Lição 1: Rute 1 – A Trágica Emigração De Belém Para Moabe – EBD Pecc 3° Trimestre De 2021

EBD Pecc | 3° Trimestre De 2021 | Tema: Rute e Ester – A fé e a Coragem Da Mulheres – Programa de Educação Cristã Continuada | Lição 01: Rute 1- A Trágica Emigração De Belém Para  Moabe

EBD Pecc – Lição 1 Rute 1- A Trágica Emigração De Belém Para  Moabe

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Rute 1 há 22 versos Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Rute 1.1-6 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. No capítulo 1 de Rute, dos versos 1 a 6, lemos o início da história de Rute e sua trágica emigração de Belém para Moabe. Para que haja uma melhor compreensão do texto indicado, recomendamos ao professor que oriente seus alunos a fazer uma leitura completa de todo o capítulo. Após essa leitura, deve o professor propor aos alunos algumas questões que muito os auxiliarão num melhor entendimento do texto lido:

Qual o propósito do livro de Rute e sua relação com a genealogia de Cristo? Qual a relevância desse livro histórico para as nossas vidas hoje? Que lições práticas devemos extrair da vida dessa personagem tão ilustre de uma das narrativas mais encantadoras da história hebraica – Rute?

pdf revista pecc 3° trimestre 2021

OBJETIVOS

Conhecer a razão do livro ter o nome de uma mulher moabita e qual o pano de fundo usado pelo autor para contar a história dela.

Situar a obra no tempo, identificar o propósito e sua canonicidade.

Reconhecer os valores literário, teológico e legal da obra.

PARA COMEÇAR A AULA

Inicie a aula motivando os alunos a descobrirem por que a história de uma mulher moabita é contada desde os tempos antigos em Israel. Por que, a partir dela, se originou uma festa judaica? Da mesma forma, estimule-os a refletir sobre o que fez com que Rute fosse citada na genealogia de Jesus e, ainda hoje, seja uma fonte de inspiração a todos. Sugira aos alunos que preparem uma apresentação teatral ou musical da história de Rute (que deve acontecer na última lição do livro de Rute).

LEITURA ADICIONAL

UM PROPÓSITO SUGERIDO

Como acontece com qualquer literatura, o que um livro diz e como o diz são as janelas através das quais se vislumbra o porquê e quando foi escrito. Neste respeito, a história de Rute tem dois temas principais, um que domina a maior parte do livro, outro que o eclipse no final.

O tema dominante é o gracioso salvamento da família de Elimeleque de extinção pela providência de um herdeiro. O lamento amargo de Noemi primeiro o faz soar (1.20,21; cf.13) enquanto as mulheres lhe dão voz alegremente com a solução (4.17a). O segundo, no entanto, é o surpreendente destino histórico que essa família salva executou.

Seu herdeiro veio a ser nada menos que o avô do rei Davi (4.17b,22). Embora surpreendente, houve prenúncios mais cedo que auguravam essa eventualidade (1.5; 4.11,12,15b). Estas observações sugerem duas conclusões preliminares. Primeiro, a história deve ter sido escrita depois que a significância de Davi se tornou evidente, provavelmente depois de ter sido reconhecido como rei tanto de Judá como de Israel (25m 2-5).

Três observações adicionais são significativas: Primeiro, o contador da história emprega dispositivos literários que tiveram o intuito de recordar os ancestrais honrados de Israel. O mais óbvio, naturalmente, é a menção explícita de Raquel, Lia, Perez, Judá e Tamar (4.11.12).

Rute será famosa como as famosas esposas de Jacó que, junto com as duas concubinas, geram as 12 tribos de Israel. A casa de Boaz vai igualar a de Perez, o honrado antecessor tribo de Judá.

A genealogia de encerramento também menciona abertamente ancestrais famosos, a saber, descendentes de Judá entre Perez e Davi (ver 4.18-22). Significativamente, essa ancestralidade compreende Israel como um todo e também a tribo de Judá em particular.

