EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2024 | TEMA: 2 CORINTIOS – Nova Criatura | Escola Biblica Dominical | Lição 07: 2 Coríntios 7 – Unidos em obediência
SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em 2 Coríntios 7 há 16 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, 2 Coríntios 7.1-12 (2 a 3 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Professor(a), a paz seja contigo. Esta lição mostra o empenho de Paulo para conservar a unidade na igreja e para esclarecer os irmãos acerca da importância de todos estarem debaixo do mesmo discipulado. Mediante o arrependimento e o abandono dos ensinos enganosos, o apóstolo propõe uma reconciliação. Vale observar a sua alegria quando Tito lhe trouxe a notícia de que muitos haviam se arrependido de sua rebeldia e desejavam voltar à boa doutrina. Nesta lição temos a oportunidade de entender que o confronto entre a verdade bíblica e as distorções é necessário, ainda que alguns fiquem momentaneamente tristes. Afinal, a tristeza da correção leva à alegria da reconciliação e do perdão; a alegria dos que preferem falsear o Evangelho leva à tristeza da condenação.
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OBJETIVOS
Praticar a obediência aos bons líderes.
Discernir entre os verdadeiros e falsos ensinos.
Acolher os que se arrependem e voltam ao convívio da igreja.
PARA COMEÇAR A AULA
Como é que nos sentimos quando somos bem recebidos em um ambiente? Geralmente ficamos felizes por sabermos que nossa presença é valorizada naquele lugar. Comece a aula mostrando como Paulo acolheu os que se arrependeram. Às vezes as pessoas não se aproximam porque temem ser mal recebidas. Selecione algumas pessoas, entregue a elas balões cheios e peça que se abracem aos pares, mas sem soltá-los. Ao final, explique que o abraço não pode ser acolhedor e completo se não largarmos os balões, pois eles representam os rancores.
LEITURA ADICIONAL
Comecemos com 2 Coríntios 7.7: “As vossas saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim”. Parece que os coríntios magoaram o apóstolo Paulo de qualquer maneira, e agora desejavam sarar a ferida. Na carta referida em 2.4, Paulo lhes escrevera de forma bem dura, repreendendo a falta de disciplina do irmão pecador que tinha ofendido a igreja inteira. A prova de que aquela carta surtiu efeito é dada nas palavras: “Basta ao tal esta repreensão feita por muitos” (2.5,6). É óbvio que os coríntios tinham aberto seu coração ao apóstolo (7.7). Paulo lhes corresponde com um transbordar de alegria (7.13).
De uma certa maneira, a reconciliação entre Paulo e os coríntios exemplifica a grande reconciliação entre Deus e os seres humanos. Paulo, que sofrerá o insulto, iniciou a tentativa de reconciliação: mandou por seu colega Tito, uma carta expressando seu amor por sua preocupação, pela lamentável situação existente e seu desejo de que respondessem com autêntica confiança e amor. Deus mandou seu Filho, o verbo feito carne, para nos mostrar a verdadeira condição das nossas vidas e o imenso amor do Pai para conosco. Ele não é nosso inimigo, mas apela em favor da reconciliação, possibilitada pela morte de Cristo, nosso Redentor. Agora, uma autêntica e profunda tristeza por nosso pecado, nossa inimizade para com Deus, leva-nos ao arrependimento. Aceitamos os termos de reconciliação determinados pelo Pai e encontramos uma verdadeira alegria na paz com Deus. Houve muito júbilo quando Paulo soube, pela comunicação de Tito, que os coríntios tinham se arrependido dos seus erros. Semelhantemente, há grande gozo no céu quando um pecador se arrepende e se entrega nas mãos de Deus (Lc 15.10).
Livro: Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios (Thomas Reginald Hoover, CPAD, 1999, pp. 185-186).
Texto Áureo
“Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte.” 2Co 7.10
Leitura Bíblica Com Todos
2 Coríntios 7.1-12
Verdade Prática
Cristãos devem praticar o amor e o perdão recíproco para que vivam em unidade.
