EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 2° Trimestre De 2025 | TEMA: GÁLATAS E EFÉSIOS – A Verdadeira Liberdade e a Unidade do Corpo de Cristo | Escola Biblica Dominical | Lição 12: Efésios 6.1 a 9 – A Relação entre Filhos e Pais, Patrões e Empregados
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Efésios 6.1 a 9 há 9 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, Efésios 6.1-9 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Nos versos iniciais do capítulo 6, o apóstolo Paulo aborda os relacionamentos familiares e profissionais sob a perspectiva do Evangelho. As instruções dadas à Igreja de Éfeso continuam relevantes para a construção de lares e ambientes de trabalho saudáveis e alinhados à vontade de Deus. Reforce com os alunos a importância da obediência e honra no contexto familiar, conforme ensinado por Paulo, e incentive-os a aplicarem esses princípios em seus lares. Ao abordar a relação entre servos e senhores, façam a ponte com o ambiente profissional atual, explicando que o respeito e a justiça devem ser praticados por todos os envolvidos.
Por fim, destaque que a verdadeira harmonia e justiça nos relacionamentos surgem quando vivemos segundo os princípios do Evangelho. Boa aula!
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OBJETIVOS
Compreender a importância da obediência e da honra nas relações familiares.
Reconhecer o papel de pais e líderes como responsáveis por exercer autoridade com amor e equilíbrio.
Aplicar os princípios de respeito e justiça nas relações familiares e profissionais, refletindo o caráter cristão.
PARA COMEÇAR A AULA
Para iniciar a aula de forma envolvente, proponha uma breve dinâmica: pergunte à turma: “Quais atitudes podem fortalecer os relacionamentos familiares e profissionais?”. Utilize as respostas para introduzir o texto de Efésios 6.1-9, destacando como Paulo apresenta orientações práticas para a harmonia nesses relacionamentos. Conclua explicando que a lição mostrará como os princípios do Evangelho moldam nossa conduta em casa e no trabalho.
LEITURA ADICIONAL
Na epístola aos Efésios (6:4), o texto exorta que “[…] Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor”. Genebra, no comentário deste texto, é contundente ao expandir esse entendimento, lecionando que a carta enfatiza a responsabilidade e a autoridade dos pais, pois esses estão incumbidos de cuidar da mente, das emoções e do corpo de seus filhos. Por sua vez, Dake destaca, neste verso, dois mandamentos para os pais, para que não provoquem a ira de seus filhos, evitando a raiva, a aspereza e a crueldade, porquanto pais cruéis normalmente geram filhos rebeldes. Assim, que haja correção e não punição, porque punição vem do princípio da vingança e a correção vem do princípio do amor. A admoestação contida no texto da carta aos Efésios (6:4) vibra ressonante na epístola aos Colossenses (3:20-21) “[…] Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem”. De fato, disciplina é fundamental dentro do lar, mas esta não pode ser exercida por regras e comandos desnecessários, bem como contínuas correções, causando desânimo nos filhos. As Escrituras devem ser o fundamento da instrução e do ensino das crianças, semeando princípios bíblicos que servirão de padrão para expressar o caráter do Criador na família, na comunidade e na nação. Portanto, os cristãos devem caminhar confrontando a sabedoria deste mundo com as verdades extraídas das Escrituras, manifestadas por uma cultura de paz, pureza, misericórdia, justiça e alegria. De fato, as Escrituras convocam os pais cristãos a um padrão diferente dos valores da sociedade de hoje, um modelo segundo os valores contidos em suas páginas. Assim, Foulkes alerta que o maior dever dos pais consiste em criar os seus filhos na disciplina e na admoestação contida nas Escrituras.
Livro: Ensino, formação e proteção de crianças e adolescentes: Diretrizes para a Igreja. (FARIAS, Wladimir. São Paulo: Recriar, 2022, p. 36).
Texto Áureo
“Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa).” Ef 6.2
Leitura Bíblica Com Todos
Verdade Prática
Devemos viver de modo a glorificar a Deus, promovendo harmonia e respeito mútuo em todas as esferas da vida, incluindo as relações entre filhos e pais, patrões e funcionários.
INTRODUÇÃO
I- A BÊNÇÃO DE SER FILHO 6.1-3
1- A importância da obediência 6.1
2- Honrar pai e mãe 6.2
3- A bênção da vida feliz e longa 6.3
II- PAIS SÁBIOS E EQUILIBRADOS 6.4
1-Não provocar ira aos filhos 6.4a
2- A disciplina amorosa 6.4b
3- Admoestação do Senhor 6.4c
III- SERVOS E SENHORES EF 6.5-9
1- Orientações aos servos 6.5
2- Servindo como ao Senhor 6.7
3-Orientações aos patrões 6.9
APLICAÇÃO PESSOAL
INTRODUÇÃO
Em Efésios 6.1-9, Paulo continua a dar instruções sobre como viver de forma digna do chamado cristão, aplicando os princípios do Evangelho às relações cotidianas. O apóstolo destaca primeiramente os deveres de filhos e pais e, em seguida, aborda as relações entre servos e senhores, promovendo os valores da igualdade e da justiça, pois todos servem ao mesmo Senhor nos céus.
