EBD Editora Betel | 2° Trimestre De 2025 | Tema: MORDOMIA CRISTÃ – A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou | Escola Biblica Dominical | Lição 9- O contentamento e a generosidade do cristão agradam a Deus

TEXTO AUREO
“O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre”, Provérbios 22.9.
VERDADE APLICADA
Contentamento e generosidade são características do autêntico discípulo de Cristo, que crê e descansa na provisão e no cuidado do Senhor.
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OBJETIVOS DA LIÇÃO
Identificar a relação entre contentamento e generosidade.
Reconhecer a importância de ofertar com alegria.
Ressaltar que a alegria e a generosidade são parte da vida cristã.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
FILIPENSES 4
10 Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
12 Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
HEBREUS 13
5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: “Não te deixarei, nem te desampararei”.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Pv 11.25 A alma generosa florescerá.
TERÇA | 1 Tm 6.18 A generosidade cristã.
QUARTA | Pv 11.24 A recompensa da generosidade.
QUINTA | SI 37.25,26 Um Deus generoso.
SEXTA | At 20.35 O coração generoso é mais feliz.
SÁBADO | Rm 12.13 A generosidade com os irmãos na fé.
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja de Cristo entenda a relevância do contentamento e da generosidade.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- O contentamento cristão
2- A generosidade cristă
3- A fidelidade a Deus
Conclusão
INTRODUÇÃO
Nesta lição, abordaremos dois aspectos presentes na vida do discípulo de Cristo como resultado da confiança na provisão e no cuidado contínuos do Senhor: contentamento e generosidade. Desfrutar dessas bênçãos, despertar e conscientizar os membros do Corpo de Cristo como agentes abençoadores uns dos outros com as bênçãos recebidas do Sumo Pastor.
PONTO DE PARTIDA – A generosidade transforma o coração.
1- O contentamento cristão
O escritor da Carta aos Hebreus ressalta o contentamento como um aspecto importante da vida cristã (Hb 13.5), pois contentar-se é ter satisfação, alegria e júbilo com a vida que temos. A Bíblia fala bastante de contentamento, destacando que somente Deus é manancial de alegria e satisfação plena (Fp 4.11-13).
1.1. Contribuir com contentamento. O contentamento é uma característica dos cristãos, que têm o privilégio de ser participantes do Reino de Deus: “(…) porque o vosso Pai agradou dar-vos o Reino”, Lc 12.32. Paulo declarou que aprendeu a sentir-se contente em qualquer lugar e em qualquer situação, inclusive diante da fome (Fp 4.12,13). Semear no Reino é semear com a certeza de dever cumprido.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “Cada crente coríntio ter proposto no seu coração com quanto iria contribuir para esta coleta. Esta não deveria ser uma decisão impulsiva, mas refletida. Eles deveriam avaliar a sua própria capacidade de dar e planejar adequadamente. Paulo não queria usar apelos urgentes ou táticas de pressão para coagir os coríntios à doação. Embora estivesse pedindo o dinheiro, ele foi cuidadoso em dar aos coríntios tempo suficiente para pensarem e orarem sobre quanto Deus desejava que eles doassem. Paulo não queria que ninguém doasse relutantemente ou reagindo à pressão. Paulo sabia que Deus avalia o coração, e não a quantidade de dinheiro; Ele olha para o doador, e não para a doação. Aquele que dá com Alegria resultante de uma gratidão sincera pelo que Deus já fez é o tipo de doador apreciado por Deus”.
1.2. Contribuir com alegria. Contribuir com alegria e voluntariedade é uma demonstração de amor e confiança, e isso agrada a Deus. Contribuir com alegria reflete um coração aberto e sincero (Êx 25.2), que serve ao Senhor com gratidão pela Sua grandeza e pelo benefício de ser ovelha do Seu rebanho (S1 95.2-6). Ο Apóstolo Paulo nos exorta a ter alegria por poder contribuir com a Obra de Deus (2Co 9.7).