Além do mais, o livro está repleto de motivos sugestivos que recordam episódios das histórias patriarcais. EBD Pecc – Lição 1 Rute 1- A Trágica Emigração De Belém Para  Moabe 3° Trimestre De 2021 – Rute e Ester A fé e a Coragem Da Mulheres – Programa de Educação Cristã Continuada 

Livro: Comentário do Antigo Testamento: Rute (HUBBARD, Robert L. Jr. (tradução Helen Hope Gordon Silva. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2008, p.65-66). EBD Pecc | 3° Trimestre De 2021 | Tema: Rute e Ester – A fé e a Coragem Da Mulheres – Programa de Educação Cristã Continuada | Lição 01: Rute 1- A Trágica Emigração De Belém Para  Moabe

LIÇÃO 1: RUTE 1 – A TRÁGICA EMIGRAÇÃO DE BELÉM PARA MOABE

Texto Áureo

“Nos dias em que julgavam as juízes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher e seus dois filhos.” Rt 1.1

Leitura Biblica para Estudo

Rute 1.1-6

Verdade Prática

As tragédias humanas jamais podem anular os soberanos propósitos de Deus.

INTRODUÇÃO
I – O LIVRO DE RUTE Rt 1.1

1- Nome Rt 1.4
2-Autor e Data Rt 4.17
3- O drama da Emigração Rt 1.1

II – O DRAMA DA FOME Rt 1.1-2
1- Fome em Belém de Judá Rt 1.1
2- A terra de Moabe Rt 1.2
3- Possíveis alternativas Rt 1.2

III – A MORTE E A VIUVEZ Rt 1.3-6
1- Morte do esposo Rt 1.3
2- Casamento e morte dos filhos Rt 1.4
3- Noemi não desiste Rt 1.6
APLICAÇÃO PESSOAL

Devocional Diário

Segunda – Rt 1.1
Terça – Rt 1.2
Quarta – Rt 1.3
Quinta – Rt 1.4
Sexta – Rt 1.5
Sábado – Rt 1.6

Hinos da Harpa: 141-303

INTRODUÇÃO

Rute é um pequeno livro, absolutamente encantador. Além disso, é um livro essencialmente humano que traz histórias com características de realidades da vida com que facilmente o leitor se identifica. Nele veremos a providência de Deus guiando pessoas comuns e improváveis em direção a um plano glorioso e eterno.

No primeiro capítulo, o escritor relata com poucas palavras a história de uma família que foi para Moabe. Lá, o pai da família morreu, os filhos que casaram com moabitas também faleceram. Noemi, ao ouvir que havia alimento na sua terra, decidiu, juntamente com suas noras, voltar para Belém de Judá.

l – O LIVRO DE RUTE (Rt 1.1)

1. Nome (Rt 1.4) “Os quais casaram com mulheres moabitas; era o nome de uma Orfa, e o nome da outra, Rute; e ficaram ali quase dez anos.”

Rute significa “companheira”. O livro leva seu nome e, nele, é mencionada doze vezes e uma vez em Mateus 1.5. Ela é uma das mulheres mais importantes da Bíblia.

2. Autor e Data (Rt 4.17) “As vizinhas lhe deram o nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E O chamaram Obede. Este é o nome de Jessé, pai de Davi.

A autoria do livro de Rute é atribuída, por muitos estudiosos, a Samuel, por entenderem que o estilo literário e linguístico se assemelha aos livros de Juízes e Samuel, dos quais é autor. No entanto, há aqueles que datam a produção do livro no período da monarquia, pois seu autor tinha conhecimento de Davi como rei (Rt 4.17,22). A história da família de Elimeleque deu-se no período dos Juízes, talvez nos dias de Gideão, possivelmente, na última metade do século XII a.C.

3. O drama da emigração (Rt 1.1) “Nos dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher e seus dois filhos”

O livro de Rute inicia-se com a história de uma família belemita do tempo dos juízes que, pela escassez de alimento, saiu de Belém de Judá para morar nas terras de Moabe, a uma distância de 80 km a leste do mar Morto. Mudar de cidade é uma coisa dispendiosa e inquietante. Implica arrancar raízes e deixar amigos e vizinhos. Procurar uma nova casa, estabelecer uma nova vizinhança, conhecer outras pessoas. Para essa família, foi um verdadeiro “terremoto”.

