Lição 10: Josué 13 – Ainda há muito a Conquistar | EBD – PECC | 1° Trimestre De 2021

EBD | 1° Trimestre De 2021 | Revista da Escola Dominical PECC CPAD | TemaJosué – Sê Forte e Corajoso! Eu sou Contigo | Lição 10: Josué 13 – Ainda há muito a Conquistar

OBJETIVOS 

Ensinar acerca da sabedoria e graça diante do tempo proposto.
Mostrar que o Deus que foi com os pais também será com os filhos,
Entender que as conquistas devem ser sequenciais e completas.

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR 

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página. 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Josué 13 há 33 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Josué 13.1-14(5 a 7 minutos). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. 

Estudaremos hoje a respeito da responsabilidade que pesa sobre os ombros das novas gerações: dar continuidade ao legado deixado por seus antecessores. No capítulo 13, inicia-se a segunda parte do livro de Josué. Aqui, Josué rememora os grandes feitos de Moisés, seu predecessor: a conquista da faixa de terra ao Leste do Jordão (hoje, o Reino da Jordânia), bem como a distribuição deste território às tribos de Rúben, Gade e à meia tribo de Manassés.

Embora idoso, Josué recebe ordem do Senhor para completar sua missão em repartir a herança às de mais tribos restantes, indicando-lhe que a luta continuava, pois “muitíssima terra ficou para possuir” (Js 13.1). Com o sentimento de dever cumprido, Josué fecha o ciclo dessa graça, repartindo o legado de sua geração e instruindo seus liderados a continuarem esta grande obra. 

PARA COMEÇAR A AULA 

Enfatize que a campanha militar liderada por Josué deu-se em duas fases. Na primeira, as doze tribos (incluindo as que já possuíam território) conquistaram as maiores cidades dos cananeus: Jericó e Ai (Js 6 a 9), e der rotaram duas grandes confederações de reinos cananeus ao Sul (Is 10) e ao Norte (s 11). 

Após a partilha dos territórios, cabia à terceira geração dos filhos de Israel a fase seguinte da conquista, onde as tribos deveriam debelar os últimos focos de resistência existentes na terra, dando continuidade a este grande legado deixado por seu líder. 

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LEITURA ADICIONAL 

À época da distribuição da terra, sua divisão foi idealística. O território de Canaã, que constituía a terra prometida, ficava a oeste do Jordão. A leste ficava a terra designada para Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés. Essa não fazia parte, contudo, da terra prometida, isto é, de Canaã. A terra restante descreve somente terras não conquistadas em Canaã, não a leste do Jordão.

As tribos a leste do Jordão já haviam recebido, de Moisés, suas respectivas porções de terra (Nm 32). Essas são agora repassadas antes da distribuição de novas porções. Polzin assinala que o versículo 1 reproduz o que Deus disse a Josué.475 Ele faz comparação disso com outros casos de falas registradas em Josué 13–21. Esses outros exemplos ilustram a verdade de Josué 13.1.

É assim que partes não conquistadas da terra são descritas no diálogo entre Josué e as tribos de José e entre Josué e as sete tribos restantes (Js 17.47-18; 18.3-8). As palavras de Calebe a Josué descreveram a região que iria conquistar (Js 14.12). O mesmo vale para as palavras de Deus a respeito das cidades de refúgio (ver comentário sobre Js 20.1 6, p. 246-248).

Polzin também identifica observações que ilustram as palavras de Deus, mas não as regiões não conquistadas da terra: Josué (Jerusalém), 16.10 (Gezer), 17.11-13 (seis cidades cananeias em Manassés), 18.2 (as terras distribuídas às sete tribos) e 19.47 (a perda de território por Dā). Conforme assinalado por Polzin, os estrangeiros do livro de Josué ou são destruídos ou são trazidos à comunidade da aliança. Esse foi o caso de Raabe e dos gibeonitas.

Também será o caso de Calebe, o quenezeu, das filhas de Zelofeade, de Acsa e dos enclaves cananeus que restam. Como esses grupos receberam permissão de viver e receberam uma porção da herança, por um tempo Israel seria lembrado de seu fracasso em obedecer totalmente àqueles mandamentos. Essas observações em Josué 13-21 contrastam com a distribuição de toda a terra descrita nos mesmos capítulos. 

Livro: “Josué, introdução e comentário” (Richard Hess. Editora Vida Nova, Págs. 205, 206).

