Lição 02: Lucas 2 – O Nascimento do Filho do Homem | 4° Trimestre de 2023 | EBD PECC

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2023 | TEMA: LUCAS – Evangelho do Filho do Homem | Escola Biblica Dominical | Lição 02: Lucas 2 – O Nascimento do Filho do Homem

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Lucas 2 há 52 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Lucas 2.1-24 (5 a 7min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
A Paz, professor(a)! Eis que chegou a salvação prometida, aleluia! Um nascimento cheio de significado, pois a simplicidade da manjedoura e dos pastores contrastava com o cântico dos anjos (Lc 2.13-14) como a mostrar que ali, humildemente, estava o verdadeiro Rei. Também Simeão cantou quando tomou nos braços o Salvador prometido durante séculos. Esta lição deve mostrar que para alguns o encontro com Jesus é súbito, quase incompreensível; para outros, um encontro esperado. Porém, não há ninguém que possa ser indiferente a Ele. Precisamos receber Jesus com a mesma alegria íntima de Simeão e Ana, certos de que Ele sempre vai nos surpreender como o fez junto aos doutores, no templo.

OBJETIVOS

Celebrar o nascimento do Salvador prometido.
Compreender que Jesus é Deus feito homem para nos salvar.
Compreender a simplicidade do nascimento de Jesus como um gesto de doação completa.

PARA COMEÇAR A AULA

Atualmente, os casais que esperam o nascimento de um filho costumam organizar pequenas festas de revelação do gênero do bebê. Em Israel já se sabia que a salvação prometida viria por um menino da descendência de Davi. Então, a simplicidade dos pastores e a grandiosidade do coral de anjos foram as senhas para descobrirem não o gênero, mas o amor de um rei acessível a todos e que veio para ensinar partilha e o cuidado com o outro.

LEITURA ADICIONAL

O propósito primordial deste primeiro parágrafo é preparar o palco para uma cena, o cântico angelical (vv. 13,14) e a visita dos pastores (VV. 15-20). Outro propósito, no entanto, é colocar o nascimento de Jesus no contexto ambiental do grande imperador romano César Augusto. Para Lucas, o significado da viagem a Belém (v. Miquéias 5:2) e da visita dos pastores (Ezequiel 34:23; 37:24) se encontram no contexto de Davi. Lucas redigiu seu registro de tal modo que, durante o reinado do grande rei terreno, César Augusto, o filho de José – homem da casa e da família de Davi (v. 4), o maior rei de Israel e pai do Messias nasceu. Belém era a cidade de Davi (v. 4), pelo que foi muito pertinente que seu filho messiânico nascesse ali também. Por que razão Maria teve de acompanhar José (v.5) constitui enigma para muitos comentaristas, visto que a presença dela para o devido registro não era necessária.

E claro que para os propósitos da narrativa de Lucas, marido e mulher devem ser mantidos juntos, pois, embora só José precise ir a Belém, é o nascimento de Jesus que deve acontecer na cidade de Davi, e é nessa ocasião que o cântico angelical e a visita dos pastores ocorrerão. A história dos pastores enseja outro testemunho celestial (i.e., o coro de anjos. vv. 13,14), fortalece a conexão entre Jesus e o rei Davi. Lembremo-nos de que Davi havia sido pastor de ovelhas (1 Samuel 16:11) e, em alguns dos salmos, muitos dos quais lhe são atribuídos, Davi refere-se a Deus como o nosso Pastor, e ao povo de Deus como ovelhas (Salmos 23:1; 28:9; 100:3). Livro: Novo Comentário Bíblico Contemporâneo (Craig A. Evans. Editora Vida, São Paulo, 1996, Pág. 46).

Texto Áureo

“E que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:11

Leitura Bíblica Para Estudo

Lucas 2.1-24

Verdade Prática

Jesus se fez Filho do Homem a fim de que os seres humanos pudessem ser filhos de Deus.

