Lição 13: 1 Coríntios 16 – Planos e Saudação Final | 2° Trimestre de 2023 | EBD PECC

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 2° Trimestre De 2023 | TEMA: 1 CORÍNTIOS – Façam tudo com Amor, Decência e Ordem | Escola Biblica Dominical | Lição 13: 1 Coríntios 16 – Planos e Saudação Final

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em 1 Coríntios 16 há 24 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, 1 Coríntios 16.1-24 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Parabéns, inestimável professor! Chegamos à última lição de mais um trimestre. Conclua esta revista, percebendo que o Capítulo 16 do texto em estudo sucede a uma orientação sobre morte e ressurreição Mas, de repente, Paulo trocou de assunto e começou a falar em dinheiro, o que mostra que tantos assuntos escatológicos, a exemplo da última lição, bem como assuntos sobre dons e tantos outros tratados nesta revista, são tão importantes quanto contribuição. Paulo trabalhava para não ser um peso as igrejas, no entanto ele nunca foi relutante em falar a respeito de ofertas para atender às necessidades da obra e do povo de Deus.

OBJETIVOS

Entender o valor da caridade entre os irmãos.
Saber que o Evangelho genuíno pode “abrir portas” e gerar contenda com o inferno.
Incentivar a prática dos valores cristãos como: amor, igualdade e renúncia.

PARA COMEÇAR A AULA

Começamos e vamos terminar estas lições interrogando a nossa classe! Pergunte: Quem já desejou que Deus abençoasse os projetos da igreja local? Pergunte também: É melhor dizer: “Deus abençoe” ou “Deus me use para abençoar sua obra”? Deus é espírito, e quando ele quer abençoar algo, comumente, Ele escolhe um corpo e usa-o para ser um instrumento de bênçãos. Ou seja, Ele quer usar as nossas mãos ou nosso esforço para abençoar os projetos da Sua obra. As ofertas não se limitaram à Lei de Moisés, mas caminharam com a igreja primitiva e devem permanecer com a igreja até Jesus voltar.

LEITURA ADICIONAL

As comunidades cristãs são mantidas ao longo de gerações por uma sucessão de líderes semelhantes a Cristo. As instruções de Paulo a Timóteo em 2 Timóteo 2.2 (que ecoam Êx 18.21) indicam claramente que o processo de discipular, avaliar, incumbir e liberar novos líderes para trabalhar é o sistema correto de transmitir liderança e autoridade dentro da igreja de Cristo. Vemos outra imagem dessa realidade quando Paulo se despede dos presbíteros efésios em Atos 20.13-38. A fé cristã é um chamado para todas as épocas da vida; a opção de nos aposentarmos cedo de nosso trabalho cristão nunca será uma opção. Oliver Wendell Holmes Certa vez, Holmes afirmou: “Os homens não param de brincar porque envelhecem; eles envelhecem porque param de brincar”. O mesmo se aplica aos cristãos no tocante a seu chamado e a sua vocação: cristãos idosos não se afastam de sua missão e de seu propósito no reino porque estão cansados e deprimidos; ficam cansados e deprimidos quando se afastam de sua missão e de seu propósito no reino.
Livro: “1 Coríntios” (Preben Vang. Série Comentário Expositivo. Editora Vida Nova – SP, 2018, pág.235).

TEXTO ÁUREO

“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonil­mente, fortalecei-vos.” 1Co 16.13

Leitura Bíblica Para Estudo

1 Coríntios 16.1-24

Verdade Prática

Ser cristão é seguir as pegadas do Cristo ressurreto, confiando Nele que tem todo o poder nos céus e na terra.

