EBD Editora Betel | 2° Trimestre De 2025 | Tema: MORDOMIA CRISTÃ – A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou | Escola Biblica Dominical | Lição 10- Contribuições: o investindo na expansão do Reino de Deus
TEXTO ÁUREO
Contribuições: o investindo na expansão do Reino de Deus “0 meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”, Filipenses 4.19.
VERDADE APLICADA
Uma das características do autêntico discípulo de Cristo é o comprometimento na participação do sustento da obra missionária.
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OBJETIVOS DA LIÇÃO
Identificar o socorro de Deus
Saber que apoiar os missionários faz parte da vida cristã
Reconhecer que investirem missões é investir no Reino
TEXTOS DE REFERÊNCIA
FILIPENSES 4
14 Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
15 E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.
16 Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário à Tessalônica.
17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que abunde a vossa conta.
18 Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Pv 3.9,10 Devemos honrar o Senhor com nossos bens.
TERÇA | Mt 6.19-21 Devemos ajuntar tesouros no céu.
QUARTA | 1 Co 3.9 Somos cooperadores de Deus.
QUINTA I Fp 4.19 Deus supre nossas necessidades em glória.
SEXTA | Hb 13.16 Deus se agrada da generosidade.
SÁBADO | 1Jo 3.16,17 Devemos amar os irmãos.
HINOS SUGERIDOS: 169, 171, 172
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os projetos missionários sejam apoiados pela Igreja de Cristo.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- O apoio da igreja aos missionários
2- Investindo na expansão do Reino
3- O socorro de Deus
Conclusão
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos a fundamentação bíblica referente à tarefa missionária da Igreja e à responsabilidade dos membros do Corpo de Cristo no sustento e na manutenção dos missionários enviados pela igreja local para anunciar a Palavra de Deus (Lc 10.7; 1Co 9.1-14; 2Co 11.8,9).
PONTO DE PARTIDA – Três maneiras de apoiar as missões: orar, ir e contribuir.
1- O apoio da igreja aos missionários
É dever do cristão anunciar o Evangelho a todas as criaturas, pois como poderão crer se não ouvirem a mensagem da Salvação? (Rm 10.17). E como poderão ouvir se a Palavra não lhes for anunciada? (Rm 10.14). E como a Palavra será anunciada se não forem enviados missionários? (Rm 10.15). É importante contribuir para o sustento dos servos de Deus chamados para anunciar as Boas Novas aos perdidos (Fp 4.16).
1.1 Amando a obra missionária. O amor pela obra missionária é uma característica da vida cristã, por isso deve ser cultivado durante toda a caminhada dos discípulos de Jesus Cristo (Mc 16.15). Cumprir o “Ide” é agradar a Cristo (Mt 22.9), que disse que enviaria Seus discípulos, assim como o Pai O enviou (Jo 20.21). A última mensagem de Jesus, antes de Sua ascensão, foi sobre sermos testemunhas até os confins da terra (At 1.8). Daí a necessidade de pôr nosso amor em prática, dando apoio aos missionários que levam as Boas Novas pelo país e pelo mundo (At 13.47).
Bispo Abner Ferreira: “Existem três maneiras de contribuir para a obra missionária: viajando para cumprir o Ide de Jesus; intercedendo pela obra missionária; enviando recursos para os missionários que estão no campo. A Bíblia Sagrada nos dá a certeza de que todos aqueles que, com boa fé, se consagram a anunciar a Palavra de Deus devem ser amparados pelos irmãos com suas contribuições para o Reino. Se não ofertarmos, o Reino sofrerá.”
1.2. Cooperando com a obra missionária. Contribuir financeiramente com a Obra de Deus, por meio da Igreja, deve ser visto como uma dádiva e não como um constrangimento, pois quem contribui coopera com o trabalho de anunciar a verdade (3Jo 8). Deus chama uns para o campo missionário e outros para dar apoio material aos que estão no campo (Rm 12.13). Ter consciência de que a obra missionária não é fruto de ideia humana, mas um plano de Deus, nos leva a contribuir com alegria por estar cooperando com Deus (1 Co 3.9; 2Co 9.7). A igreja de Filipos era generosa, pois ofertou ao Apóstolo Paulo com liberalidade (Fp 4.15-19; 2.25).
O evangelista Lucas registra que Nosso Senhor viajava por cidades e povoados pregando e anunciando as boas novas do Reino de Deus. Como eram supridas as necessidades de Jesus durante o Seu Ministério na terra? O texto revela que as mulheres que O seguiam também O serviam com os seus próprios recursos (Lc 8.1-3). Mulheres curadas e libertas que, agora, expressam amor e gratidão ao Senhor; ajudando a suprir as necessidades de Jesus durante o Seu Ministério terreno. Que grande lição para nós hoje. Somos chamados a orar, pregar e também a ajudar com recursos financeiros aqueles que se dedicam a anunciar o Evangelho de Jesus Cristo até os confins da terra.