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Texto Áureo

“Era Josué, porém, já idoso, entra do em dias; e disse-lhe o SENHOR: Já estás velho, entrado em dias, e ainda muitíssima terra ficou para se possuir.” Js 13.1

Leitura Bíblica Para Estudo 

Josué 13.1-14 

Verdade Prática

O propósito eterno de Deus alcança todas as gerações e garante a continuidade da promessa.

INTRODUÇÃO 

I ENTENDENDO O TEMPO Js 13.1-2 – 1. O desafio da velhice Js 13.1 – 2. Terras a conquistar Js 13.2 – 3. Distribuição da terra Js 13.7

II. MUITO A CONQUISTAR Js 13.3-6 1. Limites a expandir Js 13.3 2. Passando o bastão Js 13.6a – 3. Fidelidade até o fim Js 13.6b

III. UMA HERANÇA JÁ CONQUISTADA Js 13.7-33 – 1. Herança de Rúben Js13.23 – 2. Herança de Gade Js 13.28 – 3. Herança da meia tribo de Manassés Js 13.29 

APLICAÇÃO PESSOAL

Devocional Diário

Segunda – Js 13.1

Terça – Js 13.6

Quarta – Js 13.7

Quinta – Js 13.14

Sexta – Js 13.23

Sábado – Js 13.29

Hinos da Harpa: 107 – 372

INTRODUÇÃO 

A declaração inicial do Senhor é que Josué está “velho”, mas que “ainda muitíssima terra ficou para se possuir” (v.1). A missão de Josué estava quase finda, mas, agora, ele deveria abençoar as tribos para que concluíssem o domínio garantido na promessa de Deus. Esta parte do livro ressalta as conquistas dos pais, bem como estabelece o desafio das futuras gerações de manter a possessão conquistada e sua missão de possuir a terra ainda a conquistar.

1. ENTENDENDO O TEMPO (Js 13.1-2) 

Deus criou o tempo. Isso encerra pelo menos três princípios:
1) Tudo é temporário, ou seja, cada problema ou desafio tem um prazo de validade;
2) Cada graça ou “tempo da visitação” de Deus compreende um ciclo, isto é, começa e termina;
3) O tempo pressupõe mudanças, sobre as quais não temos nenhum controle.

O nosso tempo na terra é curto, portanto, urge não perder o passo da vontade de Deus nem o compasso de Seu propósito. O tempo de Josué está findando, e Deus o faz compreender mais algumas coisas. 

1. O desafio da velhice (Js 13.1) “Era Josué, porém, já idoso, entra do em dias; e disse-lhe o Senhor: Já estás velho, entrado em dias, e ainda muitíssima terra ficou para se possuir.”

Josué era contemporâneo de Calebe, que contava 40 anos na época do episódio dos espias (Nm 13.2,6,8 comp. Js 14.7,10), portanto tinha 40 anos ou mais. Ele serviu mais 40 anos ao lado de Moisés; e, nesta ocasião em que Deus lhe falou, já fazia cerca de 7 anos desde que cruzara o Jordão. Então, a idade de Josué era 87 anos, aproximadamente. Josué era idoso, numa fase em que a maioria das pessoas já parou ou não tem mais disposição para mudanças.

Porém, como no reino de Deus ninguém se aposenta, mas guarda a fé e completa a carreira, Deus ainda tinha um trabalho preparado para ele. Sua idade avançada lhe fornecia, agora, uma especial e incontornável razão para se entregar imediatamente ao fechamento do ciclo dessa graça da conquista. Seu dever, doravante, referia-se à distribuição integral da terra de Canaã entre as tribos de Israel, tanto as partes já conquistadas como aquelas que ainda seriam subjuga das, conforme a promessa de Deus. 

Deus age, aqui, na contramão das culturas que costumam enaltecer os jovens e colocar de lado os mais velhos, provavelmente para que saibamos que Sua graça e sabedoria, com a experiência dos idosos, fomentam o melhor potencial para consolidar as conquistas. 

2. Terras a conquistar (Js 13.2). “Esta é a terra ainda não conquistada: todas as regiões dos filisteus e toda a Gesur; 

Ao demarcar o território, Deus dimensiona a Josué o tamanho exato da tarefa que os filhos de Israel teriam pela frente (vs. 2 a 6). Essas orientações específicas estabelecidas por Deus, segundo a Sua prévia promessa, ensejariam a preparação de um ousado plano de conquista. Isto revelava aos israelitas a grandeza do propósito para o qual haviam sido chamados e prepara dos durante tantos anos.

