coisas materiais não trouxeram satisfação, mas porque tudo que ele tinha acumulado seria deixado para outros sobre os quais ele não teria nenhum controle. Enquanto ele meditava nestas coisas, ele diz que elas fizeram com que o seu coração perdesse a esperança de todo trabalho em que trabalhei debaixo do Sol” (v.20). Além de não poder controlar quem herda os seus bens, a pessoa que o suceder receberá tudo sem ter trabalho.
3- É correr atrás do vento (Ec 2.24-26)
Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar aquele que agrada a Deus. Também isso é vaidade e correr atrás do vento (2.26).
O propósito da vida não pode ser encontrado nas próprias coisas deste mundo. Todas as coisas que chamamos de “bens” da vida – a saúde, a riqueza, as posses, o poder, os prazeres, as honras e o prestígio escapam das mãos das pessoas. Elas simplesmente não podem, em si mesmas, substituir a alegria que vem de se temer a Deus e conhecê-lo. Deus dá essa capacidade àqueles que começam pelo “temor”, isto é, crendo Nele. É aqui que a alegria começa e continua no próprio Deus.
II- O TEMPO E A ETERNIDADE (Ec 3.1-22)
Tempo e eternidade, vida e morte são “ingredientes” que constituem nossa breve existência neste mundo e que não devem ser ignorados.
1- Tudo tem o seu tempo (Ec 3.1-2)
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (3.1)
Não é preciso ser filósofo para saber que os tempos e as estações são parte da vida onde quer que a pessoa se encontre. Se as “leis naturais” determinadas por Deus não fossem confiáveis, a ciência e a vida diária seriam caóticas, para não dizer impossíveis. Não apenas este mundo possui tempos e estações como também há uma providência que prevalece em nossa vida. Desde antes de nosso nascimento até o momento de nossa morte, Deus está realizando seus propósitos, mesmo que nem sempre sejamos capazes de entender o que Ele está fazendo. Em 14 afirmações, Salomão declara que Deus trabalha na vida de cada indivíduo procurando realizar sua vontade. Todos esses acontecimentos vêm de Deus e são bons em seu devido tempo. A inferência é clara: se cooperarmos com o tempo de Deus, a vida terá sentido. Tudo será “formoso no seu devido tempo” (v. 11), até mesmo as experiências mais difíceis.
2- A eternidade do homem (Ec 3.11-14)
Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim (3.11).
A vida do ser humano é ligada à eternidade, a Deus (v. 11). O homem foi criado à imagem de Deus, recebeu domínio sobre a criação (Gn 1.26-28) e, portanto, é diferente do resto da criação. Isso explica por que ninguém (inclusive Salomão) é capaz de desvendar os enigmas da vida (1.12-2.11) e se satisfazer plenamente com seus empreendimentos e realizações. A vida parece passageira, mas aquilo que Deus faz dura para sempre, de modo que, ao viver para Ele e deixar que faça Sua vontade, a vida torna-se significativa e viável. Em vez de nos queixarmos daquilo que não temos, vamos desfrutar aquilo que temos e agradecer a Deus por essas dádivas. Como é possível a vida ser monótona e sem sentido quando Deus nos fez parte de seu plano eterno? Não somos criaturas insignificantes arrastando-se para um triste fim. Se cremos em Jesus Cristo, somos filhos de Deus e estamos sendo preparados para um lar eterno (Jo 14.1-6). Nas palavras do pastor Thomas Watson: “Para os piedosos, a eternidade é um dia no qual o Sol nunca se põe. Para os perversos, é uma noite na qual o Sol nunca nasce”. Se tememos a Deus, não precisamos ter medo de coisa alguma, pois Ele está no controle de tudo e quando entrarmos na eternidade compreenderemos melhor o Seu plano como um todo.