INTRODUÇÃO
I- O VALOR DA SOLIDARIEDADE 1 Co 161-3
1-
Ajuda à igreja em Jerusalém 1Co 16.3
2– A urgência da ordem 1Co 16.1
3– O primeiro dia 1Co 16.2
II- OS PLANOS DE PAULO 1Co 16.4-12
1
– Irei, porém, ter convosco 1Co 16.5-6
2– Longo tempo em Corinto e Éfeso Có 16,7-8
3– Uma porta grande se abriu 1Co 16.9
III- CONSELHOS FINAIS 1Co 16.13-24
1
– Vigiar e permanecer firme 1Co 16.13
2– Fazer tudo com amor 1Co 16.14
3– Ósculo santo e Maranata 1Co 16.20-24
APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – 1 Co 16.15
Terça – 1 Co 16.17
Quarta – 1 Co 16.18
Quinta – 1 Co 16.19
Sexta – 1 Co 16.23
Sábado – 1 Co 16.24
Hinos de Harpa: 449-107

INTRODUÇÃO

No capítulo anterior, 15, Paulo nos levou às regiões celestiais, falando sobre o arrebatamento e o que acontece com os que morrem primeiro, mas agora, saímos das nuvens e voltamos para a terra. No capítulo 16, o autor discorre sobre coisas muito práticas do dia a dia da igreja, e inicia falando sobre a coleta para os santos mais necessitados.

I- O VALOR DA SOLIDARIEDADE (1Co 16.1-3)

A comunidade dos discípulos de Jesus não pode deixar de lado questões relacionadas à obra de caridade. A ênfase na salvação de almas não pode servir como desculpa para fecharmos os olhos à realidade ao nosso redor, principalmente quando os nossos próprios irmãos na fé estão passando por necessidades. Um fator primordial a ser salientado é que a caridade pode não ter relevância na Salvação do homem, porém é um inequívoco resultado é uma verdadeira evidência da salvação e bom testemunho.

1- Ajuda à igreja em Jerusalém (1Co 16.3) E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que aprovardes.

O profeta Ágabo profetizou uma “grande fome por todo o mundo” (At 11.28). Ágabo era um profeta oriundo da região da Palestina que anteviu a perseguição e prisão de Paulo em Jerusalém (At 21.10-11). Esta fome foi registrada por historiadores como: Tácito, Suetônio e Flávio Josefo. Estes relataram que houve uma grande fome que assolou o leste do Me- diterrâneo, por volta de 40 d.C. Em meio a esse caos anunciado, Paulo ergue-se para incentivar os cristãos a realizar caridades e a serem solidários. Essa crise afetou grande parte das igrejas. Os irmãos menos afetados e que gozavam de melhores condições tinham o dever moral de ajudar os seus irmãos mais necessitados.

2- A urgência da ordem (1Co 16.1) Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.

Na terceira viagem missionária de Paulo, ele se empenhou em coletar o máximo de doações para ajudar os pobres da igreja- -mãe em Jerusalém. Nas igrejas formadas por Paulo, esse gesto estava amadurecendo, o valor da solidariedade entre os cristãos. A urgência era tamanha que Paulo não só pedia, ele praticamente ordena. Ele sabia e reconhecia o valor da caridade e da solidariedade cristã entre as igrejas em quaisquer circunstâncias, principalmente, neste caso, por se tratar da igreja em Jerusalém. Por isso, tinha urgência e incentivava todas as igrejas: Ásia Menor, Grécia e Macedônia. Ninguém era obrigado a participar e muito menos encorajado a dar mais do que podia. A exigência e o estímulo da coleta de doações entre os cristãos era um modo de equilibrar as deficiências econômicas entre os crentes em tempo de crise ou escassez (2Co 8.13-15). É por este motivo que o povo de Corinto estava sendo motivado a ajudar os mais necessitados.

3- O primeiro dia (1Co 16.2) No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.

