EBD | 1° Trimestre De 2021 | Revista da Escola Dominical PECC | CPAD | Tema: Josué – Sê Forte e Corajoso! Eu sou Contigo | Lição 05: Josué 6 – A Conquista de Jericó
OBJETIVOS
• Perceber que tudo conspira va contra o povo de Deus.
• Viver uma vida de obediência.
• Compreender que o Deus da promessa é o mesmo da conquista
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Josué 6 há 27 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Josué 6.1-27 (5 a 7 minutos). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Geralmente, batalhas visando à conquista de posições importantes ou pontos estratégicos para a defesa de determinado território determinam o desfecho da guerra. O capítulo que estudaremos hoje descreve um desses momentos nevrálgicos: a conquista de Jericó. Sua conquista está envolta em uma atmosfera sobrenatural. Todos os aspectos narrados apontam para a manifestação do poder divino entregando a vitória ao povo de Israel.
A imponência das muralhas, o estado anímico dos habitantes de Jericó, bem como a estratégia empregada na peleja, formam um enredo glorioso que culmina em um clímax: a queda das muralhas intransponíveis e a vitória do povo de Deus. O capítulo 6 de Josué demonstra que o Deus de Israel era, de fato, o General comandando a batalha, e a obediência de Seu povo, como fatores preponderantes para a vitória.
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PARA COMEÇAR A AULA
Prezado professor, nesta aula a palavra-chave é OBEDIÊNCIA. Pesquise e exponha à classe o conceito de obediência e ilustre o comentário com o exemplo de Josué.
Demonstre aos seus alunos que o líder de Israel, antes de assumir seu posto, foi um servo obediente de seu antecessor, Moi sés; e continuou em obediência irrestrita a Deus, quando ascendeu à liderança do povo. Se quisermos guiar nossos filhos e netos à “terra prometida”, precisamos ser exemplo de obediência à ordem divina.
LEITURA ADICIONAL
Obediência
A obediência foi o segundo passo na preparação do povo para a conquista de Jericó. Ela é parte essencial da fé verdadeira, e por isso, suponho, que as ações do povo são citadas em Hebreus como demonstração de fé: “Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias” (Hb 11.30). O que mais honra a Deus e o que ele mais gosta de honrar? A profissão eloquente de fé?
Não. Muitos chamaram Jesus de “Senhor”, mas depois caíram e deixaram de servi-lo. O exercício de grandes habilidades ou talentos naturais? Não. Muitos tiveram grandes habilidades, mas as desperdiçaram em fins inúteis, como o pródigo que desperdiçou o dinheiro do pai. A aparência ou personalidade atraente? Não. Saul era muito melhor que seus compatriotas, um grande atleta, mas terminou a jornada de maneira ruim.
A verdadeira resposta para a pergunta é encontrada nas palavras de Samuel a Saul depois que ele pecou ao não destruir os amalequitas por completo – o que Deus havia lhe dito para fazer. Saul implorou dizendo que quase os havia destruído inteiramente e que poupou o que poupou apenas para oferecer como sacrifício.
Mas Samuel declarou: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros (1Sm 15.22). Livro: “Josué, introdução e comentário” (Richard Hess. Editora Vida Nova, Pág. 69).
Leitura Bíblica Para Estudo
Josué 6.1-27
Verdade Prática
É pela obediência por fé que garantimos o favor de Deus em nos conceder grandes vitórias.
Texto Áureo
“Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram.” Js 6.20
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I. VITÓRIA PROMETIDA POR DEUS Js 6.1-5 – 1. As muralhas de Jericó Js 6.1 – 2. Deus promete a vitória Js 6.2 – 3. Deus dá a estratégia Js 5.4
II. O POVO OBEDECE Js 6.6-19 – 1. Josué obedece a Deus Js 6.6 – 2. O povo obedece a Josué Js 6.8 – 3. Raabe e família serão salvos Js 6.17
III. A VITÓRIA ACONTECE JS 6.20-27 – 1. A queda dos muros Js 6.20 – 2. Maldição sobre a cidade Js 6.26 – 3. A fama de Josué Js 6.27 – APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
Segunda – Js 6.3
Terça – Js 6.4
Quarta – Js 6.7
Quinta – Js 6.9
Sexta – Js 6.22
Sábado – Js 6.26
Hinos da Harpa: 108 – 305
INTRODUÇÃO
Os capítulos 6 a 12 narram as conquistas de Israel sob a liderança do Anjo do Senhor, que luta as suas batalhas. O capítulo 6 relata a conquista da primeira cidade além do Jordão: Jericó.
I. VITÓRIA PROMETIDA POR DEUS (Js 6.1-5)
Tomar a cidade de Jericó parecia um desafio impossível para qualquer exército. Mas Deus entregou a vitória nas mãos de Josué. Tudo que o povo precisava fazer era obedecer ao seu líder.
1. As muralhas de Jericó (Js 6.1) “Ora, Jericó estava rigorosa mente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía, nem entrava.”
