EBD Adolescentes | 1° Trimestre De 2025 | Tema: Gênesis, o Livro dos Grandes Começos | Escola Biblica Dominical | CPAD | Lição 12: José – Chamado para viver o Plano de Deus
LEITURA BÍBLICA
Gênesis 37.3-11, 23-28
A MENSAGEM
“Agora não fiquem tristes nem aborrecidos com vocês mesmos por terem me vendido a fim de ser trazido para cá. Foi para salvar vidas que Deus me enviou na frente de vocês.” Gênesis 45.5
Devocional
Segunda » Gn 37.1-4
Terça » Gn 37.19-22
Quarta » Gn 37.31-35
Quinta » Gn 39.2-6
Sexta » Gn 39.20-23
Sábado » Gn 41.38-44
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Objetivos
ENSINAR a história de José;
EXPLICAR que todas as coisas cooperam para o bem dos que são guiados por Deus;
MOSTRAR a importância do perdão.
Ei Professor!
O tema da aula de hoje compreende os capítulos 37 ao 47 do livro de Gênesis. É uma belíssima lição de como Deus cuida dos seus servos. Ainda que o Diabo e homens maus conspiram, o Senhor guarda seus filhos em toda a jornada. Talvez alguns de seus alunos enfrentam problemas difíceis na adolescência, questões que são, no primeiro momento, incompreensíveis. Contudo, como no exemplo de José, cremos que Deus está cuidando de tudo. Por isso, ore, ensine, insista, aconselhe e não deixe que algum aluno perca a esperança, mesmo em meio às turbulências da vida. Lembre-se, você está nesta classe como um agente de Deus para edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.11,12)
Ponto de Partida
Sente-se em círculo com os alunos. Peça-os que, em uma folha branca, eles façam duas colunas. Na primeira, devem anotar características positivas de José, que o ajudaram a vencer tudo o que vivenciou (por exemplo, fé, humildade, bondade, sabedoria etc). Na outra coluna, peça que anotem as características que os adolescentes da atualidade precisam ter para vencer os problemas do dia a dia (por exemplo: fé, temor a Deus, disciplina da oração, leitura bíblica, estudo da Palavra de Deus etc). Ao final da aula volte à folha e veja com os alunos o que mais pode ser acrescentado às listas. Estimule cada um a exercitar as virtudes encontradas na vida de José e todas as que são necessárias aos filhos de Deus.
Vamos Descobrir
Para quem gosta de histórias emocionantes, a vida de José é realmente um desses relatos de tirar o fôlego. Ele era um jovem sonhador. Era amado pelo pai, mas odiado pelos irmãos. Os problemas de relacionamento com os irmãos eram grandes. Ele acabou sendo vendido como escravo pelos próprios irmãos. Porém, José temia a Deus. Vamos aprender mais sobre a vida desse filho de Israel.
Hora de Aprender
l- QUEM ERA JOSÉ
1- filho amado de Israel. Dos doze filhos de Jacó, o primogênito de Raquel, sua amada, era José (Gn 30.22-24). O escritor bíblico registra que Jacó amava a José “mais do que a todos os seus outros filhos” (Gn 37.3). Uma das demonstrações desse amor, foi o fato de ter mandado fazer para José uma túnica longa, de várias cores, de mangas compridas. O favoritismo de Israel por José certamente gerava atritos e conflitos entre os irmãos.
2- O jovem que sonhava. Em certa ocasião, José sonhou que estavam no campo, junto com seus irmãos, amarrando um feixe de trigo; e que seu feixe se Levantava e os feixes dos seus irmãos se colocavam ao redor e se curvavam em sinal de reverência (Gn 37.5-7). José sonhou também que o sol, a lua e 11 estrelas se curvavam diante dele (Gn 37.9-11). Os sonhos representavam toda a casa de Jacó se abaixando diante de José, para honrá-lo. José não era soberbo, nunca pensou em humilhar seus irmãos. Os sonhos, contudo, revelavam o que Deus faria no futuro. Entretanto, esses sonhos despertavam a ira dos outros filhos de Israel.