I- A BÊNÇÃO DE SER FILHO (6.1-3)
Efésios 6.1-3 aponta para a importância da ordem divina no lar e seu impacto duradouro na vida dos filhos, dos pais e da sociedade como um todo.
1- A importância da obediência (6.1) Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
Essa exortação reflete a centralidade da família como instituição criada por Deus para a geração, formação e proteção dos seres humanos. A obediência, no contexto bíblico, não é apenas uma submissão cega, mas um reflexo de respeito e reconhecimento da autoridade dada por Deus aos pais. A expressão “no Senhor” indica que essa obediência deve estar alinhada com os princípios de Deus, ou seja, os pais também devem liderar de forma justa e piedosa. Esse mandamento transcende culturas e tempos, pois visa manter a harmonia e o bom funcionamento das relações familiares, que são a base de uma sociedade saudável. A obediência no lar serve também como aprendizado para que os filhos entendam a importância de respeitar outras pessoas, autoridades e, acima de tudo, a Deus. É grande a importância da obediência no contexto familiar.
2- Honrar pai e mãe (6.2) Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa).
Ser filho ou filha é um privilégio que traz responsabilidades, e uma delas é honrar pai e mãe. O apóstolo Paulo reforça o quinto mandamento: “Honra teu pai e tua mãe.” A honra vai além da obediência, envolvendo respeito, cuidado e gratidão. Essa atitude não se limita à infância, mas deve acompanhar o indivíduo por toda a vida, mesmo após alcançar a independência. Honrar os pais é uma demonstração de fidelidade a Deus, que valoriza as relações familiares como essenciais para a estabilidade e prosperidade da sociedade. Essa honra se manifesta tanto no comportamento quanto em ações práticas, como o cuidado com os pais na velhice, a gratidão e o reconhecimento, pelos filhos, de seu papel em sua formação e de todos os esforços empregados para esse fim.
3- A bênção da vida feliz e longa (6.3) Para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.
A promessa de “vida longa e bem-sucedida” para os filhos que obedecem e honram seus pais é um testemunho do cuidado de Deus em nossas relações familiares. Essa bênção não se limita à longevidade física, mas inclui uma vida rica em significado, cheia de paz, alegria e realização. Ao seguir os conselhos dos pais e agir com respeito, os filhos evitam muitos erros que poderiam trazer sofrimento. Além disso, um lar onde há obediência e honra se torna um lugar de amor e segurança, refletindo os propósitos de Deus para a família. Ser filho ou filha é, portanto, uma oportunidade única de experimentar o cuidado divino e aprender a depender de Sua orientação. A obediência e a honra abrem as portas para bênçãos duradouras, tanto no âmbito familiar quanto espiritual. Assim, ser filho ou filha é um chamado especial para viver em amor e experimentar as promessas de Deus. Além disso, a obediência e o respeito cultivam um ambiente familiar saudável, no qual o amor e o cuidado são promovidos. Essa dinâmica reflete o relacionamento que Deus deseja ter com Seus filhos espirituais, fundado em amor, respeito e confiança.
II- PAIS SÁBIOS E EQUILIBRADOS (6.4)
Efésios 6.4 destaca o papel central dos pais na criação dos filhos, sublinhando a responsabilidade espiritual e emocional que possuem. Os pais devem cumprir essa missão exercendo autoridade com amor, orientando e disciplinando os filhos de maneira justa, construtiva e respeitosa. Isso não significa ausência de correção, mas sim a prática de um cuidado equilibrado. O objetivo é criar um ambiente no qual os filhos se sintam amados e respeitados, aprendendo a obedecer e a desenvolver maturidade espiritual e emocional.
1- Não provocar ira aos filhos (6.4a) E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira…
Isto significa que os pais devem evitar atitudes ou comportamentos que causem frustração, ressentimento ou raiva nos filhos. Esse mandamento reflete o cuidado que os pais devem ter em sua abordagem com os filhos, evitando práticas que desmotivam, machuquem emocionalmente ou minem a confiança e o respeito mútuo. Eis alguns exemplos de como os pais podem provocar a ira e que devem ser
a) Autoritarismo extremo. Regras rígidas ou disciplina sem explicação podem gerar ressentimento;
b) Falta de sensibilidade. Ignorar as necessidades emocionais dos filhos, desvalorizar seus sentimentos ou ridicularizá-los pode criar mágoas profundas;
c) Inconsistência. Prometer algo e não cumprir, ou aplicar punições imprevisíveis, cria insegurança e irritação;
d) Comparações negativas. Comparar os filhos com outras pessoas ou com irmãos pode ferir sua autoestima e provocar inveja ou raiva.