INTRODUÇÃO
I- O NASCIMENTO DE JESUS Lc 2.1-20
1-
O decreto de César Lc 2.1-3
2– O menino nasceu Lc 2.4-7
3– Os anjos e os pastores Lc 2.8-20
II- CIRCUNCISÃO E APRESENTAÇÃO Lc 221-38
1
– Consagração de Jesus Lc 2.21-24
2– O cântico de Simeão Lc 2.25-35
3– A profetisa Ana Lc 2.36-38
III- A INF NCIA DE JESUS Lc 2.39-52
1
– O regresso a Nazaré Lc 2.39-40
2– O menino entre os doutores Lc 2.41-50
3– E crescia Jesus Lc 2.51-52
APLICAÇÃO PESSOAL

Devocional Diário

Segunda – Lc 2.11
Terça – Lc 2.14
Quarta – Lc 2.20
Quinta – Lc 2.25
Sexta – Lc 2.26
Sábado – Lc 2.32
Hinos da Harpa: 481 – 120

INTRODUÇÃO

É bem possível que o capítulo 2 seja a parte mais conhecida e querida do Evangelho de Lucas. Ele permite entrever a infância de Cristo até os doze anos, pois o resto da infância e juventude é ocultada e não sabemos com precisão o que lhe ocorreu até os seus 30 anos, que é quando se supõe que o Filho do Homem inicia Seu ministério. Exceto o breve relato do nascimento de Jesus, abordado também por Mateus, todo o restante que sabemos acerca do tema é narrado com exclusividade por Lucas.

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I- O NASCIMENTO DE JESUS (Lc 2.1-20)

Jesus teve um nascimento humano e uma genealogia humana qualificando-se assim como perfeito mediador entre Deus e os seres humanos.

1- O decreto de César (Lc 2.1-3) Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. (2.1)

Lucas informa que nos dias próximos ao nascimento de Jesus, César Augusto publicou um decreto convocando todos ao recenseamento,. Recenseamento sugere o registro do nome de cada cidadão, de sua idade, posição social, do nome da esposa e dos filhos, do patrimônio e da renda com o objetivo de calcular os impostos. Deus usou esse censo para levar José e Maria a percorrer quase 130 Km (distância entre Nazaré e Belém), fazendo, assim, com que a profecia anunciada por Miquéias se cumprisse (Mq 5.2). Louvemos ao Senhor, pois Seus planos não podem ser frustrados!

2- O menino nasceu (Lc 2.4-7) E ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. (2.7)

De maneira singela, Lucas relata o episódio mais importante da história: o nascimento do Salvador. Esse fato ganha dramaticidade pela informação de que “não havia lugar para eles na hospedaria”. Segundo historiadores, as instalações que se ofereciam aos viajantes eram muito primitivas. Os viajantes levavam sua própria comida e tudo o que outorgava o hospedeiro era forragem para os animais e fogo para cozinhar O Filho do homem poderia vir em majestade real, nascer em um palácio com poder e autoridade, mas Ele se fez o mais pobre dos seres humanos, pois nasceu em um estábulo, envolto em faixas. O lugar era ao mesmo tempo o mais humilde e o mais sagrado, pois o Filho de Deus nascia em da Judéia, conforme o profeta havia predito. Este é o fato central de toda a História.

3- Os anjos e os pastores (Lc 2.8-20) Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor(2.8-9).

Era comum que o nascimento do filho de um rei fosse celebrado com festividades públicas, mas o anúncio do nascimento do Príncipe da Paz foi feito a um grupo de pastores, em meio à noite e de modo esplendoroso, por um anjo e corais celestiais. Os anjos não apareceram a orgulhosos fariseus, saduceus ou escribas, mas a humildes pastores. Uma das mais belas analogias usadas para mencionar Deus é a do pastor (Sl 23.1). Portanto, nada mais apropriado que o anúncio do nascimento do Cordeiro de Deus, o Bom Pastor, fosse, inicialmente, feito a pastores.