3- Relacionamento com seus irmãos. Por ser preferido do pai e por causa de seus sonhos, José era odiado por seus irmãos (Gn 37.4,8). O difícil relacionamento no lar já indicava que coisas boas não aconteceriam. Quando uma casa está dividida, o mal está às portas. Nós, enquanto cristãos, devemos zelar por uma convivência agradável com nossos irmãos e pais. No que depender de nós, devemos ter paz com todos (Rm 12.18).
I- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Nascido em um lar dividido, José cresceu sendo o preferido do seu pai […]. Ele é vendido por seus irmãos, como uma mercadoria disponível para negócios […]. Agora José estava longe de casa e da família, e se encaminhando para um destino desconhecido. Esse tipo de distanciamento, das pessoas que nos são próximas, pode abalar muito a forma como vivemos.
Por força da predileção de seu pai, do tratamento que recebia e dos sonhos que teve, José foi vendido por seus irmãos, dado como morto e se tornou um escravo. José não teve opção de escolher outro caminho. Ser afastado de seu pai não foi uma opção, mas lhe foi imposto. Não estava em seu poder se desviar da raiva de seus irmãos ou imaginar o que Deus lhe havia reservado nos anos seguintes.
E, apesar dos dias sombrios pelos quais passaria, Deus estava forjando o caráter daquele que seria usado para trazer para o Egito os descendentes de Abraão, e fazer deles, naquelas terras, uma grande nação. José precisou lidar com a solidão, pois, ao se tornar um escravo, na perspectiva dos povos orientais, ele deixava de ser uma pessoa para ser uma ‘mercadoria’.
Para um adolescente de 17 anos, abandonado, longe de casa e escravo, somente a presença de Deus traria a certeza de que havia um plano melhor mais a frente” (COELHO, Alexandre. O Perigo das Tentações: As orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.35,36).
II- O SONHADOR NO EGITO
1- José, de filho a escravo. Certo dia, José foi enviado a ver se seus irmãos e os animais que pastoreavam estavam bem (Gn 37.12-14). Quando os irmãos de José o avistaram, tramaram matá-lo (Gn 37.19-20). Tudo isto foi motivado por ódio e inveja (Gn 37.4,8,11). José teve sua túnica arrancada; ele foi jogado num poço e, depois, vendido por seus irmãos como um escravo (Gn 37.23-28).
Para encobrir o que fizeram, os irmãos de José mataram um animal, sujaram a túnica de sangue e sugeriram a Israel que seu filho havia sido devorado por alguma fera do campo (Gn 37.31-33). Israel foi enganado por seus próprios filhos e ficou enlutado pela suposta morte de José (Gn 37.34,35). José foi levado para o Egito e vendido a um oficial e capitão da guarda de Faraó (Gn 37.36).
2- José na prisão. O jovem se tornou um escravo comum no Egito, mas “o Senhor Deus estava com José” (Gn 39.2). Deus fez José prosperar na casa de Potifar, oficial de Faraó. Ele se tornou responsável pela administração de todos os bens do oficial (Gn 39.3-6). Por ser belo e simpático, José foi cobiçado pela esposa de Potifar. A mulher queria que José tivesse um relacionamento com ela, mas ele se recusou (Gn 39.7,8). De forma vingativa, ela o acusou de cometer um crime e, assim, José foi mandado para a prisão injustamente (Gn 39.12-20). Mesmo preso, “o Senhor estava com ele e o abençoou” (Gn 39.21). Na prisão, José conquistou a confiança do carcereiro, de forma que ficou como responsável pelos demais presos (Gn 39.22,23).