Geralmente, no domingo, ou seja, o “primeiro dia da semana”, os fiéis se reuniam e entregavam suas ofertas como forma de agradecimento (At 20.7). Este dia era muito comemorado pelo acontecimento da ressurreição do Senhor. Por este e outros motivos, os cristãos daquela época se reuniam no primeiro dia da semana para adorar a Deus.. Vemos aqui uma nova característica da Igreja que crescia também, e predominantemente, entre os gentios. No início da Igreja, se reuniam no sábado, porque eram judeus que se converteram ao Evangelho, mas agora a adoração ganha um novo contorno, o principal culto era no domingo, por causa da ressurreição de Jesus neste dia. Paulo aproveita o ensejo para sensibilizar o coração dos fiéis a doarem generosamente, conforme a prosperidade de cada um (v. 2). Observemos que é proporcional ao que tinham, segundo a prosperidade dada por Deus a cada um, nada aquém ou além disso. Ele não queria que nenhuma “esforço de última hora” ou oferta mais sacrificial fosse feita após a sua chegada, preferiu recomendar que fossem se organizando antes e fazendo aos poucos para que quando chegasse, cada um já tivesse uma quantia para ajudar os necessitados em Jerusalém. Vemos também o cuidado e a transparência com a qual Paulo conduziria a oferta e a entregaria no destino certo, junto com pessoas confiáveis escolhidas pela própria igreja (v. 3,4).

II- OS PLANOS DE PAULO (1 Co 16,4-12)

1- Irei, porém, ter convosco (1.Co 16.5-6) Irei ter convosco por ocasião da minha passagem pela Macedônia, porque devo percorrer a Macedônia (16.5).

Paulo havia projetado que depois de passar pela Macedônia iria à cidade de Corinto. Almejava passar um longo tempo com os cristãos daquela cidade. Isso porque sabia da necessidade deste povo. Porém, Paulo sabia que esta visita só poderia ocorrer mediante uma ressalva: “se o Senhor permitir” (v. 7), demonstrando dependência total de Deus.

2- Longo tempo em Corinto e Éfeso (1Co 16.7-8) Porque não quero, agora, ver-vos apenas de passagem, pois espero permanecer convosco algum tempo, se o Senhor o permitir (16.7).

A estada de Paulo em Corinto foi um período longo de dezoito meses (At 18.10,11), só superado pelo tempo que ficou em Éfeso, onde o apóstolo se demorou por três anos (At 20.31). Logo, isto lhe proporcionou um ministério profícuo e a oportunidade de efetuar um grande trabalho, o qual prosperou fazendo de Corinto um dos mais importantes centros cristãos da igreja primitiva. Com os cristãos de Corinto, Paulo manteve uma das mais efusivas relações epistolares, destinando a eles pelo menos três epístolas, uma das quais nos é desconhecida (1Co 5.9). Foi em Corinto que Paulo escreveu a carta aos Romanos, e a 1″ e 2ª Tessalonicenses.

3- Uma porta grande se abriu ( 1Co 16.9) Porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversários.

“Uma porta grande” se refere aos grandes feitos de Deus através das viagens missionárias de Paulo, principalmente da terceira viagem (cf. At 19). Um destes feitos está registrado em Atos 19, quando Paulo impôs as mãos sobre alguns dos moradores de Éfeso e estes foram batizados no Espírito Santo e falaram em outras línguas (At 19.6). Como parte do povo de Éfeso aceitara a Cristo como salvador, houve uma grande revolta dos adoradores da deusa Diana. Os ourives fabricantes de imagens foram esses grandes adversários que se levantaram contra Paulo e o Evangelho de Jesus que estava sendo anunciado na cidade de Éfeso (At 19.8-41).

III- CONSELHOS FINAIS (1C0 16,13-24)

1- Vigiar e permanecer firme (1Co 16,13) Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos.