O anjo tranquilizou os pastores a fim de que pudessem escutar a mensagem. “Não temais” era a frase preferida de Jesus. Ele veio ao mundo dissipar o abatimento, o desânimo, o pessimismo e o medo. Ainda hoje, fala à alma perturbada: “Não temas!” O Evangelho ensina as pessoas a não terem medo; uma vez que lhes oferta razões para não temer: “Eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo. Lembremos ser o Evangelho acima de tudo as boas novas do perdão gratuito ofertado pela graça de Deus, trazendo “grande alegria” a todos os povos. É lastimável a ideia de que o Evangelho torna as pessoas tristes e sombrias. Cristo veio ao mundo para trazer a alegria de viver a vida abundante.

As hostes celestiais louvam a Deus cantando “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra v. 14) ao anunciar o Salvador do mundo que veio restaurar a paz e OS relacionamentos corrompidos pelo pecado, seja entre a humanidade e Deus, do indivíduo consigo mesmo e entre os seres humanos. Neste mundo confuso, Deus é glorificado e os Seus filhos têm paz no coração. Cumprem-se neles as palavras do coro angelical.

II- CIRCUNCISÃO E APRESENTAÇÃO (Lc 2.21-38)

Sobre a primeira infância de Jesus, há estes três importantes acontecimentos relatados com exclusividade por Lucas:
a) Sua circuncisão em Belém, aos 8 dias de idade, quando seu nome foi oficializado;
b) Sua apresentação no templo após os 40 dias de idade e
c) Os louvores de Simeão e Ana.

1- Consagração de Jesus (Lc 2.21-24) Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor. (2.22)

Fica claro que Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus, nasceu “sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei” e foi, portanto, sujeitado às exigências da Lei (Gl 4.4-5). Lucas detalha como José e Maria, judeus piedosos, cumpriram à risca o ritual de purificação da mulher após o parto, instituído em Levítico 12, bem como a ordenança de consagração dos primogênitos contida em Êxodo 13.2. O autor também dá realce à viagem dos pais de Jesus a fim de consagrá-lo ao Senhor. Ao chegarem ao Templo, são saudados por duas pessoas extraordinárias, os idosos e devotos Simeão e Ana, que fazem declarações proféticas acerca da criança.

2- O cântico de Simeão (Lc 2.25-35) Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo.. (2.28)

Estamos agora diante do último cântico narrado por Lucas sobre o nascimento de Jesus. Lucas é o único evangelista que apresenta a pessoa de Simeão, evidenciando que ele era justo no que tocava à Lei, devoto na forma de viver a religião, tinha um coração que estava voltado para as esperanças messiânicas e o Espírito Santo estava sobre ele. O louvor de Simeão evidencia que Jesus é a salvação para todos os povos (Lc 2.31-32). O texto é claro ao mostrar que a salvação em Jesus não é para uma só nação, mas sim para todas.

Portanto, significa uma transposição de barreiras culturais, sociais, políticas e econômicas em todos os seus âmbito, uma realidade que Lucas, no período de escrita do seu relato, já testemunhava ao acompanhar o apóstolo Paulo em seu ministério. Também evidencia a missão salvadora de Jesus a partir de Seu povo. Israel veria a glória no seu sentido mais claro quando reconhecesse o Filho de Deus em meio ao povo, mas a luz de Cristo irradiaria para todas as nações, a partir da Igreja.

Portanto, certamente o cântico de Simeão é, acima de tudo, uma revelação missionária. Por fim, o cântico de Simeão evidencia que a paz estava sendo renovada pela esperança do nascimento daquela criança que ele segurava em seus braços.

3- A profetisa Ana (Lc 2.36-38) Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara. (2.36)

Lucas agora acrescenta as ações de graças de outra representante da religião judaica. Nada mais se sabe a respeito dela senão aquilo que lemos nos versos 36 e 37. Não havia profeta algum durante séculos, de modo que é digno de nota que Deus levantará essa profetisa, a qual era descendente de um pequeno remanescente da tribo de Aser que conservou sua genealogia depois do exílio na Babilônia. Ana tinha sido casada durante sete anos e depois permaneceu viúva, contando já com oitenta e quatro anos por ocasião de seu encontro com Salvador.

