Lição 07: Êxodo 16 e 17 – O Maná e a Água da Rocha Ferida | 3° Trimestre De 2022 | EBD Revista PECC

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 3° Trimestre De 2022 | Tema: ÊXODO – LEVITICO: Libertação e Adoração | Escola Biblica Dominical | Lição 07: Êxodo 16 e 17 – O Maná e a Água da Rocha Ferida

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Êxodo 16 e 17 há 36 e 16 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Êxodo 16.32-17.16 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de es­tudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
A Paz, professor(a)! A lição de hoje nos ensina que Deus é infinitamente cuidadoso com os que a Ele se entregam sem duvidar. Tão grande cuidado pede em troca apenas a nossa fé. Devemos saber que quem vive debaixo da obediência ao governo de Deus não é oprimido, mas goza de segurança e paz. Homens que cultuam a si mesmos e rejeitam as regras divinas para seguirem suas próprias vontades, estão entregues a si mesmos. Felizes os que contam com a providência divina! Muitas vezes, nosso problema é sermos imediatistas, queremos tudo a nosso tempo. Essa atitude nos leva a acreditar que Deus não sabe o que fazer e que podemos fazer melhor sem Ele. Triste engano.

OBJETIVOS

Crer no sustento divino.
Evitar a murmuração.
Fazer do Senhor a nossa Bandeira

PARA COMEÇAR A AULA

Podemos começar com uma reflexão sobre a situação da igreja na sociedade. Ao contrário de outras organizações sociais, a igreja tem uma constituição divina, pois foi Jesus quem a instituiu. Isso significa que nossos braços devem estar elevados como os de Moisés. A nós não compete pegar em armas, como fazem os exércitos nacionais, mas confiar que se cumpra a vontade de Deus (Jo 18.10-11). Nossa batalha é espiritual, vigiemos para que não sejamos surpreendidos pelo inimigo.

LEITURA ADICIONAL

Eles deveriam recolher o maná a cada manhã. Aqui, ensina-nos:
Primeiro – a sermos prudentes e diligentes para provarmos comida para nós, nossas famílias e os que estão sob nossa responsabilidade; a trabalharmos tranquilos e comermos o nosso próprio pão, e não o pão do ócio ou do engano. A abundância por parte de Deus dá lugar ao dever do homem; já era assim na época em que chovia o maná. Eles não deviam comer até que o tivessem recolhido;
Segundo – a estarmos contentes com a suficiência. Aqueles que mais têm, têm somente alimento e vestes para si mesmos; aqueles que menos têm, geralmente têm estas coisas, de modo que aqueles que recolhem muito nada tem que sobre, e nada falta ao que junta pouco. Não há des­proporção entre um e outro quanta ao desfrutar as coisas desta vida, como existe na simples posse delas;
Terceiro – a confiar na providência divina; que durmam em paz mesmo que não tenham pão em suas tendas, nem em qualquer outra parte do acampamento, confiantes que Deus, no dia seguinte, lhes trará o pão cotidiano.

O povo estava mais seguro e a salvo confiando no armazém de Deus, do que no poder deles, e que o sustento que dEle viesse seria mais doce e fresco. Veja aqui quão néscio é desesperar-se para acumular riquezas. O maná que foi acumulado por alguns, que pensaram ser mais sábios e melhores administradores do que os seus vizinhos, e que quiseram abastecer-se para que não lhes faltasse no dia seguinte, ficou cheio de bichos e se decompôs. Aquilo que e ajuntada cobiçosamente e sem fé ficará completamente desperdiçada. Tais riquezas são corruptas (Tg 5.2,3).
Livro: Comentário bíblico de Matthew Henry (Editora CPAD, 2004).