Paulo recomenda aos irmãos de Corinto que permanecessem vigilantes e firmes. Nos tempos bíblicos o termo vigiar tinha muita relevância. A expressão “vigiar” significa literalmente “manter a luz acesa”. Jesus afirma que somos “a luz do mundo” (Mt 5.14). E, nestes momentos difíceis, nos quais as trevas têm se alastrado por toda parte, temos que nos erguer como “luz”. O prêmio por andar na luz é não ser pego de surpresa no dia da volta do Senhor (1Ts 5.4; Mt 25.6-13). Outro conselho de Paulo foi para que o povo estivesse firme na fé. Alguns poderiam pensar: “Mas a fé não é algo abstrato? Como, pois, se firmar nela?”. Não é bem assim. “A fé é o firme fundamento” (Hb 11.1, ARC), e o seu fundamento é o próprio Jesus (1Co 3.11). É por isso que a fé, algumas vezes, manifesta-se como concreta, quando nossas ações demonstram nossa confiança Nele. Um exemplo disso ocorre quando Jesus vê os quatro homens que levavam um paralítico até Ele em Cafarnaum: “Vendo-lhes a fé” (Mc 2.5). Jesus viu a fé daqueles homens pela atitude que estavam tomando, ao levar o seu amigo doente até Ele. Será que, se Jesus olhar para as suas ações, poderá ver também a sua fé?

2- Fazer tudo com amor (1Co 16.14) Todos os vossos atos sejam feitos com amor.

O amor é parte fundamental para o serviço na obra do Senhor. Nenhum serviço para Deus deve ser realizado por imposição ou qualquer outra motivação que não seja amor. O próprio Paulo já havia falado que “se não tivesse amor”, nada aproveitaria. (1Co 13.1).

3- Ósculo santo e Maranata (1Co 16.20-24) Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo (16.20)

Nos dias atuais é comum saudarmos uns aos outros com aperto de mãos e abraços. Naqueles tempos, porém, o gesto comum de saudação era o “ósculo santo”, literalmente, um beijo no rosto. Esse exemplo foi referido por Jesus (Lc 7.45) e usado na parábola do “filho pródigo”. A Bíblia diz que o pai “correndo, o abraçou, e beijou” (Lc 15.20). Atualmente nós usamos o aperto de mãos, dizendo: “A paz do Senhor!”. “Se alguém não ama o Senhor, seja anátema. Maranata! A graça do Senhor Jesus seja convosco. O meu amor seja com todos vós, em Cristo Jesus” (v. 22,23). Nas últimas palavras de Paulo, ele emprega o termo “Maranata”. Este termo é de origem aramaica, e se traduz como: “O Senhor Vem”. Este termo está relacionado ao arrebatamento, o dia que Jesus virá para buscar a Sua igreja. Ao utilizar esta palavra, o apóstolo Paulo estava incentivando a igreja a viver uma vida de vigilância. O povo de Corinto não poderia viver uma vida descuidada e, ao mesmo tempo, esperar ser arrebatado e encontrar-se com o Senhor. Há grande semelhança entre o final desta carta e as últimas palavras da Bíblia, no Apocalipse: “Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20,21). E assim, Paulo conclui a carta, assinando-a com seu próprio punho, e afirmando: Maranata!, Ou seja: “Nós acreditamos que Jesus ressuscitou dentre os mortos e há de voltar”. Isto significa que o Evangelho mostra toda uma nova realidade de vitória sobre a morte e o pecado. Não é apenas um conselho moral ou uma receita de espiritualidade pessoal. É por causa da ressurreição de Jesus e da certeza da Sua vinda que temos razão para viver unidos como Igreja Dele, com integridade. Moral e sexual. É a fonte de energia para amar outras pessoas mais do que a nós mesmos e, em última análise, é a nossa vitória sobre o pecado e a morte. Juntos dizemos: Maranata! Vem, Senhor Jesus!

APLICAÇÃO PESSOAL

Somos incentivados a permanecer firmes em todo o tempo e, principalmente, quando a nossa fé e valores cristãos são desafiados a interagirmos com o mundo. Maranata! Vem, Senhor Jesus!

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RESPONDA

1) Para qual igreja Paulo ordenou a coleta de uma oferta em Corinto? R. A igreja em Jerusalém
2) Sob qual condição Paulo desejava visitar a Igreja em Corinto? R. Sob a permissão do Senhor.
3) O que significa o termo “Maranata”? R. O Senhor vem.

SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:

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