Lição 13: Era uma vez uma Família que se tornou um Povo | 1° Trimestre de 2025 | EBD ADOLESCENTES

EBD Adolescentes | 1° Trimestre De 2025 | Tema: Gênesis, o Livro dos Grandes Começos | Escola Biblica Dominical | CPAD | Lição 13: Era uma vez uma Família que se tornou um Povo

LEITURA BÍBLICA

Gênesis 46.1-7,26,27; 47.7-12

A MENSAGEM

Devocional

Segunda » Gn 45.4-8
Terça » Gn 45.15-20
Quarta » Gn 45.21-24
Quinta » Gn 46.28-30
Sexta » Gn 47.27-31
Sábado » Gn 50.22-26

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Objetivos

DESTACAR o valor do perdão que José deu a seus irmãos;
DEMONSTRAR a providência divina para sustentar Israel e seus filhos no Egito;
APONTAR que a multiplicação dos filhos de Israel foi devido ao cumprimento da promessa de Deus.

Ei Professor!

Ponto de Partida

Vamos Descobrir

Hora de Aprender
I- O PERDÃO UNIU A FAMÍLIA DE ISRAEL

1- José perdoa seus irmãos. Enquanto governador do Egito, José acolheu bem seus irmãos. De início falou com eles de forma dura, para prová-los, mas José nunca pensou em fazê-los mal. Que sentimentos poderia José nutrir no coração em relação aos seus irmãos? Ele foi alvo de ódio e jogado por eles em um poço, sendo vendido a mercadores logo depois. Na nova terra, o Egito, José foi negociado como mercadoria a Potifar e, algum tempo depois, foi Lançado na prisão injustamente.

Se toda essa história fosse compreendida apenas humanamente, poderíamos concluir que os problemas de José tiveram um motivo só: seus irmãos. Contudo, José tinha outro entendimento. Ele tinha certeza de que Deus estava, por meio dele, providenciando o melhor para toda sua família (Gn 45.5). José creditou a Deus sua ida para o Egito (Gn 45.7). Não havia lugar para ódio no coração dele. O perdão e a bondade guiaram suas ações para com seus irmãos.

I – AUXÍLIO TEOLÓGICO

‘”Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores’ (Mt 6.12), é uma petição que, por incrível que pareça, não necessita pois o discípulo já sabe que, como foi visto na primeira antítese, no capítulo 4 [de Mateus], se para quem pretende apresentar uma oferta no Templo e se recorda que o seu irmão tem algo contra si, é necessário que o ofertante primeiramente se reconcilie com ele (Mt 5.23,24), que dirá aos discípulos que foram chamados à justiça superior e, por isso, dirigem-se diretamente ao Pai […].

Cullmann pontua que, uma vez alcançado pelo Evangelho, o discípulo é colocado na esfera, ou dimensão do ‘campo de força divino’ cuja característica marcante é justamente o perdão. Portanto, ‘pronunciar a quinta súplica pressupõe, no momento mesmo da oração, que nós nos colocamos na esfera do perdão de Deus e estamos prontos a ali permanecer nela em nossas relações com nossos semelhantes’.

Não perdoar, de acordo com Cullmann, que coaduna com a Bíblia (Mt 6.14,15), equivale a estar fora do ‘campo de força divino’ ou da ‘esfera do perdão de Deus’ e, neste caso, a quinta petição já não faria sentido algum em ser pronunciada’’ (CARVALHO, César M. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus, 1° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.116,117).

II – DEUS PROVIDENCIOU SUSTENTO PARA A FAMÍLIA DE ISRAEL

2- Deus provê um lugar no Egito para a casa de Israel José destinou a terra de Gosém para ser habitação de Israel e toda a família. Foi nesta região do Egito que aconteceu o emocionante reencontro de pai e filho (Gn 46.28,29). Ali, os novos moradores do Egito ficariam perto de José, teriam condições de alimentar seus animais e seriam sustentados durante o período de fome, assim, nada Lhes faltaria (Gn 45.9-11). O próprio Faraó disse que eles deveriam ficar naquele local, que era a melhor parte do país (Gn 47.5,6). Assim, a família saiu da escassez e da falta de mantimentos na terra de Canaã para um nova realidade em Gosém. Israel e seus descendentes tinham garantia de sustento. Isso mostra a bondade e a providência de Deus (Sl 118.8,9).

II- AUXÍLIO PEDAGÓGICO

Observe as informações abaixo e inclua estes detalhes na sua fala, durante a ministração da aula. As informações complementares de natureza histórica e cultural sempre enriquecem o entendimento dos alunos.
“- Foram setenta (Gn 46.27) – O número é significativo. No Egito, os descendentes de Israel multiplicaram-se. Quanto chegou a hora de voltar para Canaã, os israelitas eram bastante numerosos para se estabelecer na terra.