3- O jovem que interpretava sonhos. Deus concedeu um dom especial a José: a interpretação de sonhos. Na prisão, dois homens tiveram sonhos. José interpretou os sonhos deles: um seria absolvido das acusações e retornaria ao seu posto de trabalho e o outro seria condenado. Após 3 dias, tudo aconteceu de acordo com a interpretação de José (Gn 40.20-23). Passados mais 2 anos, José ainda estava preso. Até que em certa ocasião, o rei do Egito sonhou com coisas perturbadoras (Gn 41.1-7).
Ninguém conseguiu dar o significado dos sonhos do rei (Gn 41.8). No entanto, o chefe dos copeiros de Faraó, antigo companheiro de cela de José, lembrou-se de como havia recebido a correta interpretação de um sonho na prisão (Gn 41.9-13). Então, Faraó ordenou que trouxessem José. Diante de Faraó, José interpretou perfeitamente os sonhos. Ele deixou claro para o rei que o entendimento do sonho vinha de Deus (Gn 41.16).
José informou a Faraó que o sonho comunicava uma mensagem de Deus (Gn 41.25). Haveria 7 anos de muita fartura e em seguida, haveria 7 anos de muita pobreza e fome (Gn 41.24-32). José aconselhou o rei a escolher um homem inteligente para que administrasse e dirigisse o país e ainda sugeriu que, durante o tempo de fartura e prosperidade, fosse reservada a quinta parte das colheitas (Gn 41.34-36). Deus estava, mais uma vez, com José, agora na corte do rei.
II- AUXÍLIO DEVOCIONAL
O Preço da Fidelidade: Ser fiel a Deus tem um preço, e José pagou pela sua fidelidade a Deus e a Potifar. Acusado falsamente, foi parar na prisão do Egito. Se a situação dele já não era confortável como escravo, quem dirá como prisioneiro. Um escravo poderia sair de casa, comprar coisas para seus senhores e, de certa forma, se socializar com outras pessoas. Mas na prisão estariam as piores pessoas, acusadas de crimes contra a sociedade. Ser fiel a Deus custou alto para José. Mas a Palavra nos diz que “O Senhor, porém estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade’ (Gn 39.21). Se por um Lado ser fiel a Deus pode nos custar uma posição, recursos ou mesmo a boa fama, é certo que teremos a presença dEle conosco […].
Fuja da Aparência do Mal: Quando o apóstolo Paulo orienta aos tessalonicenses acerca de ficar vigilantes diante do pecado, ele os orienta a fugir da aparência do mal (1 Ts 5.22). Ele não orienta que fujamos do mal, mas da sua aparência, ou seja, se de longe é possível enxergar uma situação como uma porta aberta ao pecado, já devemos nos desviar imediatamente desse caminho. Não precisamos chegar perto para perceber o mal ou comprovar que ele existe” (COELHO, Alexandre. O Perigo das Tentações: As orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp. 39,40).
III- JOSÉ, O GOVERNADOR.
1- O governador do Egito. Diante das interpretações de José, Faraó nomeou o filho de Israel como governador do Egito. José se tornou o responsável por administrar toda a terra do Egito, para preparar a nação para enfrentar os anos de fome que chegariam (Gn 41.38-41). José foi bem-sucedido em tudo, porque o Espírito de Deus estava sobre ele (Gn 41.38). Esta foi a característica marcante notada por Faraó. José tinha 30 anos quando se tornou governador do Egito. Ele começou a trabalhar, viajando por todo o país, preparou armazéns e reservou mantimentos em vários lugares e, assim, conseguiu guardar muitíssimos cereais (Gn 41.46-49). José também construiu sua família. Ele se casou e teve dois filhos: Manassés e Efraim (Gn 41.50-52).
2- O reencontro de José e seus irmãos. O tempo passou e, conforme anunciado por Deus, o período de escassez chegou. Havia fome entre muitos povos, mas, no Egito, havia mantimentos (Gn 41.54). Com a fome na terra de Canaã, o velho Israel enviou seus filhos a buscarem alimento no Egito (Gn 42.1,2). Chegando ao lugar, eles foram Levados ao governador. Os irmãos de José, dobraram os joelhos e se prostraram no chão diante dele, exatamente como ele tinha sonhado anos antes (Gn 42.6).