2- A disciplina amorosa (6.4b) …mas criai-os na disciplina…
A instrução de criar os filhos na disciplina, indica que a disciplina não é mera punição, mas um ato de amor que visa corrigir e orientar. Na perspectiva bíblica, disciplina significa educar os filhos para viverem em conformidade com os bons princípios, ajudando-os a desenvolver caráter, autocontrole e responsabilidade. Esse processo exige paciência e coerência, evitando extremos como permissividade ou severidade excessiva. Quando feita com sabedoria e empatia, a disciplina ajuda os filhos a compreenderem os valores de respeito, obediência, preparando-os para uma vida plena e também alinhada com a vontade e temor a Deus, que é a fonte de toda sabedoria.
3- Admoestação do Senhor (6.4c) …e na admoestação do Senhor.
Ao instruir os pais a criar os filhos “na admoestação do Senhor”, Paulo enfatiza a importância de integrar os ensinamentos de Deus no cotidiano da família. Isso envolve transmitir valores espirituais, ensinar os filhos a discernirem entre o certo e o errado à luz das Escrituras, compartilhar a Palavra de Deus e incentivar uma relação pessoal com Cristo. A educação espiritual começa no lar e é reforçada pelo exemplo dos pais. Essa orientação reflete o equilíbrio necessário entre autoridade e amor, criando um ambiente saudável para o crescimento social, emocional e espiritual. Pais devem liderar suas famílias com paciência e sabedoria, reconhecendo que suas atitudes moldam não apenas o comportamento dos filhos, mas também sua percepção de Deus como Pai. A centralidade de Deus na educação familiar não apenas fortalece os laços familiares, mas também prepara os filhos para viverem como testemunhas fiéis do Evangelho no mundo.
III- SERVOS E SENHORES (Ef 6.5-9)
A escravidão era uma triste realidade em todo o mundo romano. Uma vez que as famílias cristãs também possuíam escravos, o apóstolo traz orientações no sentido de disciplinar essa relação, agora, sob o prisma do amor cristão.
1- Orientações aos servos (6.5) Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo.
O fundamental neste texto é a sinceridade do trabalhador no exercício de suas funções. Muitos escravos faziam parte da comunidade cristã, assim como seus senhores. Paulo os exorta a trabalhar com sinceridade como se o serviço estivesse sendo prestado a Deus (6.6). Os servos são exortados a evitarem o “serviço à vista”, ou seja, o trabalho que visa apenas impressionar ou agradar quando há supervisão. O mesmo deve ocorrer hoje com os empregados. O bom funcionário deve orar pelos seus patrões e pela empresa, não falar mal, nem agir com desonestidade em benefício próprio. Esse ensino desafia a mentalidade comum de buscar a aprovação humana, incentivando uma ética de trabalho fundada na devoção e na fidelidade a Deus. Isso nos revela um princípio espiritual profundo: todo trabalho, mesmo sob autoridade humana, deve ser realizado como serviço ao Senhor.
2- Servindo como ao Senhor (6.7) Servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens.
Paulo ensina que os empregados sirvam aos seus patrões de boa vontade, como se estivessem servindo a Cristo. Em última instância, servir a Cristo, e não aos homens. Receberemos nossa recompensa de Cristo, ainda que os homens não nos recompensem. Todo o bem que você fizer voltará a você (6.8). O nosso Deus é galardoador. Também todo o mal que você fizer voltará a você. Essa regra da “colheita” funciona também em relação aos patrões no trato com servos, pois Deus não faz acepção de pessoas. Esse ensinamento reflete uma espiritualidade prática, onde o cristão demonstra sua fé no ambiente de trabalho, reconhecendo que sua devoção a Cristo é o que verdadeiramente dá sentido às suas ações.
3- Orientações aos patrões (6.9) E vós, senhores, de igual modo procedemos para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso, está nos céus e que para com ele não há acepção de pessoas.
Ao tratar dos senhores, Paulo dá uma orientação revolucionária para a época: eles devem tratar seus servos com respeito e justiça, abandonando as ameaças. Essa instrução reflete o impacto transformador do Evangelho nas relações humanas, ao subverter estruturas hierárquicas opressivas e promover uma liderança baseada na compaixão e na responsabilidade. Os senhores cristãos são lembrados de que também têm um Senhor nos céus, que não faz acepção de pessoas. Isso significa que, diante de Deus, não há superioridade de posição ou status; todos serão julgados pela mesma medida. Essa verdade desafia qualquer atitude de arrogância ou abuso de poder, encorajando uma liderança que reflete o caráter de Cristo e demonstra que a fé cristã não apenas transforma a vida pessoal, mas também as estruturas sociais. Deus é o verdadeiro Senhor sobre tudo e todos, independentemente de posições sociais ou hierárquicas. Essa verdade desafia os cristãos a praticar equidade e humanidade em suas relações, especialmente quando ocupam posições de poder.
APLICAÇÃO PESSOAL
Somos desafiados a criar um ambiente de relações saudáveis, onde os filhos se sintam amados e respeitados, aprendendo a obedecer e a honrar seus pais.
RESPONDA
Marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.
(V) O pilar da relação de um bom filho e os pais é a obediência.
(F) Escravidão é prática aceitável no mundo inteiro.
(V) Os pais devem exercer sua autoridade com amor, evitando provocar ira nos filhos.
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