Texto Áureo

“ E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos limites da terra de Canaã “ Êx 16.35

Leitura Bíblica Para Estudo

Êxodo 16.32 – 17.16

Verdade Prática

Na simbologia bíblica o deserto é sempre temporário, enquanto Canaã é eterna

INTRODUÇÃO
I- O MANÁ Êx 16.1-35
1-
Novas murmurações Êx 16.2
2– Comida em abundância Êx 16.12
3– O sustento espiritual Êx 16.35
II- ÁGUA DA ROCHA FERIDA Êx 17.1-7
1-
A orientação do Senhor Êx 11.1
2– Moises fere a rocha Êx 17.6
3– A rocha, um tipo de Cristo 1Co 10.3,4
III- VITÓRIA SOBRE OS AMALEQUITAS Êx 17.8-16
1
– Os amalequitas atacam Êx 17.8
2– Nossa batalha é espiritual Ex 11.11
3– O Senhor e a minha Bandeira Êx 17.15
APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Êxodo 18.1
Terça – Êxodo 18.8
Quarta – Êxodo 18.10
Quinta – Êxodo 18.21
Sexta – Êxodo 19.5
Sábado – Êxodo 19.16

Hinos da Harpa: 262-523

INTRODUÇÃO

Depois do tempo de refrigério nos oásis de Elim (15.27), o povo segue sua marcha e enfrenta mais provações. Nosso destino está além do conforto temporário que podemos desfrutar neste mundo. Abordaremos as lições de três episódios e suas relações com a obra de Cristo.

I- O MANÁ (Êx 16.1-35)

Novamente, o povo encontra-se em uma situação de vida ou morte. Desta vez, a ameaça de fome.

1- Novas murmurações (Êx 16.2) “Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto.”

Alguém disse que “murmurar é algo que não exige preparo, talento nem habilidade. Basta má vontade”. Dura verdade! O espírito de queixume e a incapacidade de cultivar gratidão nos impede de vermos as bênçãos à nossa volta e nos torna propensos a enxergar tudo sob uma ótica negativa. A murmuração, ao que parece, contagiou os demais. O alvo eram os líderes. Antes, murmuraram contra Moisés; depois Arão foi incluído (16.2). Se não for contida, a murmuração vai se intensificando e se ampliando. Mas, no fundo, o descontentamento era contra Deus. Murmurarão, no final das contas, e dizer: “Deus não sabe o que faz”.

No Egito eles também reclamavam e agora queriam voltar? Ficava claro que o problema não era o lugar, mas o coração do povo. Nada satisfaz um coração adoecido. Haviam saído do Egito fazia apenas um mês. Tinham saudades de quando estavam próximos das “panelas de carne” e do “pão a fartar”. A ingratidão os fez esquecer dos espancamentos, do trabalho forçado e do próprio clamor por libertação.

2- Comida em abundância (Êx 16.12) “Tenho ouvido as murmurações dos Filhos de Israel; dize-lhes: Ao crepúsculo da tarde, comereis carne, e, pela manhã, vos fartareis de pão, e sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus.”

Os israelitas também foram milagrosamente supridos de codornizes (Ex 16.13). Deus fez com que elas voassem a uma altura de aproximadamente 90 cm do chão, e eram facilmente apanhadas pelo povo. Tendo capturado uma grande quantidade, eles as salgaram e estenderam para secar ao redor de todo o acampamento (Nm 11.31,32). A palavra “maná” vem da pergunta que os israelitas fizeram no primeiro dia quando viram aquela substância no chão: “O que é isso?” (hebraico, manhu). Israel comeria desse pão celestial pelos próximos quarenta anos até entrar em Canaã (Js 5.11,12). Toda manhã, ao longo de quatro décadas, o povo, ao sair das suas tendas, deparava-se com o milagre do maná.

Eles poderiam dormir tranquilos, pois a cada manhã haveria o necessário para viverem. O maná aparecia em seis dos sete dias da semana e não poderia ser guardado por dois dias, exceto no sábado. Deus provê tudo o que necessitamos para nossa jornada física e espiritual. As instruções para colher o maná eram claras: um gômer por cabeça (cerca de 2 litros). Havia ainda o milagre do aumento ou da di­minuição porque nada sobrava para quem colhesse mais e nem faltava para quem colhesse pouco (16.18). O milagre do maná também está no controle da quantidade, ou seja, Deus enviava a quantidade suficiente para alimentar milhões de pessoas durante 40 anos e controlar sua dosagem e frequência, de modo que no sábado tal substância não poderia ser encontrada.

3- O sustento espiritual (Êx 16.35) “E comeram os Filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos limites da terra de Canaã.”