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II – O DRAMA DA FOME (Rt 1.1-2)

1. Fome em Belém de Judá (Rt 1.1) “Nos dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher e seus dois filhos.”

Belém era uma cidade cerca de oito quilômetros ao sul de Jerusalém. Seu nome significa “casa do pão”, nome que aponta para a incomum fertilidade daquela região para o plantio de cereais (como o esclarece o capítulo 2 do livro de Rute). Também destaca que a fome era fora do comum. Alguns comentaristas crêem que a fome era local na região de Belém (aparentemente não havia tal dificuldade cerca de oitenta quilômetros a sudeste, em Moabe, do outro lado do Mar Morto) e devia-se, em parte, às pilhagens associadas com o período caótico dos juízes.

A invasão midianitas no período de Gideão, por exemplo, destruiu a lavoura e o gado. Por causa da fome, Elimeleque decidiu que ele e sua família iriam morar durante algum tempo como estrangeiros residentes (peregrinos) na terra de Moabe. Não temos certeza do que o induziu a partir. O povo de Jeová foi ensinado a confiar Nele. Sabemos que outros belemitas permaneceram na terra à espera do final da fome e, ao que parece, passaram muito melhor do que Elimeleque (v.6).

A luz dos acontecimentos subsequentes, ficamos imaginando se o autor não pretende nos levar a pensar que Elimeleque não foi sábio na sua atitude! Certamente, a viagem não alcançou o seu objetivo: escapar da morte. Todos os três homens da família morreram em Moabe. Além disso, com a mudança, morreram numa terra estranha, deixando Noemi, a viúva, muito mais desolada do que se tivesse permanecido na companhia dos seus parentes e conhecidos.

2. A terra de Moabe (Rt 1.2) “Este homem se chamava Elimeleque, e sua mulher, Noemi; os filhos se chamavam Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; vieram à terra de Moabe e ficaram ali.”

Localizada no planalto, ao leste do Mar Morto, Moabe era povoada por descendentes de Ló. Embora não tivessem sido atacados pelos israelitas em seu retorno à terra prometida depois do êxodo, apesar de sua falta de amabilidade característica, os moabitas não deviam ser admitidos na congregação de Israel.

Por quê? Eles eram adoradores de Campos, um deus ao qual se faziam sacrifícios humanos. Os moabitas eram, às vezes, chamados de “povo de Camos”. Além disso, durante o primeiro período dos juízes, Eglom, rei de Moabe, invadiu a terra dos israelitas durante dezoito anos, Por tanto, era um lugar muito estranho para um crente em Jeová, habitante de Belém, escolher para morar.

3. Possíveis alternativas (Rt 1.2) “Este homem se chamava Elimeleque, e sua mulher, Noemi; os filhos se chamavam Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá: vieram à terra de Moabe e ficaram ali.”

Embora seja legítimo e elogiável o desejo de Elimeleque de cuidar de sua família durante a fome, Matthew Henry questiona como se poderia justificar a mudança a Moabe: “Aborrecer-nos com o lugar no qual Deus nos coloca e abandoná-lo na primeira oportunidade, logo que nos deparamos com algum desconforto ou alguma inconveniência, é evidência de um espírito descontente e instável. Por que não foram para algum lugar onde se adorava Jeová?”.

Não temos dados suficientes para saber se a atitude de Elimeleque justifica o comentário de Matthew Henry. Porém, mesmo que a atitude de Elimeleque implique falta de fé ou expressão de descontentamento, o restante do livro de Rute demonstra amplamente que a providência graciosa de Deus não é limitada pela loucura do homem. A alegria final na família e o propósito de sua história, resultante da entrada de Rute no cenário israelita, demonstram a rica benignidade da providência de Deus. É uma evidência de Seu amor. Felizmente, a providência de Deus cobre até os nossos erros!

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III – A MORTE E A VIUVEZ (Rt 1.3-6)

1. Morte do esposo (Rt 1.3) “Morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com seus dois filhos”

A morte, em certo sentido, é um dos acontecimentos mais naturais da vida; mas, em outro, é o menos natural. Todos os homens são mortais e têm um tempo de permanência limitado aqui na terra. A morte, inexoravelmente, lembra o homem de sua fragilidade e limitação. A morte faz parte da vida do homem desde a Queda.

Mas seja quando foi que Noemi teve conhecimento sobre o fato e significado da morte, existem dois aspectos de suas próprias circunstâncias que são evidentes. Primeiro, seu marido e filhos haviam morrido prematuramente. Como podemos nos identificar bem com a tristeza quando enfrentamos aquilo que os que ficam só podem classificar de morte prematura?