1.3. A oferta missionária. Para que as missões avancem, é fundamental a participação dos membros do Corpo de Cristo (At 8.4; Rm 12.4-5). Deus levanta missionários para atuar diretamente no campo e chama contribuintes para sustentá-los. Os irmãos em Cristo devem se apoiar mutuamente, pois essa parceria garante o avanço do Reino de Deus (At 4.34). Porém, vale ressaltar que as contribuições devem ser honestas, feitas de coração, para não desagradar a Deus, como foi o caso de Ananias e Safira (At 5.1-11).
Loren Cunningham e Janice Rogers: “Quando os crentes contribuem da forma como Deus coloca no coração de cada um, a obra do Senhor recebe em abundância. O principal interesse de Deus não é o dinheiro em si, mas o relacionamento entre as pessoas. Através dessa parceria na contribuição, Ele vai montando uma “rede” de oração, e fortalece a interdependência entre os filhos. Quando contribuímos, nosso tesouro fica em parte com um missionário e em parte com outro. Um pouco dele estará num país, e mais um pouco em outro. Isso amplia nossa visão da obra e aumenta o gozo de ter uma participação no que Deus está realizando no mundo todo, pois temos investimentos do nosso trabalho”.
EU ENSINEI QUE:
O amor pela obra missionária é uma característica da vida cristã.
2- Investindo na expansão do Reino
Os verdadeiros adoradores de Deus se sentem privilegiados ao investir na obra missionária, porque isso significa investir na expansão do Reino dos Céus (Lc 8.1-3; Fp 4.10-19). Nesse sentido, o cristão é um cooperador de Deus para que mais pessoas sejam alcançadas pelo anúncio do Evangelho. O Senhor Jesus Cristo, em Seu ministério terreno, estabeleceu o caráter missionário da igreja: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado’; Mt 28.19,20.
2.1. O caráter missionário da igreja. A visão missionária de Jesus compreendia o mundo inteiro. Ele não disse para testemunhar primeiro em Jerusalém, depois na Judeia e em Samaria e, por fim, nos confins do mundo. O que Jesus disse foi: “(…) e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra’; At 1.8. Mas como fazer isso simultaneamente? A resposta é: por intermédio dos missionários espalhados pelo mundo (Mt 28.18- 20). Para cumprir esse chamado, a igreja precisa contar com dizimistas e ofertantes, pois é deles que vêm os recursos financeiros para apoiar os missionários (1 Jo 3.16-18). Esses valores são investidos em alimentação, vestuário, saúde, deslocamento e outros gastos referentes ao evangelismo, ao discipulado e às viagens missionárias (Rm 12.13).
Pastor Valdir Bícego: “A igreja deve investir parte de seus recursos financeiros na obra missionária. A promessa de Deus para os que fazem assim é infalível. `Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda. A alma generosa engordará e o que regar também será regado’ (Pv 11.24-25). Está provado que as igrejas missionárias são prósperas; pois, ao dar, elas recebem de volta abundantemente. O segredo para receber é dar (Lc 6.38)”
2.2. A responsabilidade dos crentes. A Grande Comissão não foi dada aos anjos, mas aos crentes (Mt 28.19,20). As missões são uma empreitada vasta e extraordinária, cujo alcance ressoa na eternidade (1Ts 2.19,20). São os irmãos que suprem as necessidades dos irmãos, inclusive com investimento financeiro na obra. Além disso, é preciso interceder constantemente pela vida daqueles que andam por lugares nem sempre seguros, pedindo a Deus que os guarde e providencie tudo de que necessitam.
Pastor Hernandes Dias Lopes e Pastor Arival Casimiro: “Hoje os cristãos gastam mais com cosméticos do que com o reino de Deus. Investem mais em coisas supérfluas do que na salvação dos perdidos. Gastamos mais com aquilo que perece do que com a evangelização do mundo. Quando acumulamos justificativas e desculpas para sonegar o dízimo, estamos revelando apenas que o reino de Deus não é nossa prioridade e que o nosso amor por Deus é menor do que o apego ao dinheiro”:
2.3. Fugir ou agir? Sobre a importância de investir em missões, em Mensagens para uma vida bem-sucedida – Vol. 2 (2019, p. 87), Bispo Abner Ferreira afirma: “Quando contribuímos com o trabalho missionário com nossas ofertas, também estamos fazendo missão”: O cristão não é chamado para fugir das adversidades nem para ficar olhando as vidas se perdendo ao seu redor; pelo contrário, somos chamados a socorrer os necessitados. Esse socorro também acontece quando entregamos nossos dízimos e ofertas na igreja local (1Tm 6.17-18).