INTRODUÇÃO
I- AFETO E SINCERIDADE 7.1-7
1- A unidade entre os irmãos 7.1-2
2- A mútua consolação 7.3-4
3- Expectativa correspondida 7.5-7
II- TRISTEZA SEGUNDO DEUS 7.8-11
1- A boa disciplina 7.8
2- Tristeza que produz vida ou morte 7.9
3- A tristeza que produz salvação 7.10
III- TESTEMUNHO CONFIRMADO POR TITO 7.11-176
1- Bondade e consolação 7.11-13
2- A alegria do bom testemunho 7.14
3- A afeição e a confiança 7.15-16
APLICAÇÃO PESSOAL
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda – 2Co 7.1
Terça – 2Co 7.4
Quarta – 2Co 7.6
Quinta – 2Co 7.10
Sexta – 2Co 7.13
Sábado – 2Co 7.15
Hinos da Harpa: 81 – 115
INTRODUÇÃO
Paulo enfatiza sua consolação e alegria quando Tito lhe disse que haviam se arrependido. Sobre a dureza de suas advertências, Paulo diz que foi melhor terem se entristecido para arrependimento do que terem permanecido em seus erros.
I- AFETO E SINCERIDADE (7.1-7)
Em nome da comunhão entre os irmãos, Paulo convida os coríntios à união em torno dos verdadeiros valores evangélicos. Na mesma proporção em que os adverte, ele também mostra sua alegria pelos que se arrependeram.
1- A unidade entre os irmãos (7.1-2) Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus (7.1).
Os desvios doutrinários resultaram no que Paulo chama de “impureza” da carne e do espírito. Interpretações convenientes, permissivas e heréticas ensinam que todos podem praticar seus pecados sob a alegação de que Jesus é amor. Contudo, a maior evidência de que alguém realmente conhece a Jesus e teve sua mente transformada por Ele é a obediência aos seus mandamentos (1Jo 2.3-4). Jesus morreu em obediência ao Pai para nos livrar da condenação, não para autorizar que vivamos segundo nosso próprio entendimento, como quem escolhe a verdade que lhe convém. A obediência é o caminho para a transformação dos que não orientam suas vidas conforme o mundo (Rm 12.1-2). Paulo pede que os irmãos voltem aos seus ensinamentos, pois nunca os explorou nem os corrompeu, como fizeram os falsos mestres (7.2). Novamente, a atualidade do texto paulino é enorme, pois neste tempo também há pessoas que se deixam explorar por aqueles que pregam um cristianismo “self service” ou seja, segundo as preferências do cliente.
2- A mútua consolação (7.3-4) Não falo para vos condenar; porque já vos tenho dito que estais em nosso coração para, juntos, morrermos e vivermos (7.3).
Paulo sabia que alguns no meio da igreja alimentavam intrigas contra ele, mas faz questão de dizer que sua intenção não era condenar ninguém. Suas advertências e exortações têm o propósito de reunir os coríntios de volta ao caminho correto, por isso ele declara que sua intenção não é excluir, mas “juntos morrermos e vivermos” (7.3). O contexto demonstra que Paulo está falando de santificação, de seus muitos esforços e tribulações; aflições e perigos suportados para subjugar a si mesmo à vontade do Senhor. Paulo renuncia a qualquer postura ofendida; não se apega às críticas, mas tem como alvo santificar os membros da igreja que haviam se desviado. Como quem está disposto a esquecer “águas passadas” ele afirma: “Mui grande é a minha franqueza para convosco, e muito me glorio por vossa causa” (7.4). Fica clara a sua disposição para levar em conta os acertos e esquecer os erros: “sinto-me grandemente confortado e transbordante de júbilo em toda a nossa tribulação” (7.4). Daqui em diante ele vai declarar francamente toda a sua consolação por causa dos que se arrependem.
3- Expectativa correspondida (7.5-7) Referindo-nos a vossa saudade, saudade, o vosso pranto, o vosso zelo por mim, aumentando, assim, meu regozijo (7.7).