3- A morte é certa para todos (Ec 3.20-22)
Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão (3.20)
Vida, morte, tempo e eternidade: todos são “ingredientes” que constituem nossa breve existência neste mundo e que não devem ser ignorados. O plano de Deus abrange todas as coisas na vida dos seres humanos, desde o dia em que nascemos até o dia em que morremos. Ele nos concede tempo para todas as coisas e, sem dúvida, nos pedirá conta quando a história tiver chegado ao fim. A morte equaliza e torna inútil a maioria das nossas atividades diárias. Ela devora os sábios e os tolos, os ricos e os pobres, não importando quem você é ou o que fez – seja bom ou ruim todos vamos morrer, inevitavelmente. Infelizmente, poucos refletem acerca do seu modo de viver, tendo em vista a certeza da morte. É bom ter cuidado para não interpretar incorretamente os versículos 19 e 20 e chegar à conclusão equivocada de que não existe diferença alguma entre os seres humanos e os animais. No versículo 21, Salomão mostra que apesar do corpo dos homens e animais voltarem ao pó depois que morrem, o espírito do ser humano vai para Deus (Ec 12.7). A verdade é que o espírito do ser humano é eterno e responsável diante de Deus, mas os animais, ao contrário, não possuem espírito. O Pregador encerra essa seção nos lembrando, mais uma vez, que devemos valorizar a vida que Deus nos concede e desfrutá-la enquanto podemos (v. 22).
III- PROBLEMAS DA VIDA (Ec 4.1-16)
Salomão tinha uma alma sensível, e isso aparece porque, entre outras coisas, ele tinha uma preocupação muito terna com o sofrimento da humanidade e uma percepção acerca das aflições dos mais simples.
1- Movida por inveja (Ec 4.4-6)
Então, vi que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo. Também isto é vaidade e correr atrás do vento (4.4).
É possível que o Pregador esteja afirmando que o trabalho motivado pelo desejo de passar à frente de outros não proporciona ao trabalhador a satisfação que ele deveria experimentar. Apesar de ser necessário evitar a preguiça, também é preciso controlar o ímpeto de trabalhar só para superar os demais. O pouco acompanhado de descanso é melhor do que a abundância motivada pela inveja. A pessoa que trabalha incessantemente motivada por sua ganância nunca se satisfaz com o que adquire. Trabalhar por trabalhar também é vaidade. Portanto, em lugar da competitividade cruel, Salomão recomenda a moderação.
2- O valor do companheirismo (Ec 4.9-12)
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho (4.9).
Em cada um dos ensinos dos versículos 9-12, as vantagens da cooperação e do companheirismo são enfatizadas. Na verdade, se é melhor serem dois do que um, três amigos fornecem uma camaradagem ainda maior. “Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade”. A pessoa egoísta só se interessa pela competição (v. 8) e perde as recompensas da cooperação (vs. 9-12). Deve-se preferir uma vida partilhada, que propicie ajuda (v.10), conforto (v.11) e defesa mútua (v.12); em lugar dos males da vida de solidão.
3- A popularidade transitória (Ec 4.15-16)
Era sem conta todo o povo que ele dominava; tampouco os que virão depois se hão de regozijar nele. Na verdade, também isto é vaidade e correr atrás do vento (4.16).
Quão transitória e totalmente temporária é a popularidade conferida às pessoas! O que vale ter grande poder e agir como um insensato, senil e incapaz de discernir que seus dias de governo se encerraram? Antes ser sábio, ainda que jovem e pobre, como José, e agir de modo tão proveitoso a ponto de sair da prisão para o governo do Egito. Tais são os constantes altos e baixos da vida, neles se pode ver um jovem rei, que fora recebido entre homenagens, tornar-se velho e ser esquecido como seu antecessor (15-16). O herói de hoje é o rejeitado de amanhã. Enquanto os governantes tremem e procuram, diligentemente, tornar seguro o seu trono, as pessoas clamam por mudança e revolução. O ser humano é instável: pode aplaudir efusivamente ao recém-chegado num instante, e no outro, vociferar: “crucifica-o!”. Como pode o plano de Deus abranger tamanhas disparidades como essa? Só Deus para conceber um plano que compreende toda diversidade dos bilhões de seres humanos de todos os tempos, raças, tribos e nações.
APLICAÇÃO PESSOAL
Em Deus encontramos o verdadeiro sentido da vida. Sem Ele, a vida se torna vazia, inútil, e tudo o que fazemos carece de relevância e significado.
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RESPONDA
1) No livro de Eclesiastes o Pregador está passando por uma experiência. Ele está a vida? R. Analisando
2) Na vida tudo acontece de forma improvisada. Segundo Eclesiastes 3 não há um tempo determinado para cada coisa. Certo ou Errado? R. Errado
3) O valor do companheirismo é destacado no livro de Eclesiastes. Por isso é melhor serem
para receber melhor paga do seu trabalho. R. Dois
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL: