Lição 03: Jesus, Expressão Visível de Deus | 3° Trimestre de 2023 | EBD PECC

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 3° Trimestre De 2023 | TEMA: DOUTRINAS BIBLICAS – Fundamentos da Verdades | Escola Biblica Dominical | Lição 03: Jesus, Expressão Visível de Deus

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Nesta lição, consideraremos a doutrina sobre Jesus Cristo, o qual é o resplendor da glória eterna e a expressa imagem de Deus (Hb 1.3). Meditaremos sobre o tempo que Ele esteve neste mundo e como, por Seu intermédio, permitiu-nos conhecer o Pai. Jesus veio ao mundo para nos revelar como é Deus Pai: Seu caráter, amor, bondade etc. Ele é a representação visível do Pai, o qual é invisível, e incorpora as características naturais e morais de Deus. Através do milagre da encarnação, Ele tomou a natureza e a forma de um homem comum, embora tenha vivido de maneira inteiramente incomum. Ao assim fazer, Jesus deu expressão às qualidades de Deus, comunicando-as aos homens. Jesus afirmou: “Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo 14.9).

PALAVRAS-CHAVE

Ascensão • Mediador • Vicária

OBJETIVOS

Dar provas bíblicas sobre a deidade e a humanidade de Cristo.
Discutir sobre a natureza e o propósito da encarnação.
Identificar as obras de Cristo e a significação das mesmas.

PARA COMEÇAR A AULA

Indague aos alunos se alguma vez eles já ouviram alguém fazer o seguinte comentário a respeito de um filho muito parecido com o pai: “Ele é a cara do pai”. Mostre que pai e filho podem ser parecidos em suas ações ou na maneira de pensar; ou eles podem ter uma personalidade muito semelhante. Destaque que quando observamos uma criança, podemos perceber, de muitos modos, como ela se parece com seu pai. Introduza o assunto indicando que Jesus em tudo se parecia com o Pai, a ponto de dizer: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).

LEITURA COMPLEMENTAR

Razões da Encarnação – Devido o nosso estado Limitado, nunca seremos capazes de entender plenamente por que razão nosso Senhor tornou-se homem. O que poderia ter motivado o Filho de Deus a vir à terra, tornando-se parte de uma raça que havia caído no pecado, vendo-se cercado pela inveja e pelo ódio dos homens? Em primeiro lugar, Deus não poderia morrer. E era necessário que houvesse um sacrifício sem defeito, pelo pecado. Visto que a humanidade inteira compõem-se de indivíduos pecadores, Deus tornou-se carne a fim de prover o sacrifício perfeito, pagando a penalidade imposta ao pecado (Hb 2.9). Em segundo lugar, através da encarnação, Jesus revelou o Pai à humanidade, em toda a sua inatingível excelência e beleza espiritual (Jo 14.7-11). Em terceiro lugar; ao tornar-se homem, nosso Senhor nos forneceu um exemplo apropriado (1 Pe 2.21-25). Livro: “Doutrinas Fundamentais da Bíblia” (ICI, São Paulo, 2013, pág. 69).

TEXTO ÁUREO

“Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação’: Cl 1.15

VERDADE PRÁTICA

Jesus Cristo é a revelação visível do Deus invisível à humanidade

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Jo 1.14 Jesus é encarnação de Deus.
Terça – Lc 1.35 Jesus foi gerado pelo Espírito.
Quarta – Lc 22.70 Jesus declarou ser Filho de Deus.
Quinta – Rm 5.8 Jesus morreu pelos nossos pecados.
Sexta – At 5.30 Jesus foi ressuscitado por Deus.
Sábado – Ef 1.20 Jesus assentou-se à destra de Deus.
Hinos da Harpa: 244 – 400 – 410

LEITURA BÍBLICA

Colossenses 1.13-17
13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,
14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.
15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.