Indicava-lhes também que em apenas uma geração não seria suficiente concluir a conquista total da terra prometida. Seria, então, necessário juntar a experiência dos mais velhos com a força dos mais jovens, sem o que a conquista se tornaria impossível. Duas gerações teriam de conversar. Isso nos remete à importância de os pais cultivarem a fé e a obediência nos filhos para que a obra de Deus continue em seu curso. 

Hoje, Deus tem alvos muito maiores do que as nossas forças podem alcançar, e as futuras gerações devem estar envolvidas nesse propósito.

3. Distribuição da terra (Js 13.7) “Distribui, pois, agora, a terra por herança às nove tribos e à meia tribo de Manassés.” 

Havia nove tribos e meia que ainda não tinham recebido sua herança na terra conquistada, por- quanto as tribos de Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés já a haviam recebido na outra margem do Jordão. Esta nova repartição da herança deveria ser feita conforme o Senhor designara. O tempo de conscientizar os filhos sobre a continuidade da conquista havia chegado. 

Nesse contexto, Josué tinha não somente a obrigação de completar sua missão, mas também o dever de “passar o bastão” à nova geração. Decerto, ele não tinha mais juventude e força, tampouco o tempo necessário para conquistar o que restava. Todavia, ele possuía a experiência, a fé e a sabedoria, de onde brotariam os conselhos necessários para conduzir a próxima geração na preservação do que fora conquistado e na tarefa de conquistar o que ainda faltava. 

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II. MUITO AINDA A CONQUISTAR (Js 13.3-6) 

Josué chega ao fim de sua mis são sem ver cumprida toda a promessa de Deus. Porém, ele certa mente sentia a convicção de que realizou fielmente a sua parte, e isso lhe garantiu a paz necessária para fechar o ciclo. O “passar o bastão” para as próximas gerações era o próximo passo.

1. Limites a expandir (Js 13.3) “Desde Sior, que está defronte do Egito, até ao limite de Ecrom, para o norte, que se considera como dos cananeus; cinco principes dos filisteus: o de Gaza, o de Asdode, o de Asquelom, o de Gate e o de Ecrom.” 

A nova geração foi desafiada a respeito dos limites futuros de suas conquistas, conforme o estabelecido por Deus. Aprendemos que, assim como Moisés e Josué alcançaram os limites de suas conquistas na força que Deus lhes supriu, a nova geração de israelitas também deveria ter a mesma fé em Deus para fazer a sua parte e alcançar a plenitude da promessa feita aos seus pais. 

O tempo que termina para uma geração, começa para outra. Tempos de mudança exigem a mesma fé de todos, assim como a experiência dos mais velhos e a força dos mais jovens, que atuam juntos na intersecção da mesma graça e na total dependência do poder de Deus. É isso que garante a conquista e a posse.

2. Passando o bastão (13.6a). “Todos os que habitam nas montanhas desde o Líbano até Mis refote-Maim, todos os sidônios; eu os lançarei de diante dos filhos de Israel…” 

Sendo Josué já velho, a promessa de Deus nessa expressão: “os lançarei de diante dos filhos de Israel”, referia-se às gerações seguintes. A primeira geração, a de Moisés, lançou os fundamentos da nação de Israel e iniciou a conquista da terra; a segunda, sob a liderança de Josué, expandiu a conquista e consolidou a nação em um território; a terceira geração, que agora recebia a incumbência, teria de possuir e manter o território conquistado, além de conquistar o que ficara inconcluso. 

Essa transição entre gerações mostra-nos, como numa corrida de revezamento, que a “entrega do bastão”, sem deixá-lo cair, deveria continuar. Por isso os filhos teriam de manter a mesma fé de seus pais. E o Senhor, naturalmente, haveria de usá-los para avançar nas conquistas de seus pais, e estes deveriam estar prontos para deixá-los seguir em frente. 

3. Fidelidade até o fim (13.6b). “… Reparte, pois, a terra por herança a Israel, como te ordenei.” 

Uma marca que podemos constatar na vida de Josué, da juventude até a velhice, é a sua fidelidade e obediência irrestritas a Deus. Decerto, no fim de sua vida, ele gozava entre o povo de prestigio e autoridade dignos de um rei. Tendo recebido de Deus o selo de autoridade, sob o qual confirmou sua liderança, a biografia de Josué poderia ser resumida neste cabeçalho: “Como fui com Moisés, assim serei contigo” (Js 1.5;3.7). 