Além de sustentar fisicamente os israelitas, Deus enviou o maná para ensinar lições espirituais para eles e para nós. Não é difícil observar as conotações espirituais em torno do maná:
a) Ensinar que todos dependemos do sustento di­vino. Se alguém recusasse o mana, morreria de fome;
b) Ensinar o valor da confiança e da fé. O povo deveria saber que Deus é fiel;
c) Ensinar a importância da obediência. O envio do maná em seis dias e sua interrupção no sábado provaria se o povo era obediente aos mandamentos do Senhor (Êx 16.20,28);
d) Por último e mais importante: O maná era uma prévia de Jesus Cristo e sua obra. O próprio Senhor Jesus associou o maná a Sua pessoa (Jo 6.32).

Assim como o maná sustentou o povo no deserto, Jesus é aquele que nos sustenta. Nós somos o povo que se alimenta e vive do amor de Deus provado com o sacrifício de Cristo. Ele e o Pão vivo que desceu do céu; o maná de qualidade infinitamente superior, pois enquanto o primeiro mantinha o povo vivo na história, Jesus Cristo nos mantém vivas na eternidade. Nós ainda estamos na jornada rumo a Canaã Celestial. Não chegamos ainda, mas sabemos que não faltará o sustento.

II- ÁGUA DA ROCHA FERIDA (Êx 11.1-7)

Pelo fato de os israelitas terem contendido com Moisés, o lugar é chamado “Meribá” (contenda). Pelo fato de terem tentado ao Senhor, o lugar também é chamado de “Massa” (provação).

1- A orientação do Senhor (Êx 17.1) Tendo partido toda a congrega­ção dos Filhos de Israel do deserto de Sim, Fazendo suas paradas, segundo o mandamento do Senhor, acamparam-se em Refidim; então havia ali água para o povo beber.”

Deus intencionava não apenas levar o povo a um destino, mas forjar neles um caráter santo. As situações difíceis faziam parte da peregrinação deles como fazem da nossa rumo a Canaã celestial. O relato aponta que eles marchavam “segundo o mandamento do Senhor”, indicando a clara orientação divina da jornada. Então, concluímos que Refidim também fazia parte dos propósitos de Deus. Nossos “desertos” não são acidentais ou fortuitos, mas pedagógicos. São parte do plano de Deus para nós. A atitude de Israel não foi das melhores. Usou o episódio para desafiar a liderança de Moisés, demonstrando ingratidão e falta de fé. Israel era um povo lento para aprender. Será que somos diferentes?

2- Moises fere a rocha (Êx 17.6) “Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel.”

Esse episódio marcou negativamente a nação de Israel e é mencionada em outras passagens bíblicas. A expressão “Meribá” também traz o sentido de bate-boca podendo até conotar um conflito violento. Moisés, inclusive, temeu ser ape­drejado. É a mesma palavra usada em Gênesis 13.7 para a disputa entre os pastores do gado de Ló e de Abraão. Moisés diz que a atitude do povo é tentar o Senhor. O homem pecador se acha no direito de colocar Deus no banco dos réus. Achamos que Ele tem que se moldar ao que queremos. Expressões do tipo: “eu decreto” e coisas afins são uma vã tentativa de coagir Deus, assumindo o protagonismo.

3- A rocha, um tipo de Cristo ( 1Co 10.3,4) “Todos eles comeram de um só manjar espiritual e beberam da mesma Fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que as seguia. É a pedra era Cristo.”

Aquela rocha era um emblema da pessoa e obra de Jesus, nosso Sal­vador e doador da vida. Assim como a água, Cristo é essencial na vida. Sem Jesus, o que temos? Razões porque a rocha era uma figura de Cristo:
a) Um povo inteiro, embora indigno, saciou a sua sede mediante a graça de Deus (Tt 2.11);
b) A água era gratuita (Ef 2.8);
c) A água era abundante e sem limites (Jo 3.16);
d) A água estava próxima e de fácil acesso (Rm 10.8);
e) A única coisa que os israelitas precisavam fazer era exercer a vontade para beberem (Rm 10.13);
d) A rocha, assim como Cristo, precisou ser ferida para que dela manasse vida.

III- VITÓRIA SOBRE OS AMALEQUITAS (Êx 17.8-16)

Essa é a primeira batalha real e concreta que Israel vai participar após sair do Egito. Há grandes princípios aqui para nossas vidas.

1- Os amalequitas atacam (Êx 17.8) “Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim.”