Jericó era uma das cidades mais antigas do mundo. Seus muros eram altamente fortificados, chegando a sete metros e meio de altura, o que permitia aos sol dados que montavam guarda no seu topo enxergassem o inimigo se aproximando a quilômetros de distância.
A espessura era de aproximadamente seis metros, agilizando a movimentação de tropas e armas. A cidade foi construída em um local chave do território a ser conquistado. Era como a “porta de entrada” de Canaã. Símbolo de força e poderio militar da região, os cananeus a consideravam imbatível,
Para completar o cenário, a cidade estava em estado de alerta máximo. Depois de saber da presença dos espias hebreus e receber a notícia da travessia do povo pelo rio Jordão, o temor se apoderou dos moradores de Jericó. A ordem de lockdown do rei era para reforçar a segurança, em manter os portões da cidade rigorosamente fechados por tempo indeterminado.
2. Deus promete a vitória (Js 6.2) “Então, disse o Senhor a Josué: Olha, entreguei na tua mão Jericó, o seu rei e os seus valentes.”
O primeiro verso descreve um cenário de aparente dificuldade e uma barreira considerada intransponível. Em seguida, Deus fala a Josué que olhe para a situação com os olhos da fé, confiando na declaração de vitória que o Senhor acabara de pronunciar.
A sentença de vitória também tinha por objetivo deixar claro, desde o início, que a destruição de Jericó seria uma obra realizada por Deus e para Deus. Toda essa passagem aponta para a centralidade da vontade de Deus, que assegura ao povo que os Seus propósitos serão realizados e que tudo o que prometeu será rigorosamente cumprido.
3. Deus dá a estratégia (Js 6.4) “Sete sacerdotes levarão sete ir trombetas de chifre de carneiro adiante da arca; no sétimo dia, rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas.”
Poderia parecer estranho à primeira vista, mas o protagonismo da estratégia dada por Deus não eram os homens valentes de guerra com suas armas, mas, sim, a arca da aliança e apenas sete sacerdotes carregando buzinas de chifre de carneiro.
Por meio de tais instruções, o Senhor dos Exércitos, mais uma vez, reforça que Ele, não a perícia de Josué ou qualquer vantagem militar de Israel, seria o responsável pelo sucesso daquela investida; e, por conseguinte, de toda a campanha de conquista de Canaã. A glória da conquista era exclusiva do Senhor Deus de Israel.
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II. O POVO OBEDECE (Js 6.6-19)
Em que pese a garantia da vitó ria, para que esta fosse concretiza da, era fundamental que liderança e liderados obedecessem ao Se- nhor em todas as Suas instruções.
1. Josué obedece a Deus (Js 6.6) “Então, Josué, filho de Num, chamou os sacerdotes e disse-lhes: Levai a arca da Aliança; e sete sacerdotes levem sete trombetas de chifre de carneiro adiante da arca do Senhor.”
Israel, sob a liderança de Moisés e de Josué, constituía-se em uma Teocracia. Havia uma clara hierarquia de comando, na qual o Senhor era o comandante supremo; Josué era o líder de Israel, que transmitia as instruções para os cabeças das tribos; e estes as transmitiam para os seus liderados.
Caso Josué mudasse qualquer detalhe ou resolvesse adotar outra estratégia, que não aquela dada pelo Senhor, não é difícil imaginar o resultado: Israel sofreria uma vergonhosa derrota. Porém, Josué, ainda que pudesse considerar a si mesmo um guerreiro experimentado, não se deixaria seduzir pelo próprio ego.
Duas das características mais marcantes de Josué eram a sua firme confiança em Deus e o claro entendimento que tinha de sua posição como líder. Como militar, ele compreendia bem os conceitos de hierarquia e disciplina. Foi um obediente soldado de Moisés; e agora, se tornara um líder obediente a Deus.
Josué transmitiu fielmente as instruções dadas por Deus ao povo. Sua fé em Deus era inspiradora e passava confiança aos demais líderes e a todo O povo sob sua liderança.
2. O povo obedece a Josué (Js 6.8) “Assim foi que, como Josué dissera ao povo, os sete sacerdotes, com as sete trombetas de chifre de carneiro diante do Senhor, passaram e tocaram as trombetas; e a arca da Aliança do Senhor os seguia.”
As ordens dadas por Josué encontraram eco no coração de Israel. Todos aqueles que foram conclamados para a conquista prontamente se mobilizaram para a realizarem sob o comando de seu líder. Cada um cumpria o seu papel obedientemente, segundo se lhe havia ordenado. A importância da obediência unânime do povo e de cada indivíduo ficará patente quando estudarmos o próximo capítulo de Josué.
A ordem da marcha que rodea- ria a cidade durante sete dias era a seguinte: a arca era a referência de tudo. À sua frente iam os sete sacerdotes com buzinas de chifre de carneiro; e bem na frente dos sacerdotes, os soldados armados. Atrás da arca vinham as tribos de Israel. Este arranjo enfatizava o papel central da presença de Deus, representada pela arca, na conquista da cidade.