Loren Cunningham e Janice Rogers: “Jesus afirmou que onde estivesse o nosso tesouro aí estará nosso coração. Quando damos um “tesouro” para determinados ministérios ou pessoas, o coração vai junto. Assim também tudo que é dado ao obreiro cristão deve ser recebido com cuidado e no temor do Senhor”.
EU ENSINEI QUE:
As missões cristãs são uma empreitada que ressoa pela eternidade.
3- O socorro de Deus
A Bíblia Sagrada não registra o termo missionário especificamente; entretanto, vemos que Barnabé e Paulo realizaram viagens missionárias, tanto juntos quanto separados (At 13-14). Nos relatos dessas viagens, encontramos muitas evidências de que Deus esteve presente, sustentando Seus filhos amados, que viveram em total obediência ao chamado que receberam (At 28).
3.1. As missões têm implicações eternas. O Mestre Jesus comissionou irmãos para abençoar os missionários (At 4.37). A contribuição dos primeiros cristãos foi importante para a expansão da Igreja e, consequentemente, do Reino (At 2.42-47; 4.32-37). O próprio Barnabé vendeu uma propriedade, talvez em Chipre, e entregou o dinheiro da venda aos apóstolos para que ninguém passasse por necessidade (At 4.36,37). Barnabé é um exemplo de cuidado com aqueles que abraçam a causa do Evangelho de Cristo: “(…) façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé’; Gl 6.10.
Bispo Abner Ferreira: “É notável como o nome Barnabé está relacionado com a pessoa do Espírito Santo, pois a generosidade qualifica as pessoas cheias do Espírito Santo. Esse sentimento não pertencia somente a Barnabé, mas a todos os crentes da Igreja Primitiva: `E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos segundo a necessidade de cada um; At 2.45. Quando o Espírito Santo é Senhor da nossa vida, não fica difícil perceber a necessidade de outrem”.
3.2. O sustento do obreiro cristão. Ao enviar Seus discípulos para anunciar a chegada do Reino dos Céus, o Senhor Jesus disse que eles não deveriam se ocupar em levar provisões, mas que aceitassem o necessário para o seu sustento na casa em que ficassem hospedados (Mt 10.9,10; Lc 10.7). Posteriormente, escrevendo aos coríntios, o Apóstolo Paulo menciona que aqueles que estão comprometidos com a Obra de Deus têm o direito de ser sustentados pela igreja (1Co 9.7-14; 2Co 11.8,9). Leon L. Morris (Lucas: Introdução e comentário. 1° edição. Vida Nova, 1983, p. 172), comenta sobre Lucas 10.7: “Não devem sentir escrúpulos quanto ao receber suas refeições gratuitamente, porque digno é o trabalhador do seu salário (cf. 1Tm 5:18). Este é um princípio de larga aplicação, que às vezes tem sido negligenciado nas atividades cristãs”.
R.N. Champlin (2018, p.178) comenta sobre 1 Coríntios 9.14: “Em outras palavras, que esses recebam recompensa por pregarem e ensinarem aos crentes, por evangelizarem fora da igreja e por fazerem qualquer coisa no ministério cristão, contanto que o ministro dedique tempo suficiente para desempenho de tal obra, conforme se esperaria que fizesse com qualquer trabalho. Estamos falando aqui daquilo que atualmente é chamado de “trabalho cristão integral” E…]; particularmente pastores, mestres e missionários estão aqui em foco.”
3.3. A prática cristã. A igreja de Filipos deixou um legado respeitável do que é ser uma igreja abençoadora (Fp 4.15-19; 2.25). O apóstolo Paulo disse que nenhuma igreja se atentou às suas necessidades, exceto a igreja de Filipos (Fp 4.15). Os filipenses colocaram em prática a generosidade, a bondade e o cuidado missionário. O Apóstolo Paulo, por sua vez, agradeceu a Deus pela liberalidade dos irmãos filipenses, descrevendo aquela oferta como: “(…) cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus’; Fp 4.18.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “Paulo deixou claro que a sua gratidão pela generosidade dos filipenses não era um pedido velado por mais. Antes, Paulo estava enfocando que as boas obras deles a seu favor lhes trariam um benefício no céu. O apóstolo sabia que eles iriam receber uma boa recompensa por causa da bondade deles. Paulo apreciava mais o espírito de amor e devoção dos filipenses do que as suas ofertas propriamente ditas”.
EU ENSINEI QUE:
A contribuição dos primeiros cristãos foi importante para a expansão do Reino.
CONCLUSÃO
O trabalho missionário está no centro das atribuições da Igreja de Cristo, mas só pode ser levado à frente com a ajuda da igreja local. Para isso, os cristãos comprometidos com a Obra de Deus devem ser fiéis em seus dízimos e ofertas, contribuições que, entre outras coisas, são destinadas também às missões.
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