Lição 12: Lucas 23 – Julgamento, Morte e Sepultamento de Jesus | 4° Trimestre de 2023 | EBD PECC

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2023 | LUCAS – Evangelho do Filho do Homem | Escola Biblica Dominical | Lição 12: Lucas 23 – Julgamento, Morte e Sepultamento de Jesus

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Lucas 23 há 56 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Lucas 23.44-55 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. o processo fraudulento que levou Jesus à condenação mostra que as autoridades ficaram desconcertadas diante daquele que denunciou abusos religiosos, curou doentes e pagou os devidos impostos. Lucas faz questão de mencionar as pessoas com quem Jesus encontrou enquanto seguia para o Calvário, pois foram testemunhas de tudo. Enquanto o Senhor agonizava, “o povo estava ali e a tudo observava” (Lc 23.35). Professor (a), mostre aos irmãos que muitos homens foram crucificados por Roma, mas somente Jesus entregou seu espírito por obediência a Deus a fim de nos salvar. Se alguém duvida disso, é bom saber que até um centurião romano deu glória a Deus pela santidade do Cordeiro (Lc 23.47).

OBJETIVOS

Declarar que a salvação nos foi concedida pela graça.
Declarar que o sacrifício de Jesus foi completo e santo.
Declarar que a salvação não é mérito de obras humanas.

PARA COMEÇAR A AULA

Todos podem ficar sentados, mas precisam obedecer ao comando “Deus mandou”. A seguir, você improvisa: “Deus mandou abrir a Bíblia”; “Deus mandou ficar de pé”. Solte os comandos cada vez mais rápido e, quando já estiverem envolvidos, passe a dar ordens sem repetir o “Deus mandou”. Todos vão continuar fazendo o que não foi ordenado por Deus. Jesus obedeceu e por isso fomos salvos por Ele. Cuidado para não repetirmos o que todos fazem ao redor e para não sermos enganados por nossas próprias escolhas.

LEITURA ADICIONAL

Jesus teve de carregar sua cruz pessoalmente. Não se sabe o que levou os soldados romanos a forçarem Simão de Cirene a prestar esse serviço. A Escritura não diz que o Senhor teria sucumbido debaixo desse peso, e tampouco informa que Simão teria manifestado sua simpatia por Jesus. Na grande multidão que acompanhava Jesus até o local de execução, onde soldados romanos, comandados por um centurião, cumpririam a sentença, havia também numerosas mulheres que pranteavam o Senhor em alta voz. O episódio aqui mencionado faz parte do material exclusivo de Lucas. Neste local foi intercalado um belo aspecto de genuína humanidade. O evangelho de Lucas, que é o que mais se refere às mulheres que estavam em contato com Jesus, narra aqui que o Senhor condenado à morte na cruz ainda tinha uma palavra de compaixão pelas filhas de Jerusalém. As manifestações de comiseração feminina e humana das filhas de Jerusalém evidenciam claramente que os membros do Sinédrio e a multidão incitada, que expressavam com veemência a crucificação de Jesus, não deixaram que o verdadeiro sentimento do povo tivesse voz. Jesus viu que a compaixão das mulheres não se referia na mesma medida aos dois outros condenados, mas somente a ele. Por essa razão o Senhor não diz “Não choreis por nós”, mas: “Não choreis por mim!”. A terrível equiparação dos três condenados aconteceu somente por meio da ação dos carrascos. Jesus dirige o olhar delas de si mesmo para o futuro delas por meio da comovente palavra: “Chorai por vós mesmas e por vossos filhos!”. Com certeza trata-se de uma alusão à imprecação dos judeus (Mt 27.25) Livro: Evangelho de Lucas: Comentário Esperança (Fritz Rienecker; Curitiba, PR: Editora Evangélica Esperança; 2005, Pag. 297)

Texto Áureo

“O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmos e salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido.” Lucas 23:35

Leitura Bíblica Para Estudo

Lucas 23.44-55

Verdade Prática

Por amor, Jesus sofreu morte cruel para que tivéssemos vida abundante.