Comentário Bíblico Beacon: “O ato de dar não deve ser realizado com tristeza ou por necessidade (compulsão). O ato de dar, que é motivado basicamente pela compulsão externa, é realizado com dor e tristeza, e não pode estar de pleno acordo com a mente de Cristo (1 Co 2.16; Fp 2.5). Deus ama o que dá com alegria (2 Co 9.7). O texto grego enfatiza alegria (hilaron) e em Deus. É da palavra hilaron que obtivemos a nossa palavra “hilariante”. Este versículo implica que o pagamento do dízimo meramente como uma obrigação legalista não é uma atitude cristã.”
1.3. O materialismo desagrada a Deus. Ofertar é um ato de adoração ao Senhor (1Rs 8.63). O materialismo, por sua vez, gera indiferença com o necessitado (Lc 16.19-21) e desagrada a Deus. Apegar-se a bens materiais é como declarar que eles são mais importantes que as riquezas espirituais vindas de Deus. Em 1 Timóteo 6.9, o Apóstolo Paulo diz que aqueles que querem ficar ricos caem em pecado e ficam presos à armadilha que os faz afundar na desgraça e na destruição. Colocar a confiança em bens materiais torna o ser humano autossuficiente e rouba dele a alegria de pertencer ao Reino.
Warren Wiersbe: “Nossa contribuição deve ser feita de coração, e a motivação do coração deve ser agradável a Deus. Não devemos ser “contribuintes tristes”, que dão de má vontade, nem “contribuintes zangados”, que dão porque precisam (“por necessidade”); antes, devemos ser “contribuintes contentes”, compartilhando com alegria o que temos, pois experimentamos a graça de Deus. (…) ofertar pela graça significa que Deus abençoa não apenas a contribuição, mas também o contribuinte, que se torna uma bênção a outros”.
EU ENSINEI QUE:
Colocar a confiança em bens materiais torna o ser humano autossuficiente.
2- A generosidade cristÃ
Generosidade é uma virtude de quem compartilha por bondade. Ser generoso é ajudar quem precisa, é acalentar corações que sofrem por falta de recursos materiais. Isso, certamente, deve ser feito de maneira desinteressada e sem esperar nada em troca, como era prática na Igreja Primitiva: “E vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister”, At 2.45.
2.1. A generosidade do cristão. Somos filhos de um Pai generoso, por isso devemos ser generosos. Isso significa que nossos dízimos e ofertas devem ser espontâneos, entregues por vontade própria, como sinal de amar a Deus com tudo que temos. O cristão generoso se empenha em ser ajudador das causas do Reino em todo o tempo (2Co 8.1,2).
A generosidade de Deus cria em nós um coração generoso (Pv 11.25). Há galardão para os servos de Deus que são generosos com os discípulos do Senhor, independentemente do tamanho da contribuição (Mt 10.42). Como a avareza é uma tendência humana, devido ao pecado, o cristão deve exercitar a generosidade, que é uma qualidade daqueles que foram transformados por Deus (Mc 12.43,44).
2.2. A bênção da generosidade. A generosidade gera satisfação pessoal e é fonte de bênçãos (Pv 11.25). Deus fortalece as mãos de Seus filhos para que eles adquiram riquezas: “A bênção do Senhor é que enriquece (…)”, Pv 10.22. Sendo assim, dizimar e ofertar refletem gratidão a Deus, sendo o reconhecimento de que tudo que temos é dom de Deus, em quem depositamos a nossa confiança. O cristão, portanto, deve ofertar e dizimar de coração, pela simples alegria de participar da Obra de Deus.
Comentário Bíblico MacArthur: “O princípio aqui é que a generosidade, pela bênção de Deus, assegura o enriquecimento, enquanto a mesquinhez leva à pobreza e não ao ganho esperado. A pessoa que dá recebe muito mais retorno (Sl 112.9; Ec 11.1; Jo 12.24,25; At 20.35; 2Co 9.6-9)”.
2.3. A generosidade da mulher viúva. Numa atitude de confiança, generosidade e liberalidade, a mulher viúva depositou sua confiança em Deus, pois sabia que de nada sentiria falta (Mc 12.44). Aquela mulher era pobre em bens, porém rica em generosidade. Quem é fiel no pouco é fiel também no muito. Deus não olha para montantes e valores, mas sim para o coração do ofertante: são as primícias ou o que restou?