Josué era o conquistador e líder de um povo vencedor. Agora, na repartição da terra, sua fidelidade seria mais uma vez testada, Nele não poderia haver nenhuma atitude egoísta ou rebelde. A graça que lhe fora dada por Deus era para bem servir ao povo e distribuir com equidade a herança a todas as tribos de Israel. A mensagem implícita, aqui, é que os líderes são servos, não dominadores do rebanho, tal como Jesus e os apóstolos também ensinaram (Lc 22.24-27; 1 Pe 5.2,3). 

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III. LIÇÕES DE UMA HERANÇA (Js 13.7-33) 

Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés, naquele momento, já haviam recebido as suas heranças na parte oriental da terra prometida, aqui rememorado. Isto nos ensina preciosas lições. 

1. Herança de Ruben (Js 13.23). “A fronteira dos filhos de Rúben é o Jordão e suas imediações; esta é a herança dos filhos de Rúben, segundo as suas famílias: as cidades com suas aldeias.” 

As terras e cidades entregues à tribo de Rúben como herança (vs. 15 a 23), compreendiam o rei no de Seom, numa região rica em pastagens, pois eram criadores de gado (Nm 32.1-4). A herança de Rúben nos ensina que Deus nos dará oportunidade (terras, dons, ministérios) para exercemos nossas habilidades que servirão para o bem de todo o Seu povo. Por isso, precisamos ser ousados e fiéis na nossa vocação, exercendo-a na medida da fé que Deus nos concede (Rm 12.3).

2. Herança de Gade (Js 13.28). “Esta é a herança dos filhos de Gade, segundo as suas famílias: as cidades com suas aldeias.” 

O território de Gade ficava na região de Gileade, nas terras altas ao Leste do Jordão. Conquanto as terras gaditas ao Sul fizessem fronteira com Rúben, e ao Norte, com Manassés, estando assim protegidas, as fronteiras ao Leste não estavam bem definidas, nem havia fortificações nas cidades herdadas da região (v. 26). Portanto, a herança de Gade estava sujeita a ataques vindos daquela direção por hordas de inimigos invasores. 

A lição que temos com essa situação de Gade é que devemos consolidar a herança recebida do Senhor em fortalecendo as defesas dos territórios já conquistados, sempre alertas contra os inimigos invasores. O inimigo não dorme (1Pe 5.8). Deus também não (SI 121.4).

3. Herança da meia tribo de Manassés (Js 13.29). “Deu também Moisés herança à meia tribo de Manassés, segundo as suas famílias.” 

Metade de Manassés herdou a sua possessão no território ao Leste do Jordão (Nm 32). A outra metade manteve-se fiel ao plano original de Deus e atravessou o Jordão, situando-se entre as tribos de Issacar e Efraim. Note que a solicitação dessas tribos não constava da promessa original de Deus, o que causou grande perturbação a Moisés, pois eles disseram que não queriam passar o Jordão (Nm 32.5).

Moisés os fez jurar que guerreariam pelos seus irmãos na conquista as terras d’além do Jordão, e, quando voltassem, poderiam ter a sua herança confirmada como bênção do Senhor (Nm 32.20-22). Desse modo, podemos aprender três lições sobre esta graça:

1) uma vez vitoriosos, a graça não nos exime do compromisso de lutar pelos nossos irmãos;
2) a possessão da herança é de graça, mas não é barata;
3) toda graça diz res peito a um ciclo e cada vitória tem de ser completa.

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APLICAÇÃO PESSOAL 

Não devemos nos permitir “cair da graça”, tampouco que as conquistas de curto prazo nos desviem dos objetivos de longo alcance e da tarefa de incentivar as futuras gerações a completarem a obra na mesma fé e pela mesma graça com que começamos. 

RESPONDA 

1) Qual a tarefa de Josué na sua velhice? R: Partilhar as terras já conquistadas e a conquistar

2) Qual e o aviso para a nova geração? R: Que não deveriam ir além do que Deus estabeleceu

3) Que tribo de Israel ficou sem herança de terras? R: A tribo de Levi (JS 13.33)  

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