JESUS, EXPRESSÃO VISÍVEL DE DEUS
INTRODUÇÃO
I- A HUMANIDADE DE JESUS

1- Encarnação Jo 1.14
2- Genealogia Mt 1.1-17
3- Limitações Mt 13.35
II- A DEIDADE DE JESUS
1- Direitos Divinos Jo 5.23
2- Reivindicação Divina Lc 22.70
3- Atributos Morais 1 Pe 2.22
4- Atributos Naturais Mt 26.52-54
III- AS OBRAS DE JESUS
1- Morte Me 15.34
2- Ressurreição 1Co 15.5
3- Ascensão e Exaltação At 1.9
APLICAÇÃO PESSOAL

INTRODUÇÃO

Jesus veio ao mundo para revelar-nos o amor do Deus Pai. Ele é a representação visível do Deus invisível. Através do milagre da encarnação, Ele tomou a natureza e a forma de um homem. Desta forma, Jesus deu expressão às qualidades de Deus, comunicando-as aos homens: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9).

I- A HUMANIDADE DE JESUS

1- Encarnação. A encarnação refere-se à união da divindade com a humanidade na pessoa de Jesus Cristo. O Filho de Deus tornou-se homem com o propósito de nos salvar (Jo 1.14). Ele foi concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre de Maria. Mediante esse ato singular de criação Deus rompeu a cadeia da geração humana e produziu um ser sobrenatural (Lc 1.34,35). O Filho de Deus tornou-se carne (Fp 2.6-9). Ele fez isso a fim de prover a salvação para os homens, mediante a Sua própria morte (Gl 4.4). Não havia outra maneira pela qual Ele pudesse concretizar o Seu propósito salvífico. A encarnação possibilitou a reconciliação entre Deus e o homem. A humanidade de Jesus reveste-se de grande significação dentro do plano divino da salvação.

2- Genealogia. Os evangelhos de Mateus e Lucas traçam a árvore genealógica de Jesus. Mateus acompanha a Sua linhagem de volta até Davi, e daí retrocede até ao patriarca Abraão (Mt 1.1-17). Ele queria provar que Jesus era da linhagem de Davi e herdeiro do trono, Rei de Israel e também descendente de Abraão, Filho da Promessa e abençoador de todas as famílias da terra (Gn 22.17,18). Lucas acompanha a Linhagem de Jesus de volta até Adão (Lc 3.23-38). O propósito era enfatizar o fato da experiência humana de Jesus.

3- Limitações. Jesus desenvolveu-se e viveu física e men­talmente de acordo com as leis ordinárias do crescimento humano, como um membro normal da comunidade judaica (Mt 13.35; Lc 2.40). Sua aparência física era similar a de outros homens (Jo 10.33; Jo 19.5). Ele estava sujeito às limitações humanas:
a) Cansaço (Jo 4.6).
b) Fome (Mc 11.12).
c) Sede (Jo 19.28).
d) Tentações (Mt 4.1-11).
e) Emoções (Lc 22.42-44).
f) Dor (1Pe 4.1).
g) Morte (1 Co 15.3).

Seu desenvolvimento mental não resultou na instrução que Ele recebeu nas escolas dos Seus dias (Jo 7.15). Antes, resultou do treinamento que Ele recebeu da parte dos pais, da frequência regular a sinagoga (Lc 4.16), de visitas fiéis aos templos (Lc 2.41), do estudo fiel e da aplicação das Escrituras e da oração (Mc 1.35; Jo 4.32-34). Ele reivindica reiteradas vezes que foi ensinado pelo Pai (Jo 7.16; 8.28,47; 12.49;14.10,24; 15.15; 17.8).

II- A DEIDADE DE JESUS

Consideramos os fatos sobre a deidade de Cristo.

