Lição 10: As Adversidades não Impedem o Crescimento do Cristão | EBD Betel Adultos | 3° Trimestre De 2021

EBD Betel – Adultos | 3° Trimestre De 2021 | Tema: TRIUNFANDO SOBRE AS BATALHAS E ADVERSIDADES DA VIDA – Aplicando os Princípios Bíblicos para Prevalecer nas Aflições do Tempo Presente | Lição 10: As Adversidades não Impedem o Crescimento do Cristão | Escola Biblica Dominical

TEXTO ÁUREO

“Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém.” 2Pedro 3.18

VERDADE APLICADA

As adversidades são métodos pedagógicos de Deus para o crescimento do crente.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Explicar o contexto de Paulo em Tessalônica.

Apresentar as ações de Deus em meio às adversidades.

Ensinar que o crescimento espiritual vem com as adversidades.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 TESSALONICENSES 1

7. De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.

8. Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;

9. Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro

10. E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.

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LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA / Rm 5.3 As adversidades produzem paciência.

TERÇA / Rm 8.35 Nada pode nos separar do amor de Deus.

QUARTA / Rm 12.12 Devemos ser pacientes na tribulação.

QUINTA / 2Co 1.4 O Senhor nos auxilia em toda adversidade.

SEXTA / 1Ts 3.1-3 Deus permite as adversidades.

SÁBADO / 1Pe 1.6-7 Devemos nos alegrar ante as adversidades.

HINOS SUGERIDOS 93, 115, 305

MOTIVOS DE ORAÇÃO

Ore para que os irmãos que passam por adversidades se mantenham firmes.

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1. A chegada do Evangelho em Tessalônica

2. Cumprir a missão em meio às adversidades

3. Adversidades: crescimento e fidelidade

Conclusão

INTRODUÇÃO

Os cristãos em Tessalônica vivenciaram o Evangelho diante das adversidades e souberam aproveitar as oportunidades para viver a fé em Cristo de uma forma exemplar.

PONTO DE PARTIDA

As oportunidades dadas por Deus devem ser aproveitadas.

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1. A Chegada do Evangelho em Tessalônica

O apóstolo Paulo, em sua segunda viagem missionária, juntamente com Silas, chega na cidade de Tessalônica para pregar o Evangelho.

1.1. Oportunidade e adversidade. Anfípolis e Tessalônica eram as capitais mais importantes da Macedônia. Keener afirma que a cidade possuía em torno de duzentos mil habitantes, quantidade essa de aproximadamente dez vezes a mais da média das cidades na Antiguidade. Tessalônica era uma cidade livre, autogovernada. Sua população era composta de gregos, oriundos do paganismo e de judeus. Tanto Paulo como Silas viram na cidade uma oportunidade ímpar para pregar o Evangelho [At 17.1-3]. Como de costume, Paulo pregou durante três sábados seguidos na sinagoga dos judeus. Diante das oportunidades da vida, o cristão deve saber aproveitá-las. Mesmo em um contexto de perseguições e provações, os apóstolos tiveram “visão” e perceberam que aquele lugar era um terreno fértil para a proclamação do Evangelho. O crente deve perceber, através dos olhos da fé, que os campos já estão brancos para a colheita [Jo 4.35].

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Subsídio do Professor: Dicionário VINE: “A palavra kairós possui muitos significados, ela pode ser traduzida por “medida de vida”, quando é utilizada em referência a “tempo”, pode ser traduzida “estação, temporada” ou em especial “oportunidade ou momento oportuno”. Quando no momento da ascensão de Jesus [At 1.6], os discípulos perguntaram – Quando Ele restauraria o reino a Israel? Mas Jesus respondeu que não cabiam a eles saber o tempo (chronos, ou seja, a data exata), ou as estações (kairós, a ocasião), mas que eles seriam capacitados pelo Espírito para serem testemunhas em todas as partes. Somos chamados para fazermos a vontade de Deus em qualquer lugar, situação e tempo (oportunidade).

1.2. Esforço e providência. No relato lucano de Atos, Paulo prega a Palavra por aproximadamente três sábados consecutivos [At 17.2]. No entanto, Paulo afirma que teve que trabalhar para se manter [1Ts 2.9], ou seja, apesar do relato ser bastante sintético, é bem provável que ele tenha ficado na cidade por mais de um mês pregando o Evangelho aos convertidos [Fp 4.15-16]. Paulo estava em pleno campo missionário, mas, mesmo assim, trabalhou para se manter e não ser pesado aos irmãos. Aprendemos aqui que tanto a providência quanto o esforço devem andar juntos, pois um não exclui o outro. Deus é aquele que provê a nossa vida, mas é necessário que venhamos a nos esforçar em trabalhar para o Reino. Um ministério vitorioso e próspero é resultado de uma vida de trabalho, dedicação e excelência.