Imediatamente José reconheceu seus irmãos e se lembrou de seus sonhos (Gn 42.9). Mas, o governador não se revelou a eles. Antes, usou de estratégias para que buscassem seu irmão mais novo, Benjamim (Gn 42.13-20). Os filhos de Israel compraram os mantimentos necessários e nem desconfiaram de que o governador fosse seu irmão (Gn 42.26). Havendo fome na terra, os irmãos de José foram novamente ao Egito e levaram Benjamim (Gn 43.1,15). Ao chegaram, foram bem tratados (Gn 43.24).
José conversou mais uma vez com seus irmãos e descobriu que seu pai ainda estava vivo (Gn 43.27,28). Os irmãos de José iriam retornar para casa (Gn 44.3), mas, o governador usou de artifício para fazê-los voltar ao Egito (Gn 44.1,2,12-14). Assim, os irmãos de José retornaram ao Egito para suplicar pela vida de Benjamim. Neste encontro, porém, José revelou sua identidade aos seus irmãos (Gn 45.1-3).
3- Todas as coisas cooperam para o bem dos filhos de Deus. O encontro de José com seus irmãos foi muito emocionante. José chorou muito diante daqueles que o haviam vendido como escravo (Gn 45.2,4,14,15). Depois de tantos anos, José estava reencontrando sua família e tinha a oportunidade de rever seu pai. José ordenou que seus irmãos retornassem para casa e buscassem toda a família, para que viessem morar no Egito, pois a terra ainda passaria por 5 anos de fome (Gn 45.5,9-11).
Os irmãos de José retornaram para casa, informaram a Israel que José estava vivo e era o governador do Egito (Gn 45.25-28). O velho Jacó “quase desmaiou e não podia acreditar’’ (Gn 45.26). Porém, se fortaleceu e partiu a fim de encontrar seu filho amado (Gn 45.28). Chegando ao Egito, Israel e José se abraçaram e choraram por muito tempo (Gn 46.29). A jornada de José não foi fácil. Mas Deus estava no controle de tudo e o usou para preservar a vida de toda sua família (Gn 45.5-7). Em José vemos de fato que “[…] todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus […]’’ (Rm 8.28).
III- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Exibindo grande maturidade espiritual, José vê a si mesmo e a suas experiências no Egito como um meio, definido por Deus, para a perpetuação das promessas de Deus para o povo de Deus. A história de José não se relaciona apenas a Gênesis 1-11 (conforme a análise de Dahlberg), mas, com relevância ainda maior, à promessa divina que se inicia em Abraão A história de José ilustra de forma poderosa o controle de Deus sobre a história humana” (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. 2 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.144).
CONCLUSÃO
A história de José ensina que devemos confiar em Deus. Embora algumas situações sejam inexplicáveis em nossas vidas, devemos ter a certeza de que Ele está cuidando de nosso futuro e nos conduzirá em direção aos seus propósitos.
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VAMOS PRATICAR
1- Quem era a mãe de José?
( ) Leia
(X) Raquel
( ) Zilpa
( )Lia
2- Como era a roupa que Israel deu de presente a José?
( ) Uma manta sacerdotal.
( ) Um roupão sem costuras.
( ) Uma coberta de linho.
(X) Uma túnica longa, de várias cores e com mangas compridas.
3- No Egito, José foi vendido como escravo a um oficial de Faraó. Qual seu nome?
( ) Potiguar
( ) Potífero
(X) Potifar
( ) Faraó
Pense Nisso
Em Deus há sempre esperança de que o mal possa ser convertido em bem. Ele é o soberano que guia nossas vidas. Portanto, assim como José, confie em Deus para lhe dar com as adversidades. E, se alguém lhe fizer algum mal, perdoe.
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