O autor evidencia que Ana não deixava o templo, comparecendo constantemente nos atos religiosos, como jejuns e orações, práticas que podiam ser realizadas de maneira individual ou comunitária, indicando uma vida disciplinada. A atitude de Ana deixava transparecer o coração alegre e transbordante da profetisa, que não se continha, anunciando o Messias aos que aguardavam a Sua vinda. Que Deus nos dê um coração transbordante da Sua graça, como o de Ana.

III- A INFÂNCIA DE JESUS (Lc 2.39-52)

1- O regresso a Nazaré (Lc 2.39-40) Cumpridas todas as ordenanças segundo a Lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. (2.39)

Lucas completa essa parte da sua narrativa com a volta de José e Maria para Nazaré. O destaque é à infância de Jesus, apesar de não termos detalhes a respeito do seu desenvolvimento. O versículo 40 abrange um intervalo de doze anos em que o menino Jesus cresceu, fortaleceu-se em espírito e foi cheio de sabedoria, isto é, a graça de Deus estava sobre Ele. Jesus foi, ao mesmo tempo, Filho de Deus e Filho do Homem. Quando se dizia Filho de Deus, Jesus se referia à sua divindade. Quando se dizia Filho do Homem fazia referência à sua humanidade.

2- O menino entre os doutores (Lc 2.41-50) Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. (2.46)

Anualmente seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa, pois os judeus tinham a obrigação de comparecer a cada uma das grandes festas. Jesus sempre acompanhava seus pais e, em certo dia, depois de o terem perdido na festa, ele foi encontrado no templo ouvindo e fazendo perguntas acerca da Lei aos escribas ali reunidos. Nesta ocasião Jesus tinha doze anos, fato que pode ter conexão com a proximidade dos treze anos, idade em que os meninos judeus celebravam sua maioridade religiosa O fato de Jesus ter ficado para trás, sem que José e sua mãe o soubessem, indica que Jesus tinha convívio com amigos e parentes como um menino normal. Ao encontrá-lo, sua mãe lhe perguntou com uma leve censura por que Ihes tinha causado tanta aflição.

A sua resposta indica que ele já estava consciente de Sua missão divina: “Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?”(v. 49). Aos doze anos de idade, Jesus estava ciente que, portanto, condição de Filho de Deus e que, portanto, tinha uma missão a cumprir. Logo, nada mais natural que fosse Ele encontrado na casa do seu Pai, “assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os” (v. 46).

3- E crescia Jesus (Lc 2.51-52) E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. (2.52)

O menino Jesus cresceu fisicamente, mas também em espiritualidade e inteligência. Mesmo criança, Seu agir, Seu proceder e Seu falar eram sábios, bem refletidos e apropriados. Jesus tinha excelentes dons e era cheio de sabedoria, o que significava que desde cedo era temente a Deus e guardava Seus ensinamentos, na exata medida que Sua maturidade, ainda infantil, lhe permitia alcançar (Pv 1.7). O Filho de Deus cresceu como qualquer criança. Os versos 40 e 52, transmitem a mesma ideia e declaram que Jesus crescia espiritual, mental e fisicamente, fato comprovado pela visita ao templo. Fisicamente, era como um menino de doze anos, mas deixou atônitos os estudiosos pelos grandes conhecimentos demonstrados acerca das Escrituras. Espiritualmente, possuía o testemunho íntimo de que era o Filho De Deus – o Messias esperado.

APLICAÇÃO PESSOAL

O Filho de Deus, Criador e Sustentador de tudo veio ao mundo e sequer houve um lugar para ele na estalagem. Há lugar para Ele em sua vida?

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RESPONDA

1) A quem o coral angelical apareceu? R. A humildes pastores.
2) Sobre a primeira infância de Jesus há três importantes acontecimentos. Quais São eles? R. Circuncisão, apresentação e os cânticos de Simeão e Ana.
3) Quais foram os aspectos do crescimento de Jesus evidenciados em Lucas? R. Físico, social, mental e intelectual.

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