Subsídio do Professor: Jerome Murphy O’Connor: “A vida do apóstolo dos gentios é digna de ser um exemplo para qualquer pessoa. Paulo, nascido em uma família abastada”, dedicou-se ao estudo da Torá (Pentateuco) desde tenra idade aos pés de Gamaliel [At 22.3]. Segundo Josef Schreiner: “Estudou, as Escrituras nas línguas originais e também na versão dos setenta, a Septuaginta”. Teve um encontro com o Cristo ressurreto no caminho de Damasco [At 9.3], sendo o último dos apóstolos [1Co 15.8]. Contudo, mesmo diante de todo o seu curriculum, Paulo só partiu para sua viagem missionária após catorze anos de sua conversão [Gl 2.1-2], a partir de uma revelação. Podemos observar que a vida de Paulo é pautada em trabalho, preparação e providência de Deus. Devemos ser assim, equilibrando as duas coisas.

1.3. As tribulações não impedem o agir de Deus. Mesmo após muitas pessoas se converterem ao Evangelho em Tessalônica, a Bíblia nos informa que muitos judeus, por sentirem inveja dos cristãos, foram à casa de Jason, onde Paulo e Silas estavam hospedados, para prendê-los [At 17.5]. A multidão perseguiu os apóstolos de tal forma que eles tiveram que sair escondidos durante a noite da cidade [At 17.10]. Contudo, vemos que a Igreja em Tessalônica se tornou de tal modo grande naquela cidade, que o apóstolo escreve duas epístolas corrigindo concepções doutrinárias erradas acerca da volta de Cristo e outros assuntos. Ninguém pode impedir o avançar do Reino de Deus e da Igreja, pois a Palavra é como uma semente [Mt 13.1-9].

Subsídio do Professor: Em Mateus 13.33, Jesus Cristo apresenta a parábola do fermento. Ladd afirma que, quando uma pequena quantidade de fermento é colocada em uma porção de massa, inicialmente, nada acontece, mas, de uma hora para outra, acontece uma verdadeira transformação. Assim é a ação de Deus. Ele vai cumprir o Seu desígnio, querendo o homem ou não.

EU ENSINEI QUE:

A chegada do Evangelho a Tessalônica mostra que nada pode impedir o agir de Deus e que nós somos o meio pelo qual Deus executa a Sua vontade.

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2. Cumprir a Missão em Meio às Adversidades

Vemos no ministério dos apóstolos que a missão nunca foi fácil e que, na verdade, a adversidade fez parte do ministério deles.

2.1. A grande perseguição em Jerusalém. A Bíblia afirma, em Atos 8.1-4, que uma grande perseguição se levantou contra a Igreja em Jerusalém. Não obstante, devemos nos atentar que tal perseguição aconteceu como um despertamento de Deus para Sua Igreja. Podemos observar que Jesus foi guiado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo [Mt 4.1]. Jó foi tentado pelo diabo com a permissão de Deus [Jó 1.12]. As provações acontecem em nossas vidas para nos ensinar e nos transformar. Era necessário que a Igreja em Jerusalém saísse de sua zona de conforto e viesse a fazer o “ide do Senhor”. O mundo não pode ser um lugar confortável para o crente. Quando o crente vai se conformando com o mundo, Deus permite uma provação para mostrá-lo que ele não pertence a este mundo [Jo 15.18-19].

Subsídio do Professor: F. F. Bruce (História do Novo Testamento – Vida Nova), comentando sobre a perseguição desencadeada a partir da morte de Estevão, assinala que não apenas os discípulos helenistas foram alvo de perseguição, mas, também, a igreja de Jerusalém, como relatado pelo próprio apóstolo Paulo [Gl 1.22-23]. “Outro resultado, este mais feliz, foi que os helenistas expulsos levaram o evangelho às regiões e províncias vizinhas onde buscaram refúgio, de modo que logo o cristianismo fincou raízes em solos não judeus”.

2.2. Os tessalonicenses, exemplo de fidelidade. Paulo afirma, em 1Tessalonicenses 1.4-7, que os tessalonicenses se tornaram exemplo para os irmãos, tanto na Macedônia, quanto na Acaia. Eles se tornaram dignos de serem imitados, pois, apesar dos sofrimentos, eles receberam a Palavra de Deus com alegria e se tornaram imitadores do apóstolo, assim como ele era do Senhor. Ser exemplo é ser alguém que se pode espelhar. Nós devemos seguir os passos do Mestre, viver uma vida como Ele viveu e amar como Ele amou. Jesus disse que nós seríamos reconhecidos como discípulos dEle, se nós nos amassemos uns aos outros [Jo 13.35].

Subsídio do Professor: Nós, ainda hoje, somos chamados para sermos discípulos de Jesus. O discípulo de Cristo vive uma vida pautada nos ensinamentos do Seu Mestre e, um dia, será semelhante a Ele. O apóstolo Paulo afirma que a Igreja, como um todo, deve crescer, se aperfeiçoar e chegar na unidade do conhecimento do Senhor, como pessoas maduras e na altura espiritual de Cristo [Ef 4.13].