Para entendermos melhor esse episódio é necessário complementarmos com o texto de Deuteronômio 25.17,18: “Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saías do Egito; como te veio ao encontro no caminho e te atacou na retaguarda todos os desfalecidos que iam após ti, quando estavas abatido e afadigado; e não temeu a Deus.”
Percebemos a covardia de Amaleque em esperar os israelitas passarem e atacar por trás derrubando os mais frágeis e retardatários. Ele vem eliminando os que ficaram atrás naquilo que vergonhosamente é conhecido como “tática das hienas”.

O texto diz que Amaleque não teve temor de Deus. Faltou-lhe compaixão. Israel não representava uma ameaça para eles. Faltou dignidade aos amalequitas. Eles sequer foram provocados, antes tomaram a iniciativa e vieram contra Israel. Amalequitas são inimigos cruéis. São aqueles que pisam os frágeis e atacam os debilitados. Representam pessoas sem temor, que tripudiam sobre os fragilizados. E aquele que fere o que já está ferido, que humi­lha o já humilhado, que pisa o que já está aos cacos. E aquele que ataca de surpresa pela retaguarda. Deus não gostou disso e jurou que Amale­que seria julgado um dia (Dt 25.19).

2- Nossa batalha é espiritual (Êx 17.11) “Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque.”

O êxodo e a caminhada de Israel pelo deserto simbolizam espiritualmente a caminhada do crente neste mundo e a peregrinação da Igreja. Eles saíram do Egito físico e nós saímos da escravidão espiritual. Como eles tiveram batalhas, nós também as temos, só que as batalhas de Israel eram físicas e as nossas, espirituais. Suas armas eram físicas, mas nossas são espirituais. Comentaristas sugerem que contra o Egito os israelitas não lutaram, pois o Egito representa a escravidão espiritual, estado em que não havia qualquer condição de se libertarem por suas próprias forças. Já a batalha contra Amaleque é diferente.

Deus quer envolver Israel. Até aqui Deus havia lutado por eles, agora Deus vai lutar com eles. As ma.as de Moises levantadas representam isso. Havia Josué e os soldados guerreando, mas havia também Moises no monte orando. Havia duas batalhas simultâneas acontecendo. Mãos erguidas falam de oração (SI 28.2; 1Tm 2.8). Mãos erguidas representam intercessão e dependência de Deus. Se Deus não estiver lutando conosco, seremos derrotados. Orar e isso. Orar é envolver Deus na batalha. Oração é uma arma que nos foi dada por Deus para nos ensinar a depender Dele.

3- O Senhor é a Minha Bandeira (Êx 17.15) “E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O Senhor É Minha Bandeira.”

Por que usamos bandeiras? Bandeira sugere identidade. É aquilo que somos. Tem a ver com aquilo que para nós é valioso, aquilo pelo que um povo estaria disposto a viver ou morrer. Qual a nossa bandeira como cristãos? Nós temos uma identidade com o povo de Deus. A bandeira é um símbolo que representa um povo. “Edificou um altar ao Senhor”. Moisés não construiu um monumento para si ou para Josué, muito menos para o exército de Israel. A glória da vitória pertencia ao Deus de Israel.

Quando fazemos do Senhor a nossa bandeira então vencemos qualquer obstáculo e seu nome será glorificado. Não foi uma vitória de um indivíduo ou de uma pessoa, a vitória era do povo de Deus. Josué não teria vencido sem Moisés, mas Moisés não poderia prevalecer sem o apoio de Arão e de Hur. Nossa bandeira é Cristo. E Ele que nos move e é por Ele que vivemos e morremos. Ele é o único que traz satisfação para nosso coração. Cristo e sua bandeira?

APLICAÇÃO PESSOAL

Mantenha-se firme na Rocha, que é Cristo. Ele tem poder para suprir nossas necessidades, sejam físicas ou espirituais. Somente ao lado Dele podemos prevalecer diante das adversidades e batalhas da vida.

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RESPONDA

1) Qual o significado do nome “maná” ? R. Maná significa ‘o que é isso?’
2) Cite uma razão porque a rocha era um emblema de Cristo? R. Saciou a sede do povo mediante a graça
3) Moisés não teria prevalecido sem o apoio de auxiliares no monte. Quem foram eles? R. Arão e Hur.

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