INTRODUÇÃO
I- O FILHO DO HOMEM NOS TRIBUNAIS Lc 23.1-25
1-
O tribunal de Pilatos Lc 23.1-7
2– O tribunal de Herodes Lc 23.8-12
3– A tentativa romana Lc 23.13-25
II- O FILHO DO HOMEM NA CRUZ Lc 23.26-43
1
– O choro das filhas de Jerusalém Lc 23.26-32
2– A crucificação Lc 23.33-38
3– Os dois malfeitores Lc 23.39-43
III- O FILHO DO HOMEM NOS SALVOU Lc 23.44-56
1
– Nas tuas mãos entrego o meu espírito! Lc 23.44-46
2– Este homem era justo Lc 23. 47-49
3– O sepultamento de Jesus Lc 23.50-66
APLICAÇÃO PESSOAL

Devocional Diário

Segunda – Lc 23.3
Terça – Lc 23.15
Quarta – Lc 23.26
Quinta – Lc 23.34
Sexta – Lc 22.46
Sábado – Lc 23.50
Hinos da Harpa: 291 – 39

INTRODUÇÃO

Em todo esse capítulo, Lucas enfatizará a fidelidade amorosa de Jesus, o justo que sofreu inocentemente; aquele que encarnou a misericórdia de Deus entre os pecadores e que nos amou até o Seu último suspiro.

I- O FILHO DO HOMEM NOS TRIBUNAIS (Lc 23.1-25)

Na época de Jesus, a região da Judéia estava sob domínio da autoridade romana, a quem cabia o poder de decretar culpa ou inocência; vida ou morte.

1- O tribunal de Pilatos (Lc 23.1-7) Levantando-se toda a assembleia, levaram Jesus a Pilatos. (23.1)

Agora, a acusação religiosa contra o Senhor transformou-se em acusação política, pois o Filho do Homem estava perante Pilatos. O Sinédrio informa a Pilatos que Jesus desafiou a soberania de César em pelo menos três coisas:
(1) estava pervertendo a nossa nação;
(2) estava proibindo o pagamento de tributo a César;
(3) estava dizendo ser o Cristo, o Rei. É provável que a segunda acusação tenha derivado do mau entendimento do que Jesus dissera a respeito de dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (20.25). Wiersbe nos fornece a seguinte informação: “Os oficiais romanos normalmente começavam a trabalhar cedo, mas é provável que, naquela manhã, Pilatos tenha ficado surpreso ao descobrir que haviam colocado em suas mãos um caso de pena de morte, questão a ser resolvida justamente durante a Páscoa.” A respeito da realeza de Jesus, sabemos que Pilatos o interrogou em particular e que estava convencido de que o acusado não cometeu crime algum. Fica claro que Pilatos não foi persuadido pelo Sinédrio, mas recuou da intenção de absolver Jesus, pois não queria provocar a ira dos judeus pela absolvição de Jesus. Para esquivar-se, ele afirma que Jesus é galileu e, por isso, estava sujeito à jurisdição de Herodes, que, por ser ocasião da Páscoa, estava em Jerusalém.

2- O tribunal de Herodes (Lc 23.8-12) Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo fazer algum sinal. (23.8)

Herodes tinha esperado encontrar-se com Jesus desde os dias de seu ministério na Galiléia (Lc 9.9), e, quando viu o Senhor, alegrou-se muito, não somente porque tinha ouvido falar a respeito Dele muitas coisas, mas esperava que Jesus lhe revelasse sua identidade messiânica através de um sinal. Contudo, Jesus nada lhe respondia Essa recusa em cooperar sem dúvida encheu Herodes de frustração e ira. Além disso, o ato de Pilatos era cortesia política que viria a aproximá-los. Esse detalhe faz com que Herodes, por subserviência a Pilatos, também não queira sentenciar Jesus (v. 12). Entretanto, apesar da expectativa das autoridades judaicas, Herodes não pronuncia um veredito de culpa, limitando-se a participar da violência e das zombarias que seus soldados praticaram contra Jesus. Assim, dois governadores da Palestina, Pilatos, da Judeia, e Herodes, da Galileia, por mais que não mostrassem simpatia por Jesus, consideram-no inocente.