Ao expressar sua alegria por causa das notícias trazidas por Tito, Ele sinaliza mais uma vez para a reconciliação. Nada pode ser mais eficiente na retomada de um relacionamento do que disposição para deixar todas as mágoas no esquecimento e celebrar o reencontro. Paulo foi um grande estrategista, precisamos aprender a ter uma tal intimidade com o Espírito Santo a ponto de recebermos a mesma habilidade de conduzir o interlocutor ao reconhecimento de seus erros e a uma vontade de abandoná-los. Vamos verificar como o Espírito de Deus conduziu a argumentação de Paulo. Primeiro ele mostra a gravidade dos erros, mas mostra que sua intenção não é condenar; depois, confessa um profundo desejo de reconciliação comprovado pelos esforços que tem feito em favor da igreja, apesar de não ter causado a ela nenhum problema. Por fim, mostra seu regozijo em ouvir os relatos do amigo “referindo-nos a vossa saudade, o vosso pranto, o vosso zelo por mim, aumentando, assim, meu regozijo” (7.7).
II- TRISTEZA SEGUNDO DEUS (7.8-11)
Paulo fala da alegria de saber, através de Tito, que alguns manifestaram arrependimento e saudades. Mas, ao mesmo tempo, retoma o conselho em favor da disciplina necessária quando se trata de coibir o pecado. Antes a tristeza da repreensão do que a da condenação.
1- A boa disciplina (7.8) Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a carta, não me arrependo; embora já me tenha arrependido.
Depois de um momento de confessada alegria pela notícia de que os irmãos de Corinto haviam percebido seu engano e manifestado saudade, Paulo faz alguns esclarecimentos. Ao dizer que não se arrepende de ter sido duro em cartas anteriores, duas coisas nos chamam a atenção: sua firmeza em afirmar a verdadeira doutrina e sua reivindicação de autoridade apostólica. No início dessa segunda epístola ele já disse que escreveu com severidade para que aqueles que deveriam ser motivo de alegria não se tornassem motivo de tristeza (2Co 2.3). Ao dizer que não se arrepende do tom severo, ele está sintetizando: é mais proveitoso que vocês fiquem tristes com a minha correção do que eu ficar triste pelo vosso pecado, pois a correção gera tristeza para o arrependimento e não para a condenação. Observe que no mesmo verso no qual diz que não está arrependido ele também diz que já sentiu arrependimento por tê-los causado tristeza, mas foi preciso agir com firmeza em nome de um propósito maior. Vale lembrar que o apóstolo se sente responsável pelo ensino do verdadeiro Evangelho (1Co 9 16-17).
2- Tristeza que produz vida ou morte (7.9) agora, me alegro não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus, para que, de nossa parte, nenhum dano sofrêsseis.
Ainda com o propósito de consolar os coríntios, Paulo lhes fala das causas da tristeza. Segundo o seu argumento, quando admitimos a correção e percebemos que nos desviamos do padrão de santidade, a consequência disso é o arrependimento. O amor de Jesus nos constrange a ponto de nos entristecermos quando não renunciamos a nós mesmos por amor a Ele (2Co 5.14). Vale muito a tristeza segundo o padrão da santidade de Jesus. O resultado desse tipo de tristeza é o arrependimento seguido de perdão. Muito diferente é a tristeza segundo o mundo, própria dos que estão apegados aos seus próprios prazeres, interesses e valores a ponto de não conseguirem se separar deles. Os que fazem opção pelos próprios prazeres sofrerão duras consequências (Lc 16.24).
3- A tristeza que produz salvação (7.10) Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte.
Como dar sentido positivo a uma tristeza? Isso é possível quando destacamos o aprendizado e o aperfeiçoamento resultantes. Aos poucos, Paulo vai encorajando os coríntios como um pai que, após ter corrigido o filho a ponto de levá-lo ao arrependimento, passa a enfatizar as coisas boas que resultaram da sua mudança de atitude. Da reconciliação com Deus e com o apóstolo resultou a indignação contra as mentiras doutrinárias. Passaram a ter saudades não só da pessoa de Paulo, mas das suas ministrações que antes criticavam (2Co 10.10). As notícias trazidas por Tito eram tão boas que poderíamos dizer que os coríntios haviam voltado ao primeiro amor (Ap 2.4), o qual se concretiza na fidelidade, na obediência. Outro bom resultado do arrependimento é o temor de ofender a Deus, do qual nascem o zelo pela Sua Palavra e o desejo de servi-lo com santidade.