– Estrangeiros no Egito – Os egípcios eram reconhecidos por receber bem os estrangeiros que cruzavam suas fronteiras. Registros antigos sugerem que eles eram rápidos em obter vantagens de quaisquer habilidades especiais que tais visitantes possuíssem. Dessa maneira, a disposição de Faraó em empregar os irmãos de José não é absolutamente um caso incomum ou especial (Gn 47.6).

– Gósen – Esse distrito situa-se na região do delta do Egito, que era reconhecidamente fértil. A generosidade dessa doação sem dúvida refletiu a afeição de Faraó por José” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.48).

III- A FAMÍLIA QUE SE TORNOU UM POVO

1- A família cresceu. Israel ingressou no Egito com sessenta e seis descendentes diretos (Gn 46.26). Nesta conta não estão somadas as mulheres de seus filhos. Somando-se José e seus filhos, a família de Israel era de 70 pessoas. Ao longo dos anos seguintes, os filhos de Israel compraram terras e tiveram muitos filhos no Egito (Gn 47.27). Deus havia prometido, muitos anos antes, a Abraão, que sua descendência seria uma grande nação (Gn 12.2). No Egito, essa promessa começou a se concretizar. Os filhos de Israel iam crescendo e multiplicando-se porque Deus era com eles.

2- Israel abençoa os filhos de José. Em certa ocasião, José foi visitar seu pai e levou consigo seus dois filhos, Efraim e Manassés. O experimentado Israel contou ao filho o testemunho de suas experiências com Deus (Gn 48.1-4). O ancião abençoou seus netos com muitas bênçãos (Gn 48.13-16). Na mesma ocasião, Israel profetizou o aconteceria nos dias futuros: Deus levaria seus descendentes de volta para a terra de Canaã, pois o Egito não seria a morada definitiva deles (Gn 48.21). Ele estava já velho e sabia que morreria no Egito, mas tinha certeza de que o Senhor cumpriria a promessa de dar a seus filhos a terra prometida.

3- Israel abençoa seus filhos. Tendo chamado seus filhos, Israel deu sua benção a todos eles. Mencionou o nome de um a um, a iniciar de Rúben, depois Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, José e Benjamim. Ao abençoar Judá, profetizou que seus irmãos o louvariam e se curvariam diante dele. Também afirmou que os seus descendentes sempre governariam e as nações lhe entregariam presentes (Gn 49.8-10).

III- AUXÍLIO PEDAGÓGICO

Através do texto abaixo, compreenda melhor os conceitos centrais desse tópico e explique-os para seus alunos de forma didática. Benção – A raiz hebraica (brk) ocorre 415 vezes, destacando a importância da benção no pensamento do Antigo Testamento. A bênção de Jacó é profética: é tanto revelação como visão do pai para o futuro de seus filhos. O Theological Wordbook. of The Old Testament aponta que ‘benção’ significa ‘dotar com poder para o sucesso, prosperidade, fecundidade, longevidade, etc.’ Mais do que um desejo, ela era vista como uma real transferência de um dom ou poder especial por um pai ou alguém em autoridade. Contudo, na Escritura, o relacionamento com Deus é a fonte de poder daqueles que pronunciaram bênçãos aos outros.

– O cetro (Gn 49.10) – Esse verso é reconhecido como uma das mais antigas profecias messiânicas. Davi, de Judá, estabeleceu a linhagem real da qual Cristo veio. O cetro ‘não se arredará’ de Judá, como uma linhagem intacta dos descendentes de Davi estendida desde esse grande rei até Jesus, nascido cerca de mil anos mais tarde […]. De qualquer maneira, a clara referência é para Jesus, a quem toda autoridade pertence no céu e na terra (cf. Ez 21.25-27; Ap 19.16)’’ (RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.49).

CONCLUSÃO

O perdão de José foi uma demonstração de sua confiança em Deus. Ele sabia que o ódio só causa destruição. Assim, Deus providenciou, por meio de José, para Israel e toda a sua família, um bom lugar no Egito, onde puderam crescer e prosperar, até que se tornaram uma grande nação.

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VAMOS PRATICAR

1- Complete os versículos a seguir:

a) “Deus disse: — Eu sou Deus, o Deus do seu pai. Não tenha medo de ir para o Egito, pois ali eu farei com que os seus descendentes se tornem uma grande nação” (Gênesis 46.3).
b)José mandou aprontar o seu carro e foi para Gosém a fim de se encontrar com o pai. Quando se encontraram, José o abraçou e chorou abraçado com ele por muito tempo” (Gênesis 46.29).
c) “Então José ‘foi dar a notícia ao rei. Ele disse: — O meu pai e os meus irmãos vieram da terra de Canaã e estão na região de Gosém com as suas ovelhas e cabras, o seu gado e tudo o que têm” (Gênesis 47.1).
d) “Os israelitas ficaram vivendo no Egito, na região de Gosém, onde compraram terras e tiveram muitos filhos” (Gênesis 47.27).

Pense Nisso

Devemos demonstrar na prática como fomos transformados pelo Senhor Jesus. Assim como José, devemos exercer o perdão mesmo diante das mais dolorosas situações. Ao final, este caminho de obediência será sempre abençoado por Deus.

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