1- Direitos Divinos. Jesus exercia direitos divinos que pertencem somente a Deus.
a) Ele recebeu adoração. Como a adoração era proibida a qualquer outro deus, não deveria ser adorado pelos homens, se não fosse Deus (Êx 20.3-5; Mt 4.10; Jo 5.23).
b) Ele perdoou pecados, direito reservado a Deus (Mc 2.7).
c) Ele exercia o direito de doar a vida eterna (Jo 5.21,24).
d) Em três ocasiões, Jesus devolveu a vida às pessoas (Lc 7.11-17; 8.40-56; Jo 11.1-44).
e) Ele também exerceu o direito de julgar (Jo 5.22; Mt 25.31-46).

2- Reivindicação Divina. Ele declarou ser Filho de Deus (Lc 22.70,71; Jo 19.7). Apelou para que os Seus apóstolos aceitassem essas reivindicações (Jo 14.11). Disse aos judeus que Ele e o Pai eram um (Jo 10.30). Asseverou que a salvação vinha por intermédio Dele (Jo 10.9). Afirmou ser o único caminho de acesso ao Pai (Jo 14.6). Garantiu que ninguém pode fazer coisa alguma sem a Sua capacidade (Jo 15.5). Testificou acerca de Sua preexistência (Jo 8.58; 17.5). Instruiu os Seus dis­cipulos para que orassem em Seu nome (Jo 16.23). Enviou os discípulos e conferiu-lhes o poder de realizarem milagres (Lc 9.1,2).

3- Atributos morais. O caráter de Jesus deixava as pessoas admiradas em Sua atitude e conduta. Ele possuía os mesmos atributos morais e naturais de Deus Pai, dos quais destacamos especialmente:
a) Jesus viveu em santidade (1 Pe 2.22). Seus inimigos não puderam provar que Ele fosse culpado de qualquer pecado (Jo 8.46).
b) O amor também o distinguia. Nenhum ser humano viveu uma vida tão caracterizada pelo amor. Ele provou o Seu amor, em relação a pessoas de todos os níveis da sociedade humana, inclusive com os Seus inimigos (Lc 19.10; Mt 11.19; Le 23.34). O amor pelo Pai demonstrou o segredo da vida espiritual eficaz num íntimo relacionamento com Deus (Lc 22,39- 44). Orava de maneira regular e por longos períodos de tempo.

Outras vezes, levantava-se bem cedo pela manhã, a fim de orar (Mc 1.35). Por tudo isso, Seus discípulos tinham certeza da Sua divindade (Mt 16.16).

4- Atributos Naturais. Nos dias de Sua vivência terrestre, desistiu do direito de exercer de maneira independente as Suas características divinas (Fp 5.5-8). Ele preferiu, propositadamente, esvaziar-se de Seus poderes divinos e viver no poder do Espírito Santo. Assim, Ele dispunha de poderes para os quais poderia ter apelado, a fim de escapar da cruz; mas recusou-se a lançar mão dos mesmos (Mt 26.52-54).

Mas agora que a Sua missão terrena se cumpriu, retomou todas as Suas características divinas, a saber:
a) Ele é o poder e a sabedoria de Deus, e toda a plenitude de Deus (1 Co 1.24; Cl 1.19; 2.9).
b) Ele é Onipotente: Ele tem todo o poder (Mt 28.18). Todos os anjos, todas as autoridades, todos os poderes do Universo estão sujeitos ao Seu mando e autoridade (1 Pe 3.22).
c) Jesus é Onipresente: Ele está presente em todos os lugares (Ef 1.23). Ele cumprirá a promessa de estar conosco, mesmo quando alguns poucos dentre nós reúnem-se para adora-lo (Mt 18.20).
d) Jesus é Onisciente: Ele sabe todas as coisas (Jo 2.24,25; 16.30; 21.17). Em Cristo estão escondidos todos os mistérios e tesouros da sabedoria (Cl 2.2,3).
e) Jesus é o eterno Filho de Deus (Jo 1.1; 1 Jo 1.1). Ele sempre existiu e continuará existindo para sempre (Hb 1.11,12; 13.8).