3- A tentativa romana (Lc 23.13-25) Então, pela terceira vez, lhes perguntou: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto, depois de o castigar, soltá-lo-ei. (23.22)

Herodes devolveu Jesus a Pilatos sem tomar uma decisão judicial formal, o que fez o governador retomar o processo. Lucas menciona os momentos principais desse inquérito e, de sua síntese, descobre-se nitidamente que Jesus foi condenado à morte sendo totalmente inocente. O que Pilatos realizara até aquele instante fora positivo sob três aspectos: a) ele empreendeu uma investigação minuciosa; b) declarou solenemente a inocência de Jesus; c) prosseguiu num trâmite lícito em busca de mais informações. Vemos que, por três vezes, Pilatos tentou comunicar a inocência do Senhor aos superiores judeus, mas com a obstinada rejeição de suas propostas. Por último, Pilatos oferece ao povo a soltura de Jesus, considerando o costume da festa da Páscoa Mas a multidão gritou: “Solta-nos Barrabás!”. Com isso, ficaram frustradas todas as tentativas de libertar Jesus levadas a efeito por Pilatos.

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II- O FILHO DO HOMEM NA CRUZ (Lc 23.26-43)

O relato da crucificação consiste em três partes:
(1) a caminhada até o local da crucificação (vv. 26- 31),
(2) a crucificação (vv. 33-38) e
(3) a história dos dois criminosos crucificados (vv. 39-43).

1- O choro das filhas de Jerusalém (Lc 23.26-32) Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém , não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos! (23.28)

A caminho do Calvário, personagens importantes surgem em cena, a exemplo de Simão, o Cireneu, que foi forçado a carregar a cruz de Cristo (Lc 23.26). Lucas também confere destaque às piedosas mulheres que, muito emocionadas, acompanhavam a sofrida caminhada de Jesus. William Hendriksen nos informa que “naquela grande multidão que seguia após Jesus havia mulheres que sentiam profunda dor pelo Mestre. Talvez fossem membros de uma sociedade caritativa feminina de Jerusalém. Enquanto Jesus prosseguia com grande dificuldade, elas, observando sua fisionomia desfigurada pela dor, seu aspecto totalmente esgotado, pranteavam. O coração delas estava tomado de genuína compaixão. Aliás, batiam no próprio peito e o lamentavam.” As palavras de Jesus soam como um peso aos ouvidos destas mulheres, pois o Filho do Homem descreve a elas parte do horror que sobrevirá aos habitantes de Jerusalém. Os dias seriam tão maus que, dentre as mulheres, as estéreis seriam bem-aventuradas, pois não teriam outras bocas para alimentar durante a fome que desgraçaria a cidade sitiada; tais mulheres seriam poupadas da tristeza de ver seus filhos morrerem na destruição da cidade. Seria uma experiência tão pavorosa que as pessoas pedirem a morte, para dar um ponto-final ao seu sofrimento; seria o cumprimento das palavras profetizadas em Oséias 10.8. A palavra final de Jesus é proverbial e provavelmente significa que, se Deus permite tão grande desastre como a morte do seu Filho inocente, quanto mais severo será o desastre sobre a Jerusalém cheia de culpa?

2- A crucificação (Lc 23.33-38) Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram , bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. (23.33)

Levaram Jesus para um lugar chamado Caveira e ali o crucificaram, juntamente com dois criminosos. Lucas omite muitas das minúcias relatadas por Marcos:
a) o nome aramaico Gólgota;
b) o vinho misturado com mirra;
c) a hora;
d) as pessoas que balançavam a cabeça;
e) e o desafio a respeito de Jesus destruir o templo e reconstruí-lo. As autoridades do povo judeu e até os soldados romanos zombavam de Jesus, todos o ridicularizavam dizendo que, se verdadeiramente fosse o Messias e o Rei dos Judeus, que salvasse a si próprio. Finalmente a oposição assassina obteve sucesso em seu plano de dar um fim em Jesus (Lc 19.47-48). Puseram a inscrição “Este é o Rei dos Judeus” no alto da cruz, como insulto final. Apesar da crueldade das circunstâncias, essa inscrição, lavrada com nítida intenção jocosa, acabou por anunciar, publicamente, a preciosa e profunda verdade da identidade messiânica de Jesus.