3. Raabe e família serão sal vos (Js 6.17) “Porém a cidade será condena da, ela e tudo quanto nela houver; somente viverá Raabe, a prostituta, e todos os que estiverem com ela em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos” (Js 6.17)
A destruição da cidade também carregava o juízo de Deus para com os seus habitantes, os quais, mesmo diante do anúncio das maravilhas realizados pelo Senhor, preferiram enclausurar-se em si mesmos e permanecer em seu estilo de vida imoral. O juízo de Deus, porém, caminha lado a lado com Sua misericórdia. Raabe, a prostituta, reconheceu o poder e a soberania do Deus de Israel, e clamou por salvação (Js 2.9-12).
Josué manteve o que fora prometido pelos espias, e Raabe foi salva da destruição juntamente com sua família. Sempre há perdão e graça da parte de Deus para os que se arrependem e desejam se converter de seus maus caminhos.
Os habitantes de Jericó e de diversas cidades cananeias possuíam costumes profanos e abomináveis aos olhos do Senhor, marcados, principalmente, pela imoralidade sexual e por sacrifícios humanos, sobretudo de crianças. Ao carregar os seus objetos ou permitir que sobreviventes habitassem entre eles, os israelitas estariam levando consigo os costumes imorais daquela cidade. Deus estava trazendo julgamento a essa cidade e não queria que Israel se contaminasse e fosse condenado pelas mesmas razões (Dt 20.16-18).
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III. A VITÓRIA ACONTECE (Js 5.20-27)
1. A queda dos muros (Js 6.20) “Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo O sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram.”
O verso 20 relata o fiel cumprimento de tudo o que Deus havia predito. A conquista de Jericó representava um novo começo para Israel.
Ao depararmos com as guerras cruentas relatadas por Josué, de- vemos sempre levar em conta que Josué é um livro que reflete um ambiente social, cultural e bélico daquele tempo, bem diferente da época atual.
Deus estava disponível para aqueles que se voltassem para Ele, especialmente à luz das histórias que vemos sobre os cananeus que seguiram ao Deus de Israel, como Raabe ou os gibeonitas
O propósito dessas histórias de batalhas nunca foi dizer para você, leitor cometer violência em nome de Deus. Ao invés disso, elas mostram Deus trazendo Sua justiça contra a maldade humana num momento único na história, e como Ele salva Israel de ser aniquilado pelos cananeus.
A ordem era expulsar os cananeus e, em caso de resistência, destruí-los. Essa ordem era restrita à desocupação da terra prometida. Quanto aos demais casos, a instrução divina era pela paz (Dt 20.10-15).
No fim das contas, a conquista de Jericó foi uma grande cerimônia de fé e adoração a Deus, com a presença da arca, dos sacerdotes, objetos consagrados a Deus, eliminação de tudo o que era pecaminoso e, por fim, salvação dos que haviam se arrependido e estavam dispostos a romper com o estilo de vida cananeu.
2. Maldição sobre a cidade (Js 6.26) “Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu primo gênito lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas.”
A forma como a cidade foi destruída e a imprecação lançada por Josué, condenando-a à ruína per manente, provavelmente tem por base a obediência ao comando expresso em Deuteronômio 13.12-18.
Esta maldição teve seu fiel cumprimento nos dias do reinado de Acabe sobre Israel, quando um homem chamado Hiel reconstruiu Jericó, às custas de sua descendência: “Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; quando lhe lançou os fundamentos, morreu-lhe Abirão, seu primogênito; quando lhe pôs as portas, morreu Segube, seu último, segundo a palavra do Senhor, que falara por intermédio de Josué, filho de Num” (1 Rs 16.34).
3. A fama de Josué (Js 6.27) “Assim, era o Senhor com Josué; e corria a sua fama por toda a terra.”
No tempo presente, com a facilidade das ferramentas digitais, o que não faltam são pessoas correndo atrás da fama. Para isso, não se importam de abrir mão de sua dignidade e valores, submetendo-se a todo tipo de situação para chegarem ao topo dos assuntos mais comentados do momento. Como a erva que logo seca e cai, cedo a maioria é esquecida e substituída por alguém que teve a coragem de descer mais baixo. Triste final!
O que norteava as ações de Josué era o sincero desejo de obedecer a Deus. Sua fé refletia a glória de Deus para todos os que ouviam falar de suas conquistas. A fama veio como inevitável consequência disso. Josué não ficou famoso por causa de seus esforços ou de sua inteligência militar, mas porque, reconhecidamente, Deus estava com ele
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APLICAÇÃO PESSOAL
Devemos obedecer a Deus em qualquer circunstância, pela fé, mesmo quando Sua instrução parece incongruente e absurda.
RESPONDA – Complete as frases adequadamente
1) Israel, sob a liderança de Moisés e de Josué, constituía-se em uma – Teocracia
2) Tomar a cidade de Jericó parecia um desafio – Impossível para qualquer exército
3) O que norteava as ações de sincero Josué era o sincero desejo de obedecer a Deus.
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