III- AS OBRAS DE JESUS

As obras de Jesus são: Morte, Ressurreição, Ascensão e Exaltação.

1- Morte. A morte de Jesus Cristo foi diferente da morte de qualquer outro homem, a saber:
a) Sua morte foi inteiramente voluntária (Jo 10.18). Não foi imposta por ninguém, Ele aceitou a morte como a vontade do Pai, com vistas a salvação da humanidade.
b) Sua morte pagou a penalidade divina imposta ao nosso pecado de eterna separação de Deus (Rm 6.23). Jesus experimentou essa horrenda separação (Mc 15.34). Ele pagou o preço da nossa salvação e aplacou a ira de Deus ao permitir que a justiça caísse sobre Ele. Ao morrer como nosso substituto fez a expiação, nos deu o perdão e a restauração da harmonia com Deus (Rm 3.25,26).
c) Sua morte significa a nossa morte na vida diária, a crucificação do nosso próprio “eu” (Gl 2.20). É a morte de nossos dese­jos pecaminosos para vivermos uma vida santa que agrada ao Senhor (Rm 8.5-11).

2- Ressurreição. A obra de Cristo teria sido incompleta se Ele não tivesse ressuscitado (1Co 15.5). Esse fato marcou o término da Sua obra salvífica. Fez o cristia­nismo tornar-se distinto de todas as outras religiões e crenças. Nenhuma outra religião pode dizer que seu fundador deixou o túmulo vazio. Jesus venceu a morte! Nós o exaltamos como o nosso Salvador vivo.

E, Nele, temos herdado a vida eterna. Sem a ressurreição a morte de Jesus não teria a menor significação, pois foi através dela que mostrou a eficácia de Sua morte, sendo esta a pedra angular da fé cristã (Rm 4.25). Quando Deus o ressuscitou, mostrou que a Sua morte, como substituto do pecador, foi aceita (At 3.15; 5.30-32). Também, confirmou a deidade de Cristo e tornou-o nosso intercessor na presença de Deus (Rm 1.4; 8.34).

3- Ascensão e Exaltação. Cristo ascendeu ou retornou ao céu após quarenta dias de ministério, depois de Sua ressurreição (At 1.9). Esses eventos são o começo da exaltação do Senhor (At 2.32-35; 1Pe 3.22). Ele foi “elevado” a uma posição de honra e glória, a mão di­reita do Pai, que lhe cabia por direi­to (Ef 1.19-23). Agora, no céu, está presente em todos os lugares (Ef 4.10). Ele é o objeto ideal da adoração de todas as pessoas (1Co 1.2). Ele tem distribuído dons entre Seu povo (1Co 12.4-11). Ele derramou o Espírito Santo sobre o Seu povo (At 2.33). O Senhor levou consigo, para o céu, a Sua natureza humana (o Seu corpo humano glorificado) e, coma participou de nossas experiências humanas, também e o Sumo Sacerdote misericordioso e fiel (Hb 2.14-18; 4.14-16).

APLICAÇÃO PESSOAL

Jesus é infinitamente mais do que um profeta, humanista, sábio ou personalidade do passado. Ele e a revelação do Deus invisível, o Filho de Deus encarnado que morreu na cruz para a nossa salvação e ressuscitou como Rei da Glória.

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RESPONDA

1) Qual a expressão visível do Deus invisível? R. Jesus Cristo.
2) Cite uma prova da humanidade de Cristo. R. Suas limitações humanas: cansaço, fome e sede.
3) Mencione um benefício da ressurreição de Cristo. R. Prova que o Seu sacrifício foi aceito por Deus.

VOCABULÁRIO

Encarnação: Mistério pelo qual Deus se fez homem.
Genealogia: Lista com os nomes dos antepassados de um indivíduo e a indicação dos casamentos e das sucessivas gerações que o ligam a um ou mais ancestrais.
Atributo: Aquilo que é próprio de um ser.
Ascensão: Ato de ascender; subida, elevação.

SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:

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