3- Os dois malfeitores (Lc 23.39-43) Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. (23.39)

De acordo com Marcos 15.32, os criminosos que foram crucificados com Jesus também o ridicularizaram, porém, a versão de Lucas é singular pelo fato de apresentar a conversa entre Jesus e um dos criminosos. Mediante essa cena, ficamos sabendo que, em determinado momento, um dos criminosos repreendeu o outro pelo fato de este aderir aos insultos a Jesus. Em seguida, o arrependido assume e confessa sua culpa, pois passou a reconhecer Jesus como Seu Salvador. Ao contrário de todos que haviam condenado o Senhor a morrer como um criminoso, ele atestou a total inocência do crucificado. Quando todas as vozes se juntavam contra Jesus, a declaração amena de que Ele era inocente, especialmente porque vinda da boca de um malfeitor, deve suscitar nossa admiração. Jesus, que na cruz perseverou calado diante de todos os escárnios, não deixou o pedido do criminoso sem resposta. Diante da admirável fé revelada, Cristo garantiu-lhe o gozo da sua gloriosa presença naquele mesmo dia, no paraíso. Como se vê, a salvação é pela graça, por meio da fé em Jesus. Logo, não tem nada a ver com nossas obras e méritos (Ef 2.8).

III- O FILHO DO HOMEM NOS SALVOU (Lc 23.44-56)

1- Nas tu as mãos entrego meu espírito [Lc 23.44-46) Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou. (23.46)

Há quatro diferenças dignas de nota entre a narrativa de Lucas e, por exemplo, a de Marcos:
(1) Em Marcos, o véu do templo se rasga depois da morte de Jesus, mas em Lucas ele se rasga antes de sua morte;
(2) Lucas omite o clamor de Jesus, que se vê abandonado, conforme Marcos;
(3) Lucas 23.46 faz alusão a Salmos 31.5 e Marcos, não;
(4) Finalmente, a exclamação do soldado romano logo após a morte de Jesus é diferente. A frase “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” é profundamente significativa, pois indica que o Salvador morreu o único tipo de morte que podia satisfazer a justiça de Deus para salvação dos homens. Tinha de ser um sacrifício voluntário e o próprio feto de Jesus pronunciar estas palavras em alta voz também revela que Ele dera sua vida de bom grado e voluntariamente.

2- Este homem era justo (Lc 23.47-49) Vendo o centurião o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Verdadeiramente, este homem era justo. (23.47)

A singularidade de Jesus na crucificação foi tão impactante que até mesmo um soldado romano, que não compartilhava a fé judaica, reconheceu a justiça do Senhor. Quanto ao povo em geral, houve uma mistura de surpresa e temor que os levou a bater no peito em sinal de pesar e, possivelmente, arrependimento. Por fim, quanto àqueles que conheciam e seguiam Jesus, incluindo mulheres, permaneceram ali, testemunhando o sofrimento e a morte de seu Mestre. Embora em angústia e tristeza, sua presença demonstra lealdade exemplar. A vida cristã vitoriosa consiste em seguir Jesus sob quaisquer circunstâncias (Hb 12.2).

3- O sepultamento de Jesus (Lc 23.50-56) e, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado. (23.53)

Segue-se o relato de Lucas sobre o sepultamento de Jesus, que foi feito de forma abreviada por José de Arimatéia, homem descrito como bom e justo e que, à semelhança de Simeão, esperava o reino de Deus. Ao descrevê-lo dessa maneira, o evangelista está querendo dizer que José teve simpatia pela pregação anterior de João Batista para o arrependimento e pela proclamação posterior de Jesus para o reino. Esse homem era membro do Sinédrio, mas não tinha consentido no julgamento de Cristo e, tendo obtido o consentimento de Pilatos para retirar da cruz o corpo do Senhor, deu-lhe uma sepultura adequada Diferentemente da maioria dos crucificados, cujos cadáveres eram atirados numa cova comum, Jesus foi colocado num sepulcro cavado em uma rocha, onde ninguém ainda havia sido sepultado. Embora houvesse sofrido morte vergonhosa, seu sepultamento foi assemelhado ao de um Rei.

APLICAÇÃO PESSOAL

Todos os dias nossa vida deve ser um sinal de que o sacrifício de Jesus nos libertou da condenação.

RESPONDA

Marque “V” para a opção verdadeira e “F ” para opção falsa:
(V) Fica claro que Pilatos não foi persuadido pelo Sinédrio, mas recua da intenção de absolver Jesus, pois não queria provocar a ira dos judeus pela absolvição de Jesus.
(F) A caminho do Calvário, personagens importantes surgem em cena, a exemplo de Simão Pedro, o Cireneu, que foi forçado a carregar a cruz de Cristo.
(V) singularidade de Jesus na crucificação foi tão impactante que até mesmo um soldado romano, que não compartilhava a fé judaica, reconheceu a justiça do Senhor.

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