Bispo Abner Ferreira: “A viúva ofertou a Deus tudo que tinha, estando certa de que, dessa maneira, as demais coisas lhes seriam acrescentadas. A principal lição que podemos extrair da história dessa viúva é que devemos dar o nosso melhor para o Senhor, sem nos preocupar com o dia de amanhã”.
EU ENSINEI QUE:
A generosidade é uma virtude de quem compartilha por bondade.
3- A fidelidade a Deus
Ofertar é um ato de adoração e reconhecimento de que tudo provém de Deus, por isso o coração grato oferta com alegria. As bênçãos, por sua vez, são a consequência positiva da liberalidade e do desejo de agradar a Deus: “Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”, Mt 25.23.)
3.1. Assemelhando-se a Cristo. A vida cristã consiste em se assemelhar a Cristo com generosidade, contentamento e alegria (Lc 6.38). Com cinco pães e dois peixes, Jesus alimentou quase cinco mil pessoas (Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-15), mostrando amor e generosidade a quem atenta para a Sua Palavra.
Comentário Bíblico MacArthur: “Conforme olham para a glória do Senhor, os crentes estão continuamente sendo transformados à semelhança de Cristo (Rm 8.28; Fp 3.12-14; 1Jo 3.2); e, por um foco contínuo nele, o Espírito transforma o crente cada vez mais à sua imagem com glória cada vez maior. (…) Esse verso descreve a santificação progressiva. Quanto mais os crentes crescem no conhecimento de Cristo, mais Cristo é revelado em suas vidas (Fp 3.12-14)”.
3.2. Reconhecendo o favor de Deus. Ao dizimar, Abraão expressou fé e concordância, conforme as expressões usadas por Melquisedeque: Deus Altíssimo e Possuidor dos céus e da terra (Gn 14.20). Quando entregou o dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, Abraão tinha acabado de sair vitorioso de uma batalha (Hb 7.1). O patriarca dizimou por gratidão e por reconhecimento de que tudo lhe era proporcionado por Deus, inclusive a vitória sobre o inimigo.
Comentário Bíblico Beacon: “Melquisedeque, o honorário sacerdote-rei de Salém (Jerusalém), deu comida e bebida aos vencedores e pronunciou a bênção a Abrão. O nome Deus Altíssimo era, naqueles dias, designação comum da divindade no país da Palestina. Em atenção aos atos do sacerdote-rei, Abrão deu o dízimo de tudo a Melquisedeque”.
3.3. Generosidade e contentamento. O rei Davi se contentava em Deus, atitude que estimulava a generosidade do povo. Ele empenhou bastante esforço para juntar o material necessário para construir o Templo do Senhor Deus: ouro, prata, bronze, ferro, madeira, pedras de ônix, pedras preciosas, pedras de várias cores para os mosaicos e muito mármore. Por vontade própria, mesmo sabendo que não seria o construtor do Templo, mas seu filho Salomão, Davi ainda ofertou prata e ouro de seu tesouro pessoal por amor a Deus (1Cr 29.2,3).
Bispo Abner Ferreira: “A voluntariedade de Davi nos ensina que não devemos ficar tristes em relação ao que vamos ofertar a Deus; pelo contrário, devemos proceder com alegria. Devemos ter certeza de uma coisa: do mesmo modo que somos fiéis a Deus, Ele também é fiel a nós. O que ofertamos no culto a Deus, com certeza, nos será retribuído com bênçãos incontáveis”.
EU ENSINEI QUE:
O coração grato oferta com alegria.
CONCLUSÃO
Em meio a uma geração materialista e individualista, como resultado do permanente andar em Espírito, o discípulo de Cristo deve cultivar um coração contente e generoso, que expressa confiança e descanso na provisão e no cuidado do Senhor. Essas atitudes resultam em bom testemunho perante a sociedade e em ações de graças e de glória ao Deus Altíssimo, Possuidor dos céus e da terra.
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