Abraão morreu em idade avançada, um homem velho e farto de dias. Numa vida assim, há realização, como na de Jó, que viu seus filhos, netos e até mesmo bisnetos. Todavia, a morte de uma pessoa jovem tem um tom de tragédia. Para Malom e Quiliom, certamente, e podemos imaginar que também para Elimeleque, a morte chegou cedo na vida, e Noemi ficou desamparada de seu marido e seus dois filhos muito cedo na vida. 

Em segundo lugar, embora o livro de Rute apenas nos dê um rápido vislumbre na fé de que a morte não seja o fim (1.17), havia uma certeza: o nome do homem não deveria ser esquecido. Por tanto, seu nome permaneceria na sua descendência e na herança. Como era importante para ele que tivesse um filho! (4.5,10). E como deveria ser desesperador, portanto, para Noemi o fato de que, além de ter perdido os três homens de sua família, ela não tivesse um único herdeiro através do qual os nomes deles continuassem e sua herança ficasse garantida! Seus homens morreram, e com eles os seus nomes!

2. Casamento e morte dos filhos (Rt 1.4) “Os quais casaram com mulheres moabitas; era o nome de uma Orfa, e o nome da outra, Rute; e ficaram ali quase dez anos”

Uma luz de esperança brilha para Noemi, o casamento de seus filhos Malom e Quiliom com mulheres moabitas, Orfa e Rute. Os casamentos, nos tempos bíblicos, eram especialmente muito festivos e com muita alegria para os pais e noivos. Dentre outras razões, uma é especial para os pais: era a possibilidade de o casal ter filhos homens, e assim, dar continuidade à linhagem familiar, garantindo a manutenção das suas famílias e propriedades.

Não havia tragédia maior para uma família do que ter o seu nome extinto por não ter um herdeiro. Sobre a menção do tempo, “ficaram ali quase dez anos”, o entendimento para muitos estudiosos é que tais anos abrangem o tempo de permanência da família em Moabe. Talvez a narrativa do casamento dos filhos tenha criado a expectativa de consolo para Noemi, por meio dos netos.

Todavia, a sequência dos fatos mostra novos eventos trágicos que põem fim às esperanças de Noemi: seus dois filhos morrem sem gerar descendentes (v.5). Agora, a família de Elimeleque está sem a segunda e a terceira gerações. “Ficando, assim, a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.” (v.5b). Diante de uma tragédia assim, não há palavras de consolo.

3. Noemi não desiste (Rt 1.6) “Então, se dispôs ela com as suas noras e voltou da terra de Moabe, porquanto, nesta, ouviu que o Senhor se lembrará do seu povo, dando-lhe pão.”

A partir do verso 3, o escritor muda a forma de referir-se aos homens da família: Elimeleque, agora passa a ser referido como o esposo de Noemi. Naquele tempo, esse era um modo incomum de se referir a um homem e sua mulher; e mais, quanto aos filhos, até então a expressão “filhos dele”, agora é “filhos dela”. Tais mudanças de tratamento indicam a transferência da responsabilidade do pai, agora morto, para a mãe viva.

À semelhança de tantas bravas mulheres que, sozinhas, por serem naturalmente viúvas ou “viúvas de maridos vivos”, precisam assumir sozinhas, mas ajudadas por Deus, a excepcional responsabilidade de liderança e provisão do lar. A partir de então, o foco é Noemi, não mais Elimeleque.

Um desastre em cima do outro, na vida de Noemi, dá-nos um senso real do choque que atinge uma pessoa nessas condições inesperadas.

Não significa estarmos fora do alcance da providência de Deus, o fato de certos sofrimentos nossos parecerem insuportáveis ou algumas de nossas circunstâncias parecerem injustas, nem algumas de nossas perguntas ficarem sem respostas.

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APLICAÇÃO PESSOAL

Aprendemos com Noemi que fé, às vezes, significa uma disposição de aceitar os mistérios de Deus, sem exigir respostas, na confiança de que Ele é fiel em todas as circunstâncias.

RESPONDA

1) Qual o significado do nome Rute? Companheira

2) Para qual terra foram habitar Elimeleque com sua família por causa da fome em Belém? Moabe

3) Qual o nome da sogra de Rute? Noemi

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