III- TESTEMUNHO CONFIRMADO POR TITO (7.11-17)
Apesar do ambiente hostil criado pelos seus acusadores, Paulo diz o quanto se sentiu consolado ao saber que muitos acataram suas repreensões.
1- Bondade e consolação (7.11-13) Portanto, embora vos tenha escrito, não foi por causa do que fez o mal, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que a vossa solicitude a nosso favor fosse manifesta entre vós, diante de Deus (7.12).
Diante de tão grande arrependimento e mudança de atitude, Paulo diz que toda a repreensão anterior “não foi por causa do que fez o mal”, ou para atacar alguém específico, mas sim na esperança de que os coríntios percebessem que estavam sendo enganados. Por isso ele explica que só escreveu com tanto rigor porque esperava “solicitude a nosso favor”, ou seja, sua expectativa era a de que aqueles que estiveram com ele durante seu longo período em Corinto demonstrassem apreço pelo que aprenderam. Essa exресtativa era tão grande a ponto de ele afirmar que “Foi por isso que nos sentimos confortados” quando Tito trouxe boas notícias sobre a reação da igreja. Segundo o apóstolo, o retorno de Tito foi um consolo (7.6) pois ele contou como foi bem tratado em Corinto e como as repreensões de Paulo foram bem aceitas por parte da igreja.
2- A alegria do bom testemunho (7.14) Porque, se alguma coisa me gloriei de vós para com ele, não fiquei envergonhado.
Paulo continua mencionando sua alegria diante da nova atitude da igreja em Corinto. Para dizer como está feliz, o apóstolo fala como um pai orgulhoso: “não fiquei envergonhado”. Essa declaração equivale a dizer que estava orgulhoso porque as divergências passaram e aqueles seus “filhos” recebiam de Tito as melhores recomendações. Se considerarmos o que Paulo já havia sofrido em Éfeso (1Co 15.32;16.9) suas “lutas por fora”, seus “temores por dentro” (2Co 7.5) e suas “muitas tribulações” (2Co 1.8) poderemos entender o quanto ele temia que algo de ruim acontecesse a Tito durante sua viagem. A apreensão acerca do que poderia ter acontecido entre os coríntios e Tito era muito grande. Mas as boas notícias chegadas de Corinto mostraram que ele estava certo quanto às expectativas de que Tito seria bem recebido.
3- A afeição e a confiança (7.15-16) Alegro-me porque em tudo posso confiar em vós (7.16).
Para concluir esta lição é importante lembrar como ele declara seu amor pela igreja e ao mesmo tempo a adverte. Mas agora, as palavras são de elogio e renovação de discipulado. Para dizer o quanto estava orgulhoso, Paulo mostra que Tito havia ficado tocado pelo bom testemunho da igreja: “o seu entranhável afeto cresce mais e mais para convosco lembrando-se da obediência de todos vós, de como o recebestes com temor e tremor” (7.15). Obediência e temor passam a ser notórios no testemunho dos irmãos de Corinto, fatos que alegram Paulo e o fazem concluir esse capítulo afirmando: “alegro-me porque em tudo posso confiar em vós” (7.16).
APLICAÇÃO PESSOAL
Estejamos alegres quando recebermos sincera correção e sejamos generosos em acolher os que se arrependem.
RESPONDA
1) Qual foi a atitude de Paulo diante de tantas ofensas que sofreu?
R. Ele perdoou. Não alimentou rancor, isso para que não houvesse divisões na igreja.
2) Que tipo de tristeza produz vida?
R. Aquela que é fruto da correção, pois é caminho de reconciliação.
3) Por que Paulo ficou feliz com a chegada de Tito?
R. Porque ele trouxe boas notícias de reconciliação e arrependimento na igreja de Corinto.
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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. (Lucas 6:38)
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