2.3. Fé operante, amor operante e esperança paciente. Ainda, ao falar aos tessalonicenses, Paulo evidencia três qualidades daquela igreja em 1Tessalonicenses 1.3: a fé que gera obras (“obra da vossa fé” – ARC), fé é fidelidade e atitude; assim como a fé, o amor de Deus (do grego, ágape), que é derramado em nossos corações, desperta em nós o desejo e a vontade de fazer a obra de Deus; e, por fim, a esperança paciente, que juntamente com as outras virtudes, são consideradas pelo apóstolo como virtudes teologais [1Co 13.13]. Essas três virtudes são essenciais na vida do cristão e expressam a ação do Espírito Santo no seu ser, através do Seu modo de agir. Um coração transformado por Deus exige de nós uma vida transformada. Fé e amor são atitudes do dia a dia na vida do crente, enquanto que a esperança é característica intrínseca de seu caráter.

Subsídio do Professor: Dicionário VINE: “A palavra virtude (no grego, aretê) expressa a ação de algo que existe no interior do ser humano, denota também aquilo que é estimado”. De acordo com João Evangelista Martins Terra: “No grego antigo, já existia a ideia de que a virtude faz com que as obras sejam enaltecidas”. Portanto, ela é o resultado de uma vida transformada. Sendo assim, fé, amor e esperança são características daquele que teve um encontro com o Cristo vivo.

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EU ENSINEI QUE:

Fazer a vontade de Deus não nos exime de passar por provações.

3. Adversidades: Crescimento e Fidelidade

Mesmo em meio às adversidades, Deus apresenta Sua fidelidade para com os Seus e dá o crescimento na hora oportuna.

3.1. Consciência de que a Palavra é de Deus. Em 1Tessalonicenses 2.13, existe uma tensão entre a palavra humana e a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo afirma que a palavra pregada por ele e aceita pelos tessalonicenses não era meramente humana e, sim, Palavra de Deus. Ao “receber” (do grego, paralambano – receber como tradição) a Palavra de Deus pregada pelo apóstolo, eles receberam em si mesmos a eficiência desta, operando eficazmente neles, gerando poder e virtude [1Co 4.20], sendo, também, viva e eficaz [Hb 4.12]. Receber a Palavra é viver uma vida pautada nela, sem restrições. Muitos aceitam da Palavra de Deus somente aquilo que é conveniente a si mesmo, um evangelho diferentemente daquilo que foi vivido pela Igreja Primitiva. Nossa maior esperança não está na prosperidade desta vida, e, sim, de uma vida plena no porvir.

Subsídio do Professor: A palavra humana é caracterizada pelo apóstolo Paulo como persuasiva [1Co 2.4], impregnada de sabedoria humana [1Co 1.17; 2.13], argumentos sem valor [Cl 2.8] e sublimidade de palavras [1Co 2.1]. A palavra meramente humana é o oposto da Palavra de Deus. Enquanto a Palavra de Deus tem como seu foco as coisas espirituais, a palavra humana tem nas coisas temporais e passageiras, que não são eficazes na transformação do ser humano e é despojada de valores perenes. Nos tempos modernos, o que mais vemos é a pregação da Palavra sendo desvirtuada pelos valores humanos, uma busca desenfreada pelo “ter” e “parecer”.

3.2. É preciso desejar e buscar a vontade de Deus. O apóstolo Pedro faz uma comparação entre o crente com o recém-nascido em 1Pedro 2.2. Ele conclama que o fiel deve desejar ardentemente o “leite espiritual”, termo já utilizado por Paulo [1Co 3.2] e em Hebreus 5.13. O leite, que é o alimento basilar daquele que acabou de nascer, aqui é comparado com a Palavra de Deus. Assim como o bebê que acabou de nascer, o crente também é, pois, nasceu novamente do Espírito Santo [Jo 3.3]. Com isso, Deus se torna manifesto em nossas vidas e revela a Sua vontade.

Subsídio do Professor: No relacionamento entre o fiel e Deus, o crente deve orar querendo que a vontade de Deus seja realizada plenamente [Mt 6.10]. Deus, portanto, além de se revelar pela Sua Palavra, por ela, Ele torna manifesto o Seu querer em detrimento da vontade humana.

3.3. É preciso saber lidar com os sofrimentos. Os crentes em Tessalônica sofreram por amor ao Evangelho [1Ts 2.14-15]. No entanto, eles permaneceram firmes diante das adversidades. O apóstolo Paulo também afirma que não devemos nos atentar para as provações, pois elas são pequenas e passageiras [2Co 4.17], logo, seu espírito se renova diariamente, pois as tribulações do tempo presente não são de se comparar com a glória a ser revelada [Rm 8.18]. Não tem como viver uma vida sem tribulações, mas podemos vivenciá-las sabendo que podem contribuir para o nosso crescimento e fortalecimento da fé.

Subsídio do Professor: O apóstolo Pedro afirma que os sofrimentos são métodos pedagógicos de Deus para nos ensinar. Portanto, devemos nos alegrar quando passarmos pelas provações, pois elas resultam em recompensas em Deus [1Pe 1.6-7].

EU ENSINEI QUE:

É no meio da adversidade que crescemos espiritualmente.

CONCLUSÃO

As adversidades são oportunidades que Deus nos dá para crescermos na graça e no conhecimento [2Pe 3.18].

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